tag:blogger.com,1999:blog-80552758366778202582024-03-14T11:43:52.609+00:00Sombra dos LivrosAlicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.comBlogger495125tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-1237063303392447582023-03-19T19:54:00.001+00:002023-03-20T12:22:24.268+00:00<p style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><p style="text-align: justify;"><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCC4TR0Hjv1sCKHnCgofmTPiGfZF55lDotjvBf9IZPJZyCjrd4d9KL5REh8zLTa5sz4HkAccR312WTZLmHw7FKUyx6seIpmhovmp2Twu2axV7CrSMH0jyX211u4IHfgy2zh9rZcqcudQ9wwtJ2VCBKufAPp6o7hRivgpq_ehu59j_GH6c3txy0_yTfDQ/s1080/Reviews%20(16).png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCC4TR0Hjv1sCKHnCgofmTPiGfZF55lDotjvBf9IZPJZyCjrd4d9KL5REh8zLTa5sz4HkAccR312WTZLmHw7FKUyx6seIpmhovmp2Twu2axV7CrSMH0jyX211u4IHfgy2zh9rZcqcudQ9wwtJ2VCBKufAPp6o7hRivgpq_ehu59j_GH6c3txy0_yTfDQ/w400-h400/Reviews%20(16).png" width="400" /></a></i></div><i><br /><span style="font-family: times;"><br /></span></i><p></p><p style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: times;">"Feyre, uma caçadora de dezanove anos, mata um lobo na floresta. Como consequência, uma criatura monstruosa aparece em busca de vingança e arrasta-a para uma terra encantada conhecida apenas através de lendas. Ali, porém, a sua prisão é um palácio magnífico e o seu carcereiro não é um monstro. Tamlin, o Grande Senhor da Corte da Primavera, trata-a como uma princesa.</span></i></p><p style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: times;">Durante a convivência forçada com ele, os sentimentos de Feyre passam de fria hostilidade a uma paixão que será vivida apesar das advertências. Mas há um mal antigo a corroer aquele reino e a espalhar-se para o dos mortais. Feyre terá de arranjar forma de o deter ou Tamlin e o seu mundo estarão condenados para sempre."</span></i></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"><b style="color: red; font-family: times; text-align: justify;">ATENÇÃO, ESTA REVIEW TEM UM SPOILER (devidamente assinalado).</b></p><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Confesso que estou com uma dificuldade extrema para escrever esta review, quem tem estado mais atento aos stories e destaques do instagram sabe que dei 2,5⭐ a este que é um dos títulos mais populares da actualidade. Antes de me matarem, deixem-me explicar. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Foi uma leitura entretida? Nem sempre mas, sim. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Era o que eu precisava? Parece que sim, ajudou-me a sair de uma espécie de ressaca literária.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">É um bom livro? Não.</span></div></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Comecemos pelo início, é assim que as coisas devem começar sempre. Tinham-me vendido o livro como um retelling da história pela qual tenho um carinho especial, "A Bela e o Monstro", e vai-se a ver o que encontro é uma miúda que faz de tudo para cuidar e alimentar um pai apático e imprestável e duas irmãs intragáveis e mal agradecidas. O que é que isto vos faz lembrar? A Cinderela. Pois.</span></div></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Em "A Bela e o Monstro" partimos da premissa de que existe uma maldição. O Príncipe é uma besta insensível e com um feitiozinho de treta e, para ver se aprende as regras do bom viver, ganha um frontispício a condizer com o carácter que demonstrou. Já a Bela, vai em socorro do pai, oferece-se para ficar no seu lugar, e acaba por ter que conseguir ver para lá do que é evidente e além das aparências. Talvez tenha sido esta a maior falha de Sarah J. Maas, só para lá do meio do livro é que o leitor fica a saber que há uma maldição. Antes disso, tudo é confuso e há coisas que acabam por não fazer sentido.</span></div></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Outra coisa que não resultou para mim foram os personagens. Não consegui criar uma relação mínima de empatia com nenhum. A Freyre por um lado, cuida da família e demonstra ter a força que falta ao pai e às irmãs, por outro lado é tão impulsiva e tão tontinha que só me apetecia abaná-la. Miúda, se estás numa terra estranha, com seres estranhos e onde, supostamente, não és bem-vinda, fazes o que te dizem e, de caminho calas a boca e ficas sossegada. Mas não, parecia as crianças que quando lhes dizemos "não faças isto" vão a correr fazê-lo sem pensar nas consequências. Já o suposto monstro e seu amigo nunca me pareceram monstruosos. Ambos bonitos, altos e espadaúdos (verdade que não lhes vemos a cara mas, do que se vê ou percebe, nada magoa a vista) e, um mais que o outro, cheios de paciência com a menina que apaparicam a toda a hora. Isto não colou de todo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">A personagem melhor conseguida e que ainda contribuiu para a minha alegria foi a rainha malvada, Amarantha, que com as suas maquinações e intriga política lá me conseguiu despertar o interesse. Se a autora se tivesse dedicado menos a romances de pacotilha e mais a explorar a parte da intriga política e a história do território, a coisa teria muito mais interesse. Ainda assim, falhou quando este personagem tão mau e complexo faz um enigma totalmente raso, com zero complexidade e permite a aproximação de Rhysand. A rainha má tinha que ser sempre má, sempre esperta e estar sempre 3 passos à frente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Outra coisa que me mexeu com o sistema nervoso foram as relações "amorosas" neste livro. Sempre ouvi dizer que era uma autora feminista e defensora das mulheres e depois todas as relações são super abusivas e, pior, a vitima gosta! What??? <b><span style="color: red;">SPOILER</span></b> (A sério, não me venham dizer que drogar uma pessoa todas as noites e obrigá-la a dançar praticamente nua em frente a um bando de rebarbados que, se a oportunidade se apresentar, a violariam é coisa que não faz mal nenhum e até se aceita porque é para a salvar. Sorry, mas, independentemente do resultado, isto é abuso.) <b><span style="color: red;">FIM DO SPOILER</span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Enfim, já percebi que no segundo volume a coisa tem ali umas reviravoltas mas, neste livro, houve coisas que me caíram muito mal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Devo acrescentar que achei o fim muito "felizes para sempre" e talvez a história merecesse uma coisa mais hardcore, ou sou eu que gostava que toda a narrativa tivesse ido outra direcção.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Por último, não posso deixar de referir que achei a escrita demasiado simples, insípida até, sem qualquer profundidade e nada que a caracterize por si só excepto o facto de ser demasiado repetitiva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Talvez acabe por ler o segundo volume, afinal de contas li isto super rápido e até fiquei curiosa para saber como é que a autora chega à situação que já sei que tem lugar nesse livro mas, ainda assim, não estou com pressa. A seu tempo, pode ser que aconteça.</span></div></div>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-69114809652894004252021-09-09T00:16:00.000+01:002021-09-09T00:16:29.825+01:00A Deadly Education - The Scholomance #1<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLYdwqcsJzvu7Fo7MMkfTp4h3x0kguli4euOJwLMs6759sWvMIZXuqQD7v13jOF27NblMouQWQtmiCZILIRAi-TbnF-yUU3Wnt4GI9615U0CFzzefXaUAkwMQgE_MB208rw9Xpyok85zXR/s1080/Sombra+dos+Livros+%25283%2529.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLYdwqcsJzvu7Fo7MMkfTp4h3x0kguli4euOJwLMs6759sWvMIZXuqQD7v13jOF27NblMouQWQtmiCZILIRAi-TbnF-yUU3Wnt4GI9615U0CFzzefXaUAkwMQgE_MB208rw9Xpyok85zXR/s320/Sombra+dos+Livros+%25283%2529.png" width="320" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Scholomance, mais que uma escola de magia, é uma obra de engenharia e poder que paira no vácuo e onde cada segundo é uma luta pela sobrevivência. Ali não há professores, a escola distribui as disciplinas e os trabalhos seguindo regras próprias que ninguém conhece e poucos conseguem sequer adivinhar; o perigo vem de, literalmente, todo o lado - a própria escola quer aniquilar todos os que nela residem; as alianças fazem-se em favor da raça ou da proveniência de cada um ou, caso não se faça parte de uma família pertencente a um enclave importante, em função das nossas capacidades mágicas e de sobrevivência. A cereja no topo do bolo? Para conseguir concluir os estudos com sucesso, temos que conseguir sair da escola travando uma luta desigual com um sem número de monstros e criaturas esfomeadas para quem não passamos de um belo petisco.</p><p style="text-align: justify;">O que vos parece? Quase o mesmo que o meu secundário. E, tal como me aconteceu naquela altura, os alunos estão ali porque não têm outra hipótese. No caso deles, fugir ao momento em que a escola os teletransporta para o seu interior, lutar por ficar em casa, é uma opção mais mortal que enfrentar o destino na escola.</p><p style="text-align: justify;">Confesso que nunca tinha lido Naomi Novik (<i><span style="font-size: x-small;">shame on me..</span></i>.) e, inicialmente, o que me fez continuar foi a voz da personagem principal. El, é irónica e sarcástica de uma maneira deliciosa e que me prendeu. Fez-me lembrar alguém de quem gosto muito. Depois, mais que as aventuras e os mistérios dos personagens foi a escola em si que me fez virar as páginas. Querer perceber o funcionamento de tudo, a engenharia e a filosofia da escola, o sistema de magia, o porquê de certas alianças, de alguns comportamentos, a magia de cada um e como funciona, de onde saem os monstros... É, de facto um "mundo" complexo em que a imaginação da autora comanda completamente e onde nada é realmente o que parece. </p><p style="text-align: justify;">O único ponto negativo e que realmente me travava o ritmo eram as explicações. São todas feitas pela El, já que o livro é narrado na primeira pessoa e são necessárias, é um facto mas... às vezes não era ali, não era aquele o momento. Estamos a meio de uma cena de acção, uma fuga, o que eu quero saber é por onde vão os personagens, se simplesmente fogem ou se usam algum truque ou subterfugio não é, de todo, o momento para me explicarem que personagem A tem <i>daddy issues</i> e que, por isso, talvez tenha havido uma certa dose de injustiça há 100 páginas atrás. Enfim, há explicações que têm que ser feitas para que possamos conhecer melhor s personagens e todo o entorno mas nem sempre são feitas no momento mais pertinente.</p><p style="text-align: justify;">Enquanto lia, fui-me deparando com comentários e opiniões que <b>acusavam a autora de racismo</b> e de xenofobia e afins por, por exemplo, a El se referir a alguns aluno como "Arabic Speaker" ou "Chinese speaker" ou por dizer que um determinado personagem tinha tido que cortar o cabelo rente como todos os outros porque uns monstrinhos quaisquer (<i><span style="font-size: x-small;">não me lembro o nome, eles são mesmo muitos, um verdadeiro exército!!</span></i>) terem feito um ninho nas tranças afro dela como o faziam sempre que alguém tinha o cabelo um bocadinho mais comprido. Ora... a autora desculpou-se pelo episódio das tranças, eu não o teria feito. Ficou bem claro para mim que as ditas criaturas se aninhavam em qualquer peruca. Por outro lado, os estudantes são muitas vezes tratados por "falante" de lingua x ou y não por uma questão de raça (a personagem principal sofre até, em alguns momentos da sua vida de racismo por ser meio inglesa e meio indiana) mas porque, <b>no meio daquela selvajaria e daquela luta insana pela sobrevivência, por estranho que pareça, falar línguas é um elemento crucial.</b> Das línguas que falamos depende o tipo e qualidade de feitiços (incluindo defensivos) a que podemos deitar a mão. Falar árabe não melhor nem pior que falar chinês, hindu ou sânscrito, é só diferente e pode fazer a diferença entre conseguir sair da escola ou morrer lá dentro.</p><div style="text-align: justify;">Tinha sido muito mais simples para a autora jogar pelo seguro e dar-nos uma escola inglesa ou francesa ou onde fosse, cheia de alunos ocidentais ou com uma educação ocidental e que fossem todos muito iguais. A autora arriscou. The Scholomance é a única escola de magia do mundo, para ali vão todos os adolescentes deste planeta com a mínima centelha de magia no sangue. <b>É um caldeirão de culturas, algumas em choque (inclusive no mesmo personagem), de egos, preconceitos e onde cada minuto e cada capacidade intelectual contam para nos livrar da morte. Scholomance é assim e é assim que é descrita.<br /></b>Muito sinceramente, não vi nada que tenha considerado racista ou propositadamente ofensivo a qualquer nível e acho a maioria dos comentários despropositados. Aliás, dúvido que muitos dos que criticam tenham, de facto, lido o livro - com olhos de ler e sem saltar frases, parágrafos ou capítulos. Parece-me mais um daqueles casos em que é fácil ir com a corrente e, claro, em qualquer circunstância da vida, se queres muito encontrar uma coisa vais vê-la mesmo que ela não esteja lá. </div><p style="text-align: justify;"><b>O melhor mesmo é lerem e julgarem por vós.</b> A mim foi um livro que me fez pensar em alguns temas importantes e até profundos, que me manteve entretida e que me despertou a curiosidade para saber como vai aquele leque de personagens desenvencilhar-se para sair da escola com vida (<span style="font-size: x-small;"><i>sinceramente, espero que a autora seja realista e mate uns quantos pelo caminho. Mas ainda a acusam de racismo por ter morto o B e não o C...</i></span>). Quando sair o próximo vou ler com certeza.</p><div class="" data-block="true" data-editor="8sinr" data-offset-key="frolr-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;"></div>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-88459661252244109852021-07-28T11:03:00.000+01:002021-07-28T11:03:08.643+01:00<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6A6Z0ylQTHFhUD8lgzfUrXXVdP-L-epRlzLb9DKWfpzHGCh8DUD8Vr28Qo8xeNzKti0crQikaNjydkhnXpkncRQJh_0PS5vwBQmoDqRj2Nzxss1y_3k5n3E3L8_nKSc8fM19JFbwTQh5/s1080/Sombra+dos+Livros+%25284%2529.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6A6Z0ylQTHFhUD8lgzfUrXXVdP-L-epRlzLb9DKWfpzHGCh8DUD8Vr28Qo8xeNzKti0crQikaNjydkhnXpkncRQJh_0PS5vwBQmoDqRj2Nzxss1y_3k5n3E3L8_nKSc8fM19JFbwTQh5/w320-h320/Sombra+dos+Livros+%25284%2529.png" width="320" /></a></div><span style="font-family: Arial;"><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 11pt;"> </span>Uma das regras mais básicas e que qualquer escritor de YA conhece é que <b>não há assuntos tabu</b>, <b>ou temáticas proibidas</b>. Os livros fazem-nos pensar, mostram-nos mundos que nos fazem pensar o mundo, oferecem-nos a capacidade de analisar criticamente e são fonte inesgotável de conhecimento, não devem, de todo, ser locais </span><span style="white-space: pre-wrap;">assépticos</span><span style="white-space: pre-wrap;"> e </span><span style="white-space: pre-wrap;">ideologicamente</span> <span style="white-space: pre-wrap;">higiénicos</span><span style="white-space: pre-wrap;"> mesmo que estejamos a falar de YA.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-2c52b421-7fff-c30d-e803-d4d9f0e04652"><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Tradicionalmente, pensamos que a literatura YA não deve abordar certos temas mas, na verdade, depois gostamos quando as discussões e as chamadas de atenção estão lá porque, não raro, os livros são as únicas fontes de informação que temos, a única forma de nos identificarmos e termos algumas referências em determinadas áreas. Quantos jovens não têm ninguém com quem desabafar os seus medos e problemas senão com os livros? É por isso que em YA não há temas proibidos. <b>Por muito mau que seja aquilo que queres abordar, 80% dos teus leitores já tiveram contacto com a problemática na vida real </b>e muitos deles vivem na pele muito, mas muito, piores experiências do que as que possas descrever.<b> A única coisa a ter em conta é o modo como se abordam essas temáticas</b> pois, embora todas elas sejam válidas, a forma como as expomos deve adequar-se à idade dos nossos protagonistas e, sobretudo, dos nossos leitores.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span> </span>E isto vem a propósito de quê? Na verdade, podia vir por vários motivos, desde o banir de clássicos um pouco por todo o mundo (</span><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #0b5394; font-size: x-small;">um dia destes discutimos isso com mais calma</span></span><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">) até o facto de actualmente um autor já não poder escrever o que quer, sem maldade ou intenções menos boas sem ser acusado (muitas vezes de forma descabida) de ser um ser humano menos bom e menos correcto que escreve apenas para magoar os outros. Mas… não é nada disso. A reflexão vem a propósito de um YA que li há uns tempos numa leitura conjunta e que me deixou desiludida, frustrada e chocada.<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-00296dd0-7fff-dc09-bc6b-0905b51d0b29"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Devo dizer que o grupo de leitura era constituído maioritariamente por raparigas, todas bem mais novas que eu, algumas com apenas 15 ou 16 anos, e que todas adoraram o livro a ponto de partirem, logo de seguida, para a leitura do 2º volume da trilogia. Este facto também me chocou bastante e deixou-me a pensar, mas já lá vamos…</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Ora, o livro em causa tem, para os que se preocupam com isso, uma cotação 3.96 no Goodreads e os que se lhe seguem têm notas mais altas, todos têm recebido críticas bastante positivas dos leitores. A coisa começa com uma personagem principal que é para lá de pão sem sal, totalmente dependente dos outros, facilmente manipulável e incapaz de pensar ou tomar decisões por si mesma. Logo aqui começa mal mas pensei que ia haver algum tipo de evolução, acontece que não. Aliás, mal nos apercebemos que a miúda não tem vontade própria, aparece um pai autoritário e abusador que quando uma filha faz algo que lhe desagrada castiga, com requintes de malvadez, a irmã e não a própria. <b>What?!? </b></span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">Não tenho nenhum problema em ler sobre castigo físico sempre que não seja gratuito e que essa descrição violenta leve a algum lado a nível de reflexão, que nos ensine algo ou que, de algum modo, enriqueça a história. Nada disso aconteceu aqui, era exercício de autoridade e violência sem qualquer justificação que se visse ao longo de toda a narrativa e que culmina num triste episódio de perseguição do pai à sua filha e subsequente entrega da miúda para ser violada. Sim, leram bem, sem mais nem menos o pai persegue a filha e acaba por a entregar, de modo perfeitamente consciente, a um crápula seu amigo para que este a viole. E foi aqui que a minha paciência acabou e eu estourei para depois ficar chocada por ter sido a única a não achar aquilo tudo escabroso. Mais a mais, todos estes episódios são totalmente injustificados e o livro passava lindamente sem eles (não ia ficar muito melhor mas....). E sim, a miúda lá se safa graças a uma poção mágica mas isso não justifica nem perdoa porque, pelo menos para mim (e pelos vistos só para mim), não é normal nem legitimo um pai oferecer a filha para ser violada e, na vida real, infelizmente, não há poções mágicas que nos salvem numa situação daquelas. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Sinceramente, não percebi de todo o que raios quis a autora transmitir com aqueles episódios e tampouco o que era suposto uma jovem adolescente aprender com os mesmos e é ai que reside o problema. Da literatura, <b>de TODA a literatura, devemos conseguir retirar algum tipo de ensinamentos</b>. A literatura YA tem um papel extremamente importante nesse campo pois é, por natureza, direccionada para um público que está a formar a sua personalidade, a cimentar as suas convicções e crenças e o facto de não haver temas tabu não isenta o autor de certas responsabilidades.</span></p></span><span id="docs-internal-guid-7314e6b1-7fff-f94d-96ad-3df86258dddc"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Fiquei chocada e triste com a maneira como as temáticas foram ali despejadas mas mais ainda por não ter havido muito quem contestasse, quem achasse que, mesmo a nível literário e como mero exercício intelectual, nada daquilo fazia sentido e era minimamente normal. Antes pelo contrário, foi aceite ou, em alguns casos, passou ao lado, despercebido e disfarçado no meio de um romance de cordel de 5ª categoria. Foi isso que mais me magoou e mais me fez pensar, <b>se não nos indignamos quando vemos violência e violação gratuitas na literatura, como se espera que haja empatia para nos insurgirmos contra este tipo de situações na vida real?</b> Alguma daquelas raparigas que leu comigo ficou tão chocada como eu e teve vergonha de dizer? Ou acham normal ter pais autoritários e abusadores?<b> As jovens de hoje, contrariamente ao que eu pensava, acham legítimo submeter-se à vontade de outrém sem estrebuchar?</b></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Enfim, não sei bem onde queria chegar com isto, foi um desabafo sobre um tema que me anda a incomodar. Bem sei que cada um lê o que quer, que os livros educam mas que em casa há trabalho que tem que ser feito por quem tem essa responsabilidade, que todos temos problemas a sério e que devemos saber relativizar, que na literatura há espaço para tudo (até para o mais escabroso) mas… <b>Os livros não são “só livros” e não contam “só histórias”</b> e mais do que ser incompreensível que um autor YA trate temas delicados como se nada fosse, dói-me que os jovens leiam e não questionem, não se insurjam. <b>A literatura sempre foi incómoda por tornar insubmissos os que lêem, por nos fazer questionar e contestar mas este caso mostrou-me que ou os valores estão a mudar, ou há muito quem leia sem ler.</b></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">Podem deixar a vossa opinião na caixa de comentários, por favor, porque gostava realmente de saber a vossa opinião sobre o tema e de discutir isto com alguém e... desculpem qualquer coisinha (</span><span style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: x-small;">sobretudo se a exposição da coisa foi um bocado atabalhoada ou confusa</span></span><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">).</span></span></p><div><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></span></div></span></div>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-83610715733071276472021-04-13T19:40:00.002+01:002021-04-13T19:42:24.621+01:00The Invisible Life of Addie LaRue<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHzpLg-yfSSzyskNRlxWi7NALjxDLP_Gi3nkyspXgAw9JNr1axlxLhuDvYGgRi1ASsmoxFTiUFSyPrRJEYvuAkAdbM1_NCRnc-8l5T5sRtbeykBMQe3dgerv1LYk1ik63s6mRaEdqKh0h/s475/Addie.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="303" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHzpLg-yfSSzyskNRlxWi7NALjxDLP_Gi3nkyspXgAw9JNr1axlxLhuDvYGgRi1ASsmoxFTiUFSyPrRJEYvuAkAdbM1_NCRnc-8l5T5sRtbeykBMQe3dgerv1LYk1ik63s6mRaEdqKh0h/w203-h320/Addie.jpg" width="203" /></a></div><div style="text-align: left;"><b> <span style="color: #783f04;">Título</span>:</b> The Invisible Life of Addie LaRue<br /><b><span style="color: #783f04;">Autor:</span></b> V.E. Schwab<br /><b><span style="color: #783f04;">Edição:</span></b> Titan Books para Illumicrate (ed. especial)<br /><b><span style="color: #783f04;">Nº de páginas</span>:</b> 454</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;">Sinopse:</span></b> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>FRANCE, 1714</i></div><div style="text-align: justify;"><i>A desperate woman makes a desperate deal in the dark - a bargain to live forever but be remembered by none.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>So begins the invisible life of Addie LaRue, shadow muse to artists throughout history, forgotten friend, confidante and lover, slipping away with the morning light. Addie passes through lives, desperate only to leave a trace of herself. Until the day she walks back into a small bookshop in Manhattan and meets Henry, who remembers her.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>After 300 years Addie's life is restarting, but the devil never plays fair. As Henry and Addie's lives start to intertwine, they must face the consequences of the decisions they've made and the prices to be paid.</i></div><div style="text-align: justify;">The Invisible Life of Addie LaRue <i>is a dazzling adventure across centuries and continents, across history and art, about a young woman learning how far she will go to leave her mark on the world.</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Opinião:</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se já foram ver a página de instagram, sabem que tenho sentimentos muito âmbiguos em relação a este livro. Por um lado adorei, é das narrativas mais bonitas que tive o prazer de ler em muito, muito tempo. Por outro lado, custou-me horrores a terminar. Encalhei pouco depois das 200 páginas lidas e vi-me e desejei-me para conseguir ultrapassar a coisa. Vou tentar explicar-me o melhor que puder para que possam perceber como me sinto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com este livro a autora atingiu um nível de qualidade de escrita que nunca lhe tinha visto. A história é narrada de forma poética e suave e muito, muito doce apesar de muitos dos temas abordados não serem propriamente fofinhos. Esta escrita é envolvente e conquista-nos. Faz-nos laços profundos com a personagem da Addie porque acredito que descreve momentos e sentimentos vividos pela grande maioria dos leitores, toda a gente se vai poder identificar com aquilo que ela vive e sentem em algum momento do livro. Além disso, as coisas descritas com palavras bonitas tocam-nos mais. E foi assim que a V. E. Schwab me conquistou logo nas primeiras páginas, com uma linguagem maravilhosamente doce e poética. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Onde é que está então o problema? Bem, para começar, este estilo, a voz do livro, imprime um ritmo mais lento à narrativa. Não me incomodou o facto de ser bastante descritiva porque a descrição era boa, o que me incomodou foi a lentidão, a falta de acção. </div><div style="text-align: justify;">Normalmente esta autora escreve histórias com mais aventura e acção e a permissa tinha tudo para envolver algo do género afinal são 300 anos de História com episódios super importantes e artistas (com quem supostamente a Addie se cruza e os quais influencia) super interessantes em todas as áreas. Pensei que ia assistir ao envolvimento dela com esses artistas ou em momentos históricos marcantes mas a autora não optou por essa via. Talvez tenha sido esta expectativa, juntamente com todo o sururu que se criou em torno do livro, mesmo antes de este ter saído, que me "estragou" um pouco a experiência. Porque a verdade é que nem eu sei porque não posso dar 5 estrelas ou porque me custou tanto a ler uma vez que é um livro verdadeiramente bonito e que me tocou, que me deixou a pensar e me fez encarar certas coisas de um modo diferente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Basicamente seguimos a Addie pelas ruas do mundo - gosto do trocadilho, o nome dela é LaRue, "a rua" em francês, e é precisamente nas ruas que ela passa a viver depois do acordo que faz, tornando-se parte delas -, sempre lá mas sem ser notada e vemos como sofre por ser esquecida a toda a hora e por não ter amor na sua vida. Todos buscamos amor e há-o de vários tipos e este também é um livro sobre isso, o amor do pai que faz tudo pela sua filha, o amor de uma amizade simples e descomplicado, o amor de alguém que nos prepara para a vida mas nos tenta proteger dela e, na personagem de Estele o amor por si próprio levado às últimas consequências. E agora pergunto, porque raios é que a Addie se centra apenas em encontrar um amor romântico e não apenas amor? Achei este aspecto um pouco redutor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nas últimas 150 páginas, mais coisa menos coisa, a magia voltou e a autora conseguiu não só reconquistar-me como pôr-me a chorar como uma Madalena. Afinal, este é um livro sobre coisas tão simples como a constatação de que a vida é sempre um momento mais curta do que queriamos e de que, além de todos termos que ir quando chega a nossa hora, todos perdemos aqueles que amamos pelo caminho. É um livro sobre perda, sobre a necessidade que o ser humano tem de deixar a sua marca no mundo e nos outros, de não desparecer na poeira da História; é um livro sobre a necessidade de não deixar nada por dizer e a importância de dizermos exactamente o que desejamos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Resumindo, não partam para esta leitura a pensar nos demais livros da autora porque não é nada como os restantes. Aliás, não é a normal narrativa de fantasia. Vão sem expectativas e sabendo que o ritmo é lento mas que a escrita é tão maravilhosa que acabará por vos conquistar rapidamente e, sobretudo, vão sabendo que vos vai tocar, que em algum momento não vão poder fugir às vossas emoções e vão derramar umas lágrimas não apenas pelos personagens mas, sobretudo, por vós e pelas vossas vidas. </div><br /><p></p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-28471733216644762152021-03-19T15:37:00.002+00:002021-03-19T15:37:18.332+00:00Vampires Never Get Old - Tales with a Fresh Bite<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6IkvGQkLE-m1tuLO3YmLq6_isZmJekVQMTIkbJqWrFTncqwaM2wj6HDaa3pqBPEMmeXK2bBAJOjEY7uxRUy7SzYW_tVrrycx2Z_jV3wjTlieTjeKPgIv_sqjXWfG6lZO8Os11gkMfEI5/s2048/vampires.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1364" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6IkvGQkLE-m1tuLO3YmLq6_isZmJekVQMTIkbJqWrFTncqwaM2wj6HDaa3pqBPEMmeXK2bBAJOjEY7uxRUy7SzYW_tVrrycx2Z_jV3wjTlieTjeKPgIv_sqjXWfG6lZO8Os11gkMfEI5/s320/vampires.jpg" /></a></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Título:</span></b> Vampires Never Get Old: Tales with a Fresh Bite</div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;"><span style="color: #783f04;">Antologia compilada por:</span></b> Zoraida Córdova & Natalie C. Parker</div></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Autores: </span></b>Zoraida Córdova, Natalie C. Parker, Samira Ahmed, Dhonielle Clayton, Tessa Gratton, Heidi Heilig, Julie Murphy, Mark Oshiro, Rebecca Roanhorse, Laura Ruby, Kayla Whaley e V. E. Schwab</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Edição:</span></b> Imprint</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Nº de páginas:</span></b> 320</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">Sinopse</span></b>: <i>"In this delicious new collection edited by Zoraida Córdova and Natalie C. Parker, you'll find stories about the lurking vampires of social media, the rebellious vampires hungry for more that just blood, the eager vampires coming out - and going out for their first kill - and other bold, breathtaking, dangerous, dreamy, eerie, iconic, powerful creatures of the night.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Welcome to the revolution of the vampire - and a revolution on the page.</i></div><div style="text-align: justify;"><b>Vampires Never Get Old</b><i> includes stories by authors both bestselling and acclaimed."</i></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;">Opinião:</span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;">Como diz Neil Gaiman, o bom de um livro de contos é que se não gostas de um deles sabes que passadas umas páginas surgirá um que te apaixona, e isso tanto é uma das coisas mais maravilhosas neste tipo de livros. Avaliar um livro de contos nunca é fácil, sobretudo por causa da diversidade de estilos e abordagens ao tema mas neste livro há uma constante além do tema, a sensação com que o leitor fica de que a história náo está completa, que lhe foram servidas apenas as migalhas de um bolo muito maior. No caso de alguns autores, como V. E. Schwab, já foi confirmado pelos próprios que é assim, que esta sensação não é infundada. Acontece é que, em alguns casos, essa realidade é umito evidente e leva a que os contos não tenham um príncipio, meio e fim. </div><div style="text-align: justify;">Mas não é tudo mau. Há muitas coisas boas, há contos de que gostei bastante e há, acima de tudo, um sem número de abordagens fora do comum ao vampirismo. Na verdade, não há nenhum típico vampiro neste livro e os temas abordados vão desde bullying a eutanásia passando por LGBTQ+, problemas alimentares e de peso, perda de entes queridos, escravatura, doença mental e, obviamente, muitos homicídios e mortes. Gostei destas novas abordagens, os vampiros já não são apenas os badass e as jeitosas sedutoras e passam a ser personagens mais complexas, que não deixam para trás os seus problemas, medos ou complexos só porque a vida se lhes foi.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vamos então a uma pequena análise conto a conto...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>Seven Nights for Dying</i> by Tessa Gratton</span> -</b>⭐</div><div style="text-align: justify;">Não vou mentir, estava super entusiasmada, afinal era o primeiro conto do livro, e... perdi logo a vontade! Só dois ou três dias depois é que voltei a pegar no livro para ler o segundo conto. </div><div style="text-align: justify;">Não percebi muito bem onde é que a autora queria chegar com isto... Gostei bastante da ideia de a "vitima" poder escolher se de fcato quer ser transformada e ter sete dias para chegar a uma decisão final, para fazer um balanço da sua vida e ponderar bem a sua escolha. É uma abordagem interessante e fora do comum mas que não torna, por si só, a história numa boa história. Acabei por não perceber muito bem porque é que a personagem queria ser transformada. A personagem principal é pan ou bissexual, tem problemas com excesso de peso, e está extremamente zangada com a mãe por ela ter morrido. É um contexto dificil mas não senti que a autora me tivesse conseguido transmitir os reais sentimentos do personagem, não criei qualquer tipo de relação empática com ela, e, talvez por isso, não me pareceu que a moça soubesse o que andava a fazer da vida! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>The Boys from Blood River</i> by Rebecca Roanhorse</span></b> - ⭐⭐⭐</div><div style="text-align: justify;">Gostei bastante deste conto. Tem umas vibes mais dark e a autora conseguiu fazer-me sentir aquele arrepiozinho pela espinha. Além disso, consegui identificar-me com os personagens e compreender as suas motivações. O personagem principal vive numa cidadezinha daquelas em que todos se conhecem, trabalha num daqueles "cafés" de beira de estrada típicos da América e a única pessoa que é minimamente simpática com ele é a colega de trabalho. Toda a cidade, sobretudo os colegas de escola, lhe inferniza a vida por ser nativo-americano, gay e pobre. Como se não lhe bastasse, a mãe está em fase terminal e a vida dele é cada vez pior e mais difícil. Onde entram os vampiros? Ahah... Numa espécie de lenda urbana ligada a uma música. Quem a ouve e quem a canta acaba por se encontrar com os "Rapazes de Blood River". Estão a ver por onde a coisa vai, não? Pois é, o nosso personagem vai aprender da pior maneira que tudo tem o seu preço.</div><div style="text-align: justify;">Ponto negativo: é um conto. Fiquei com muita vontade de saber mais sobre os "Rapazes" e sobre o destino do personagem principal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>Senior Year Sucks</i> by Julie Murphy</span></b> - ⭐</div><div style="text-align: justify;">Juro, nunca gostei da Buffy e o raio desta história é demasiado colado à série. Coisa boa, é um conto pequeno e passou depressa. </div><div style="text-align: justify;">Enfim, há uma caçadora de vampiros adolescente que, apesar de ter algum excesso de peso é cheerleader e tem o nada aamericano nome de Jolene (<span style="font-size: x-small;">a sério?! cortem-me os pulsos..</span>.). Depois de um jogo numa outra cidade, no regresso a casa, a boa da Jolene acaba a conhecer uma vampira que. tal como ela, só quer aproveitar o último ano de secundário e gozar a coisa descansadinha. E no final, adivinhem lá!! Pois é, do nada, sem motivo aparente e só porque sim, as duas embrulham-se e acabam a curtir no carro (<span style="font-size: x-small;">não vou comentar</span>). </div><div style="text-align: justify;">Além de ter achado tudo muito <i>Buffy </i>e de não me ter conseguido identificar em nada com nenhum dos personagens, acho que a autora não conseguiu encontrar a voz do personagem. Para mim, era claro que era um adulto a tentar lembrar-se, ou a tentar imaginar, como era a vida daquela adolescente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>The Boy and The Bell</i> by Heidi Heiling</span></b> - ⭐⭐ ⭐</div><div style="text-align: justify;">Gostei muito das vibes deste conto e da atmosfera que a autora conseguiu transmitir. A acção tem lugar num cemitério na Inglaterra victoriana, aquela época em que grassavam não só os roubos de cadáveres mas também os enterros de gente viva. Quem tinha dinheiro usava tudo para evitar ambas as situações e muitos já devem ter ouvido falar do dispositivo que ligava o pulso do "morto" a um sino de modo a evitar que a pessoa fosse enterrada viva e morresse desse mal.</div><div style="text-align: justify;">O personagem principal é um rapaz trans que sonha com ser médico mas que sempre sofreu de discriminação por parte de todos, primeiro porque nasceu rapariga (o que lhe cortava as possíbilidades de vida e os sonhos), depois porque não tem dinheiro ou ligações e que se dedica a roubar cadáveres para poder estudar e comer. Numa noite em que se dedica a essa actividade, ouve um sino que toca insistentemente numa campa mais à frente...</div><div style="text-align: justify;">Não dou mais estrelas porque fiquei com a sensação de que este conto era um excerto de algo maior - e que bom seria, porque adorava conhecer melhor os personagens, saber mais sobre as suas motivações e conhecer os seus destinos - mas gostei bastante.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;"><b><i>A Guidebook for the Newly Sired Desi Vampire</i> by Samira Ahmed</b></span> - ⭐⭐</div><div style="text-align: justify;">Escrito, de modo imaginiativo, na forma de um panfleto destinado aos novos vampiros, este foi outro dos contos que perdeu por me transmitir a sensação de que era um trecho de algo maior.</div><div style="text-align: justify;">O cenário é a India onde a comunidade vampírica vive no meio dos humanos, cumprindo algumas regras básicas, tendo acesso a um apoio especial de outros vampriros e das novas tecnologias (apps de encontros vampíricos, por exemplo) que lhes facilitam esta convivência. </div><div style="text-align: justify;">A personagem principal é uma presença confusa e sem nome, um jovem que foi mortido e transformado contra a sua vontade por um turista britânico. Esta situação leva a um dissertar sobre colonização, atitudes racistas e prepotentes por parte dos antigos colonizadores que se estendem até aos dias de hoje e falta de respeito para com os povos nativos e as suas culturas. São temas relevantes e devem ser inntroduzidos e discutidos mas achei que podia ter sido feito de outra forma.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>In Kind</i> by Kayla Whaley</span></b> - ⭐⭐⭐⭐</div><div style="text-align: justify;">Este conto mexeu comigo. A sério!</div><div style="text-align: justify;">A história é contada através de supostos artigos de jornal e, depois, por Grace Williams, uma adolescente que sofre de uma doença degenerativa e incapacitante que a faz ser completamente dependente do pai que acha que a vida naquele sofrimento não é vida. No primeiro artigo de jornal ficamos a saber que o pai de Grace se entregou à polícia, confessando que lhe tinha administrado uma dose letal de morfina e que se tinha tentado desfazer do corpo. De um modo estranho, o corpo desaparece antes que o homem consiga levar a bom porto os seus intentos. E aqui começa a coisa...</div><div style="text-align: justify;">Começa a história propriamente dita, porque a filha afinal não estava tão morta como ele pensava e, após ser salva e transformada, está tão zangada que só pensa em vingar-se. E começa a nossa cabeça a tentar lidar com as várias emoções que os personagens transmitem e também com as emoções do leitor que se vê no lugar tanto do pai como da filha e luta para perceber como se comportaria face a uma realidade destas.</div><div style="text-align: justify;">É uma história muito emotiva e que nos faz pensar mas é, acima de tudo uma história sobre nunca sabermos como os outros se sentem, sobre pessoas que sofrem (não apenas ou exclusivamente no plano físico) mas que não precisam de ser consertados porque se aceitam e estão em paz com a sua realidade, felizes com o seu "eu" e com o que a vida lhes dá. Pode não ser uma vida perfeita mas é a sua vida e vale a pena ser vivida tanto como outra qualquer. Neste ponto, adorei o facto de não haver curas mágicas, de a Grace continuar a depender da sua cadeira de rodas, continuar a ter um corpo que, às vezes, a trai e manter a sua vontade de viver.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>Vampires Never Say Die</i> by Zoraida Córdova e Natalie C. Parker </span></b>- ⭐</div><div style="text-align: justify;">Não gostei mesmo nada desta história. Na Nova York dos nossos dias, uma jovem adolescente mantém uma amizade virtual - via Instagram - com alguém que o leitor (e apenas o leitor) sabe que é uma vampira com 200 anos. Cheia de boa vontade e boas intenções, a jovem decide organizar uma festa de aniversário para a sua amiga, convidando todos amigos de instagram desta. Ora, já estáo a ver o rumo que a coisa leva, com certeza. Uma sala cheia de vampiros sedentos e uma tótó super inocente mesmo a pedir para ser o cordeiro sacrificado!</div><div style="text-align: justify;">Enfim, achei a miúda super naive, de uma maneira que me irritou solenemente. Além disso, a parte de haver alguém do outro lado que a manipula, que não é quem diz ser foi algo que mexeu comigo. Eu sei que acontece todos os dias e não apenas aos adolescentes, há imensa gente enganada online. O que me incomodou foi o facto desse personagem fazer isso sem qualquer tipo de problema de consciência, sem pensar nas consequências para aquela jovem. Acho que me incomodou pelo facto de ter percebido que é mesmo assim, que quem faz estas coisas nem pensa duas vezes no outro, só pensa no seu umbigo e isso é muito, muito triste.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>Bestiary</i> by Laura Ruby</span></b> - ⭐⭐ (2,5)</div><div style="text-align: justify;">A acção decorre num futuro que interpreto como próximo, em volta de uma vampira recém transformada que, não tendo um lugar a que chamar casa, acaba por "viver" num zoo que se debate com a falta de água.</div><div style="text-align: justify;">Tenho sentimentos ambíguos em relação a este conto. Por um lado, os temas abordados são interessantes e, com algum desenvolvimento, poderiam levar a algo muito, muito bom. Além disso, a relação que a personagem principal estabelece com os animais, a capacidade que tem de realmente comunicar com eles, leva-nos, face aos restantes acontecimentos, a pensar quem serão neste mundo as verdadeiras bestas. Com mais tempo (<span style="font-size: x-small;">se não fosse um conto, portanto</span>) a personagem principal podia revelar-se espectacular e acredito que os leitores se iriam ideintificar imenso com ela, seria um dos pontos fortes e centrais de uma boa distopia! Contudo, não há tempo. Mais uma vez, fica a sensação de pressa. Esta história tem princípio, o meio não tem o desenvolvimento que merecia e o fim foi alinhavado ali assim às três pancadas. A sério, se a autora pegar nisto como base para uma noveleta ou até algo maior, apontem o meu nome na lista de quem vai querer ler. Quero saber realmente como foi transformada, o que vai acontecer aos animais do zoo, o que vai acontecer aos cromos capitalistas, quero descobrir mais sobre a colega dela e as vidas de ambas.... Como está, soube a pouco e, por isso, não dou 3 estrelas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>Mirrors, Windows & Selfies</i> by Mark Oshiro </span></b>- ⭐⭐ (2,5)</div><div style="text-align: justify;">Esta é a história de Cisco, um vampiro adolescente e latino-americano que nunca fez nada mais na vida senão fugir de um lado para o outro com uns pais para lá de protectores que não o deixam comunicar com ninguém e, misteriosamente, nem sequer o deixam ver-se ao espelho ou tirar selfies.</div><div style="text-align: justify;">Sentindo-se muito só e isolado, a questão da sua aparência física torna-se quase uma obsessão - há algo de errado com a cara dele? Como é que ele é? Porque é que não o deixam conhecer o seu reflexo? - e é neste contexto que se decide a começar um blog no qual coloca os seus receios e pensamentos. É através deste blog que conhecemos toda a história e gostei deste aspecto, o autor não se limitou à narrativa corrida e, a meu ver, resultou bem.</div><div style="text-align: justify;">Dei por mim a querer mesmo saber o que ia acontecer, como é que ele ia conseguir levar a cabo a tarefa de conhecer a sua própria imagem, a dizer-lhe "mas foge, não sejas parvo"... Gostei bastante mas não vi respostas nenhumas às minhas questões, não percebi porque é que os país do Cisco acham que têm que fugir, porque não o deixam ver-se ao espelho, afinal como é que ele é, se há mais como ele onde estão, como vivem e para onde vão? No final, não sei nada disto. Porquê? Mais uma vez, este conto parece, desta vez, o início de uma história maior. Tem tudo para ser uma õptima história mas falha enquanto conto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>The House of Black Sapphires</i> by Dhonielle Clayton - </span></b>⭐⭐⭐⭐</div><div style="text-align: justify;">Esta foi, sem dúvida, a minha história favorita de todo o livro. Adorei. Dos personagens, ao mistério que os envolve, ao ambiente e atmosfera... lindo! O fim não foi tão satisfatório, foi até algo abrupto mas este é outro conto que, espero sinceramente, possa ser aproveitado para algo maior. Se soubesse que podia conhecer a história completa dava-lhe 5 estrelas sem exitar.</div><div style="text-align: justify;">A narrativa apoia-se nos muitos de Nova Orleães e no folclore e voodoo haitianos. Pelas mãos de uma família de vampiras, somos levados a uma New Orleans alternativa embora muito semelhante à nossa. O aspecto mais especial e interessante está na familia em si, mulheres negras e super poderosas que gerem um boticário e que se vão mudando consoante a necessidade. Por motivos não muito claros, acabam por retornar à sua terra natal onde o seu poder e a sua condição de Eternas não é segredo. Contudo, o perigo espreita e a sua existência pode não ser assim tão eterna uma vez que aquela cidade é também o lar dos únicos seres capazes de as aniquilar, os Shadow Baron.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;"><i>First Kill </i>by V. E. Schwab </span></b>- ⭐⭐⭐ </div><div style="text-align: justify;">Bem, estou à espera de poder ver o todo desta história uma vez que a autora já confirmou que isto foi apenas a introdução. E é precisamente por isso que a história perde, o conto limita-se a seguir a vida das duas protagonistas durante 2 dias. Ambas são lésbicas mas uma é vampira (condição de família) e a outra é caçadora de seres sobrenaturais como todos os membros da sua família. Gostei bastante das personagens e do entorno mas acabou por saber a muito pouco, sendo um desenrolar muito lento para um conto e o leitor percebe claramente que aquele é o início de algo maior.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como podem ver, a constante neste livro foi um sentimento de que ali faltava algo e que a história não era apenas aquilo. É realmente uma pena porque, ao ver os nomes dos autores, esperava muito mais desta antologia. Gostei da diversidade de temas e do modo pouco habitual como os vampiros são retratados mas... soube a pouco. No geral, são duas estrelas para o livro no seu todo.</div><div style="text-align: justify;">Tenho que fazer uma pesquisa para tentar perceber se, de facto, mais autores confirmam que este é o ponto de partida para algo mais. Se assim for, vou querer ler alguns livros no futuro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-44956249099118644682021-02-24T15:49:00.004+00:002021-02-24T15:52:02.086+00:00Faye - Asas de Prata<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiowNjtn5YNnczrBCWDWtBRtdwfgeuPad3X4qbBtuSvM0Z4vKHZymlj1GT_f8aT-gBE7jeoh5cIRZd_FQ_qrs5ZZSTRpQzKkzMwB2ZD2ht99vOe3sK8kHp-TwIrxVYZY3x9u9FHsHnjel0T/s303/asas.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiowNjtn5YNnczrBCWDWtBRtdwfgeuPad3X4qbBtuSvM0Z4vKHZymlj1GT_f8aT-gBE7jeoh5cIRZd_FQ_qrs5ZZSTRpQzKkzMwB2ZD2ht99vOe3sK8kHp-TwIrxVYZY3x9u9FHsHnjel0T/s0/asas.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">Título</span></b>: Faye - Asas de Prata</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">Autor:</span></b> Camilla Lackberg</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">Edição:</span></b> Suma de Letras</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">Nº de páginas:</span></b> 376</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">Sinopse:</span></b> <i>"Depois do grande sucesso internacional de Uma Gaiola de Ouro, chega mais um episódio da história de Faye: traição, redenção e solidariedade feminina num novo drama sobre a vingança.</i></div><p></p><p style="text-align: justify;"><i>Graças a um plano refinado e cruel, Faye deixou para trás a traição e as humilhações sofridas com o agora ex-marido Jack e parece ter assumido as regras da sua existência: é uma mulher independente, recontruiu a sua vida num outro país e longe do seu passado, Jack está na prisão e a empresa que Fay fundou, Revenge (Vingança) está crescendo com sucesso.</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Mas novos desafios correm o risco de quebrar a serenidade conquistada com muito esforço. De facto, o lançamento da marca Revenge nos Estados Unidos da América desperta uma séria ameaça e Faye é forçada a retornar a Estocolmo"</i></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Ora, por onde é que eu vou começar isto sem ofender ninguém e sem ser linchada pelos fãs? Não sei muito bem... A verdade é que este livro está muito, muito longe daquilo a que a autora me habituou. Eu sei que é preciso evoluir e escrever sobre algo mais que o detective Patrick na sua terrinha mas a qualidade desta nova série deixa muito a desejar. </p><p style="text-align: justify;">Já no livro anterior me tinham saltado à vista umas quantas coisas de que não gostei muito mas neste... esqueçam que a coisa não tem ponta por onde se lhe pegue. O que mais me incomodou foi o facto de este ser vendido como um livro feminista e estar longe de o ser. O feminismo não é o contrário do machismo e o que vemos aqui é só agressão gratuita ao sexo masculino. Dei por mim várias vezes a pensar quem raio teria feito tanto mal à autora para ela vir assim a público destilar ódio e raiva contra todos os homens. E o que é que eu quero dizer com isto? Simples, segundo a narrativa, não há um único homem de jeito neste mundo, nenhum homem ama uma mulher, o que eles têm é segundas intenções sejam elas de natureza sexual, económica ou outra. Já as mulheres, queremos ser amadas, é verdade, mas vemos os homens ou como uns brinquedinhos sexuais ou como um bando de rebarbados que nos querem saltar para a cueca (são as duas únicas opções apresentadas). Ora, esta visão do mundo, desculpem, não é feminista. É só uma visão deturpada e com marcas de ressentimento. A sério que não percebi isto.</p><p style="text-align: justify;">Toda esta visão do mundo passa para os personagens, obviamente. A maioria são mulheres descritas como independentes, fortes e bem resolvidas mas, a verdade, é que a única que me encaixa na descrição é a Úrsula. Todas as ouotras, incluindo a personagem principal, são mulheres de negócios que se esforçam por passar uma imagem forte mas que só querem um homem. Sim, um desses que elas levam a vida a rebaixar e a pôr de lado. Um comportamento um bocado bipolar e que contribuiu para a irritação extrema que a Faye me causou. Então uma mulher daquelas, supostamente tão forte e resiliente, independente e com segredos enormes, deixa-se enganar assim pelo primeiro badameco que diz que a ama? Uma mulher de negócios como aquela anda entretida a perder tempo com menage a trois, sexo e passeios com o boy em vez de querer, de fcato, saber quem lhe ameaça o negócio?</p><p style="text-align: justify;">O que nos leva à trama. Supostamente, o livro seria sobre uma ameaça à Revenge e ela está presente desde o início mas só nas ultimas páginas é que a boa da Faye se lembra que se calhar é mesmo boa ideia deixar-se de namoricos e lutar por aquilo que criou. Hummm.... não me agradou. Além disso, não sei se fui apenas eu mas foi muito simples perceber a jogada toda logo nos primeiros capitulos, quem estava por detrás da ameaça, como o estava a fazer... Percebi tudo e foi frustrante. Mais uma vez, talvez para despistar, a autora esforçou-se demasiado em rebaixar os homens, particularmente o culpado, e foi isso que me mostrou logo quem era. </p><p style="text-align: justify;">Pontos positivos? Até há. Gostei bastante dos capítulos dedicados à infância de Faye e que a autora utiliza para nos mostrar os porquês da personagem. Foram capítulos que me deixaram a pensar nas desgraças que, às vezes, vivem mesmo ao nosso lado, para os sofrimentos silenciosos de tantas crianças. Deixou-me o coração apertado porque, infelizmente, sei bem que estas coisas acontecem. Ainda assim, devo dizer que não me encaixou muito bem a leveza com que a autora recorre ao homícidio sempre que há dificuldades.</p><p style="text-align: justify;">Outro ponto positivo e que, talvez (<span style="color: #0b5394; font-size: x-small;">só talvez, atenção</span>) me faça ler o próximo volume, é o paragrafo final. Sim senhor, aquelas últimas frases prometem, veremos se a autora consegue fazer melhor num próximo volume. Se assim não for, só volto a ler quando escrever de novo sobre o Patrick ou algo mais na mesma linha.</p><p style="text-align: right;"><br /></p><p><b><span style="color: #0b5394;">2/5</span></b></p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-7223891243050334132021-02-09T17:15:00.004+00:002021-02-09T17:15:58.445+00:00Postcrossing, uma caixa de correio feliz ou viajar sem sair do lugar<p style="text-align: justify;"> Sou pessoa que não consegue estar parada, não consegue dedicar a totalidade do seu tempo a uma única actividade, sobretudo o tempo livre. Sou inconformada, insatisfeita e tenho, por natureza, uma mente irrequieta. Alguns diriam que isso é condição que advém dos astros, que os nativos de gémeos somos assim mesmo. Talvez... Na verdade, depois de aprender a viver em paz com esta falta de quietude que muitas vezes me leva a abandonar projectos e passatempos (atenção, não quer dizer que deixe de gostar das coisas, simplesmente surgem outras mais interessantes) consigo ver que há nela coisas boas. Estou sempre a descobrir algo novo, a aprender coisas novas, a desenvolver capacidades diferentes. Conclusão, vou-me descobrindo a mim mesma.</p><p style="text-align: justify;">E que raios tem isso que ver com uma caixa de correio feliz? Muito! Foi por causa desta minha busca constante por coisas novas que, seguindo a minha paixão por escrever cartas e pelo chamado snailmail, há uns anos, descobri o Postcrossing e deixei de ter uma caixa de correio cinzentona, com um conteúdo corriqueiro quase exclusivamente constituido por contas para pagar, para passar a ter uma caixa de correio feliz e colorida!</p><p style="text-align: justify;">O <b><span style="color: #783f04;"><a href="http://www.postcrossing.com" target="_blank">Postcrossing</a> </span></b>é um projecto de <b>troca de correspondência</b> criado em 2005 por Paulo Magalhães (sim, por um português) e que hoje tem 801,889 utilizadores activos. O conceito é simples, receber e enviar postais de e para todo o mundo. E a coisa é muito simples. Registamo-nos no site, criamos o nosso perfil e podemos começar a enviar postais. Inicialmente, podemos enviar até 5 postais de uma vez e o número vai aumentando à medida que vamos atingindo determinadas fasquias. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkT3Y8tOp4YO-W-tyxYp50hV8twm6LLMqZUEMDymRJB3NhiUqY3bO1JWsypkgE8x_OW6lU7YkwvqYME3mYScdmaGUS2PCpsf-X9mgUIfVr42q7I9qSM3W-mHVeLQCIr3kq1grcfZlJ6Zh/s1080/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252812%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkT3Y8tOp4YO-W-tyxYp50hV8twm6LLMqZUEMDymRJB3NhiUqY3bO1JWsypkgE8x_OW6lU7YkwvqYME3mYScdmaGUS2PCpsf-X9mgUIfVr42q7I9qSM3W-mHVeLQCIr3kq1grcfZlJ6Zh/s320/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252812%2529.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Para enviar um postal</b> pedimos ao sistema que nos disponibilize uma morada (que será enviada posteriormente para o nosso mail). O sistema vai mostrar-nos o perfil e morada de outro utilizador e também o <b>ID do postal</b>. Quando escrevermos o nosso postal devemos incluir nele esse ID para que a pessoa que o recebe possa acusar essa recepção. O facto de o sistema nos mostrar o perfil da pessoa a quem vamos escrever é super importante porque podemos, a partir dali, fazer uma pequena pesquisa e ficar a saber se, por exemplo, a pessoa está quase a fazer anos (um postal de aniversário é sempre uma alegria), que tipo de postais são apreciados pela pessoa em causa, se gosta de receber postais nas quadras festivas (ou se, pelo contrário, não gosta de natal, por exemplo), se os postais feitos à mão podem ser uma opção... Enfim, há um sem número de informações úteis que podemos conseguir e que também damos aos outros utilizadores através do perfil.</p><p style="text-align: justify;">A maioria dos postcrossers tem esse cuidado de pesquisa e gosta de enviar algo que agrade porque, regra basilar, gosta que lhe seja feito o mesmo. Para um exemplo concreto deixo a foto dos meus postais da Inga Paltser. Adoro estas corujinhas e refiro-o no meu perfil mas só se encontram na Europa de Leste. Conclusão, há muita gente que ao ver a informação tem o cuidado de, se tiver um postal destes disponivel, me enviar uma. Até já me aconteceu receber um envelope com um postal e um iman exactamente igual. <b>Sim, porque há muitos utilizadores amorosos que não se limitam a enviar o postal.</b> Há quem "engrace" com o nosso perfil e envie, chá, moedas, imans, folhinhas (dessas tipo post-it) coloridas...</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaa0qNGIUsaUF8MG0moXr2sCLD4t1ifZhw5mbz9sqCPP9PO5sLAVY3LGVjwcCSgkN2AvpKBf9QzBFjCc9b0Al-Q7Ma7qVWrdrBz2agE0c-6hcz5ZrCWjPoUHypLXqGI8Wg7cExQlDG0dKX/s1080/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252817%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaa0qNGIUsaUF8MG0moXr2sCLD4t1ifZhw5mbz9sqCPP9PO5sLAVY3LGVjwcCSgkN2AvpKBf9QzBFjCc9b0Al-Q7Ma7qVWrdrBz2agE0c-6hcz5ZrCWjPoUHypLXqGI8Wg7cExQlDG0dKX/s320/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252817%2529.png" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><b>E o que é que se escreve no postal?</b> O que nós quisermos. Normalmente, introduzem-se umas palavrinhas na nossa lingua (com a tradução para inglês entre parentisis, pois então) e depois é deixar fluir. Há quem fale da sua vida, há quem fale sobre a imagem do postal, há quem conte curiosidades sobre o seu país e cultura, quem envie receitas de culinária... Vale tudo desde que não seja uma ofensa para quem recebe.</p><p style="text-align: justify;"><b>Quando recebemos um postal, devemos ir registá-lo</b> na plataforma recorrendo ao seu ID. Só quando o postal é registado é que a morada fica livre para poder voltar a enviar e receber. Podemos ou não enviar uma mensagem a agradecer. Eu faço-o <b>sempre.</b> Além de ser de bom tom e revelar boa educação, também gosto que me agradeçam e digam duas ou três palavras quando recebem um postal meu.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfJ87L0-LkixufEHmLOaozrjWgY257IkBeLxkdYhThvPBzl0hQaWOx08VYEUwOBcb6elNz75FPkyVIt9WelBQCtd2rhdy6welwEsUHyFIlTl_hoHAIfBI0ALqTac_lvqC6Exzh-GXavi9/s1080/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252814%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfJ87L0-LkixufEHmLOaozrjWgY257IkBeLxkdYhThvPBzl0hQaWOx08VYEUwOBcb6elNz75FPkyVIt9WelBQCtd2rhdy6welwEsUHyFIlTl_hoHAIfBI0ALqTac_lvqC6Exzh-GXavi9/s320/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252814%2529.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Um dado a reter e ter em conta é que <b>não vamos receber um postal da pessoa a quem enviámos um</b>. Isso pode acontecer um dia mas o intuito não é termos resposta ao nosso postal. Por isso mesmo, há uma opção nos perfis que é o "direct Swap" e podemos estar ou não abertos à ideia. Quando vemos um perfil de alguém que nos parece porreiro, ou quando recebemos um postal de alguém que nos agradou, podemos ver se está disponivel para "direct swap" e enviar-lhe uma mensagem através da página oficial. Se a pessoa quiser dá-nos a sua morada e pode, assim, criar-se uma troca de correspondência mais ao jeito dos penpal. Também há quem envie os postais num envelope e inclua a morada ou até quem tenha pequenos autocolantes com a morada e que cola nos postais. </p><p style="text-align: justify;">Posso dizer-vos que <b>já fiz boas amizades com "direct swaps"</b>. Inclusivé, já fui a Praga visitar uma das minhas penpals e já recebi em Portugal penfriends da Rússia, República Checa e Taiwan (ainda não as visitei todas mas... um dia, lá chegaremos). </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNCLb9D2p8T0ZhTYhezPdLdRm8z_n0Q8oZr887FML5NbSoBLaFv-qgsPHBVEoymvrS4VfkZLDuSDPYKOv4fDy4uQbFZ6cIw0vzT22xOq6No-gZfbNM0jU-t71JnxSRTqSLNAPIDB9q6D-U/s1080/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252816%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNCLb9D2p8T0ZhTYhezPdLdRm8z_n0Q8oZr887FML5NbSoBLaFv-qgsPHBVEoymvrS4VfkZLDuSDPYKOv4fDy4uQbFZ6cIw0vzT22xOq6No-gZfbNM0jU-t71JnxSRTqSLNAPIDB9q6D-U/s320/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252816%2529.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Todas estas "viagens de postal na mão" despertaram em mim mais vontade de saber e conhecer e me proporcionaram uma maneira diferente de olhar o mundo, os locais quem visito e até as outras pessoas. Além da possibilidade de conhecer outras pessoas, há mais aliciantes. Ficar a conhecer elementos de culturas diferentes (às vezes, dou por mim a saber coisas da cultura oriental porque alguém as escreveu num postal, por exemplo), descobrir locais novos e despertar a nossa vontade de saber mais sobre eles, receber um postal de um país que nem sabiamos que existe (já me aconteceu) e, claro, ter algo mais que contas para pagar na caixa do correio. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6D5ZNg3fsYSoau-u5akMRUDZCR3BRqdiCZmVtdKyftBMFQklASNNZavwGSPRy1W3qLt17UptDp5SVFc-FOro-mzPo7fpnqU9geDRIH55HNZWmHJapc_IeS1lsx7eXxOkv86Np9kzjihxL/s1080/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252813%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6D5ZNg3fsYSoau-u5akMRUDZCR3BRqdiCZmVtdKyftBMFQklASNNZavwGSPRy1W3qLt17UptDp5SVFc-FOro-mzPo7fpnqU9geDRIH55HNZWmHJapc_IeS1lsx7eXxOkv86Np9kzjihxL/s320/ILLUMICRATE+Collector+box+_Daughter+of+Smoke+and+Bone_+%252813%2529.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Resta-me acrescentar que <b>é completamente seguro</b> e ninguém, senão quem vos enviará o postal, tem acesso à vossa morada.</p><p style="text-align: justify;">As fotos que vos deixo são de alguns postais que recebi, de alguns selos (é um cuidado que todos temos nos Correios, pedir selos bonitos em vez do autocolante feio que sai do computador, o preço é o mesmo) e da página do Postcrossing. </p><p style="text-align: justify;">Se se sentirem tentados, visitem a página e experimentem embora vos deva avisar que é altamente viciante. Se quiserem mais informações, esclarecimentos ou ideias... deixem comentário ou enviem mensagem que eu respondo com todo o gosto.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Fiquem bem, boas leituras e...</p><p style="text-align: justify;">HAPPY POSTCROSSING!</p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-48814942632081748572020-12-03T11:29:00.003+00:002020-12-03T11:29:45.358+00:00Book Crates ou Caixas Literárias o que são?<p style="text-align: justify;"> <b>Gostam de ser surpreendidos? Gostam de ler e, como todo o leitor, têm os vossos fandom preferidos? Agrada-vos a ideia de chegar a casa e na caixa do correio haver algo mais que contas para pagar?</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95Jb906CN1iJ4LJg_tuzYJ8jmZPZn91ELNbOEVAh2ErKU9uyRY1xEdi6f18ek91XbvLPqyKKWKwdeKVLYHa0OH8skYT7hmWBxAEm4hGHGTpTE3UW8rWUkftxY23IX1UsZAlJmu_tvE-K3/s1080/Sombra+dos+Livros+%252829%2529.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95Jb906CN1iJ4LJg_tuzYJ8jmZPZn91ELNbOEVAh2ErKU9uyRY1xEdi6f18ek91XbvLPqyKKWKwdeKVLYHa0OH8skYT7hmWBxAEm4hGHGTpTE3UW8rWUkftxY23IX1UsZAlJmu_tvE-K3/s320/Sombra+dos+Livros+%252829%2529.png" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Se responderam <i>"sim"</i> a, pelo menos, duas das questões, este post é para vocês. </p><p style="text-align: justify;">Há uns dias, a prpósito do unboxing da minha caixinha da Illumicrate, surgiram algumas questões relativas a estas crates ou caixas, como quiserem chamar-lhe, e achei que era mais simples e prático, inclusive para vocês, se fizesse um post sobre o assunto.</p><p style="text-align: justify;">Eu adoro surpresas, adoro prendas, e adoro livros e tudo isto se conjuga maravilhosamente nas "crates" ou caixinhas, como gosto de lhes chamar. Descobri-as há vários anos, andava ainda na faculdade, mas naquela altura não conseguia comprar muitas vezes porque, além de serem caras, essa coisa dos correios para todo o lado e das compras online ainda eram algo a desenvolver (<i><span style="color: #9d7344; font-size: x-small;"><b>não me julguem, a juventude está no espírito!!</b></span></i>). As "crates" que conhecia eram todas americanas e volta e meia ficavam na alfândega (imaginem o pesadelo que era explicar o que lá ia dentro... Não dava!). Hoje, há caixas por todo o lado e de todo o lado o que torna mais difícil a escolha do produto mas mais fácil o receber aquilo que se escolheu.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Mas afinal como é que funciona? E o que é que vem lá dentro?</b></p><p style="text-align: justify;">Ora, é aqui que entra o factor "<i><b>estudo</b></i>" aliado ao factor "<i><b>surpresa</b></i>". No que respeita ao funcionamento a coisa é simples e comum a quase todas as crates, fazemos uma pequena pesquisa no mercado, através de visitas ao site ou aos perfis nas redes sociais encontramos a que nos agrada mais, fazemos a subscrição e a caixa acabará por nos chegar a casa. Há subscrições únicas, mensais, trimestrais, semestrais e anuais (todas renováveis), basta escolher a que se adequa mais à vossa situação. Depois, algumas destas empresas têm a opção de escolher entre a caixa completa ou apenas o livro. Quem escolhe apensa o livro, obviamente, paga menos e recebe sempre o mesmo livro que vem nas caixas completas. Hã que referir que, regra geral, são edições únicas com hidden covers, sprayed edges, cartas do autor, às vezes, autografadas... </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZKlpVu3ieTQx3erG9C4FPV7n4kjQZu44huWy947a5UuNCFDAPpsSLqWtmMuHYGwiaON0yRB07xtQHELlccIW8mkpi77lwYbwAIsOyeMu0vXiu83RRaaHwfw2KdDXcYEj2yS3Yu-yYtVc/s1080/Design+sem+nome+%252843%2529.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZKlpVu3ieTQx3erG9C4FPV7n4kjQZu44huWy947a5UuNCFDAPpsSLqWtmMuHYGwiaON0yRB07xtQHELlccIW8mkpi77lwYbwAIsOyeMu0vXiu83RRaaHwfw2KdDXcYEj2yS3Yu-yYtVc/w252-h252/Design+sem+nome+%252843%2529.png" width="252" /></a></div>Além das caixas normais e regulares, por vezes, há também edições especiais dedicadas a determinado livro. Este ano, por exemplo, comprei uma dedicada apenas a "<i><b>A Dark Shadow of Magic</b></i>" da V. E. Schwab e outra a "<i><b>Daugther of Smoke and Bone</b></i>" da Laini Taylor (<i><b><span style="color: #9d7344; font-size: x-small;">ainda está para chegar... ai, que vontade de ver!!</span></b></i>). <p></p><p style="text-align: justify;"></p><p></p><p style="text-align: justify;">Sugiro que na vossa pesquisa tenham em atenção que empresa tem os títulos que mais vos agradam, quem tem o merchandising que vai mais de encontro aos vossos gostos e quem tem mais vezes artigos dos vossos <i>fandom </i>preferidos. Parece tontice mas são aspectos importantes a ter em conta. Esta era a parte do "<b><i>estudo</i></b>".</p><p style="text-align: justify;">Vamos à parte da "<b><i>surpresa</i></b>". Ainda que as empresas avisem com bastante tempo qual é o tema do próximo mês (sobretudo por causa de quem vai comprando mês a mês) e dêem muitas pistas acerca do livro que acompanhará a crate (<i><b><span style="color: #764922; font-size: x-small;">é sempre fácil adivinhar se estivermos minimamente atentos às novidades</span></b></i>) nunca, mas nunca, conseguimos adivinhar quais são os artigos que receberemos nem os fandom a que dizem respeito. Eu, pessoalmente, adoro ser surpreendida, não saber de todo o que vou receber. Quando chega a caixa aqui a casa é um bocadinho como se fosse Natal. </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDaIP09BCUesvyzT8iNmrOzrSHqfmGImRpJ3PEtsGA_pbwM1a_ts0tXB1XRD0RDwF3mOOnp1sMpOkkkcr0Vnh6MG0c3QGV6mjxCIuzTI0JHcUgzyIV2nfqP8TisamQbqiIgvEIY_A11Jd/s1080/Design+sem+nome+%252845%2529.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDaIP09BCUesvyzT8iNmrOzrSHqfmGImRpJ3PEtsGA_pbwM1a_ts0tXB1XRD0RDwF3mOOnp1sMpOkkkcr0Vnh6MG0c3QGV6mjxCIuzTI0JHcUgzyIV2nfqP8TisamQbqiIgvEIY_A11Jd/w286-h286/Design+sem+nome+%252845%2529.png" width="286" /></a></div>E conhecemos todos os fandom? Gostamos de tudo? Obviamente não. Por um lado, é impossível agradar a todos, por outro é muito difícil haver alguém que conheça todos os universos literários e goste de todos. E esta também é a parte boa da coisa. Por causa de alguns artigos já dei por mim a tentar saber mais sobre determinado fandom e a ler livros novos que adorei.<p></p><p style="text-align: justify;">Já comprei várias crates mas, actualmente, sou bastante fiel a apenas uma delas. Tenho uma subscrição trimestral da<a href="www.illumicrate.com" target="_blank"><b><span style="color: #9d7344;"> Illumicrate</span></b></a> (já devem ter visto vários unboxing tanto na página de instagram do blog como na minha página pessoal) e estou muitíssimo satisfeita. As edições são lindas, os pins são brutais (<i><b><span style="color: #764922; font-size: x-small;">adoro os pins! São o meu artigo preferido, para além do livro. AGora tenho que arranjar onde os pôr...</span></b></i>) e o serviço de atenção ao cliente funciona verdadeiramente bem. </p><p></p><p style="text-align: justify;">Mas há muitas crates por ai e se é algo que querem conhecer melhor, que querem adquirir, façam o vosso trabalho de pesquisa e escolham uma que vos encha as medidas. Comecem por uma subscrição única e vejam como corre. </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU3mW5maWc6zfTUNyTzBXVhIl1mIGJXzTlthQjqc2iJPneJXXkikS0TY3SwF2pHddAY9yF9eegrhJNajN53_Xsr_SGCYFLSr2yk2oFixpRYgRgPh7Iq_ARvB2l6m8XjDOD8XqvgD8IJSDT/s1080/Design+sem+nome+%252842%2529.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU3mW5maWc6zfTUNyTzBXVhIl1mIGJXzTlthQjqc2iJPneJXXkikS0TY3SwF2pHddAY9yF9eegrhJNajN53_Xsr_SGCYFLSr2yk2oFixpRYgRgPh7Iq_ARvB2l6m8XjDOD8XqvgD8IJSDT/w276-h276/Design+sem+nome+%252842%2529.png" width="276" /></a></div>Além disso, estas caixas não são apensa literárias. Há todo um universo de crates. Pensem numa coisa que gostam, doces, vinho, plantas, trabalhos manuais, sabonetes, maquilhagem... não importa o que seja, vai haver uma crate! Se quiserem explorar mais podem visitar o <a href="www.cratejoy.com" target="_blank"><b><span style="color: #9d7344;">Cratejoy</span></b></a> que é uma plataforma que reune imensas originárias de todos os cantos do mundo.<p></p><p style="text-align: justify;">Quanto ao trabalho de pesquisa... acho que é um bocado dificíl deixar aqui uma lista de sites (<i><b><span style="color: #764922; font-size: x-small;">ia ficar um post montruoso e isto já vai parecendo o testamento de um multimilionário...</span></b></i>) de modo que a melhor opção parece-me ser deixar a dita nos destaques da página do instagram. Vou fazer a lista e pode sermpre crescer mediante as empresas que vou conhecendo. Parece-vos bem?</p><p style="text-align: justify;">Não sei se vos deixei com o bichinho, se ficaram com dúvidas... Fiquem à vontade para colocar questões que eu cá estarei para vos responder o melhor que souber. Ficaram curiosos e com vontade de experimentar? Já recebem alguma crate? Contem-me tudo.</p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-75718650996089955732020-11-30T18:48:00.004+00:002020-11-30T18:48:41.118+00:00Os Escolhidos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2w06UNxQoVZjja-uyDwQx76bDn32tgmzWvtzuDuxVukWEVKW28zgCkfJkoSd6a4DnnUcoTQ5QbEQF67OwQlNVXGASVruv_goOioFb3aRI_YOIM2QE10iW1r1XYZQ_60rphJTjeo1Eessz/" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="721" data-original-width="502" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2w06UNxQoVZjja-uyDwQx76bDn32tgmzWvtzuDuxVukWEVKW28zgCkfJkoSd6a4DnnUcoTQ5QbEQF67OwQlNVXGASVruv_goOioFb3aRI_YOIM2QE10iW1r1XYZQ_60rphJTjeo1Eessz/w223-h320/image.png" width="223" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #9d7344;">Título:</span></b> Os Escolhidos<br /><b><span style="color: #9d7344;">Autor:</span></b> Veronica Roth<br /><b><span style="color: #9d7344;">Editora: </span></b>Saída de Emergência</div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #9d7344;">Tradução: </span></b>Patrícia Xavier</div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #9d7344;">Nº de páginas:</span></b> 401</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: #e9dac1;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #e9dac1;"><i><b><span style="color: #9d7344;">Sinopse:</span></b></i> <span style="font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;"><i>Há mais de uma década, cinco adolescentes - Sloane, Matt, Ines, Albie e Esther - foram reunidos por uma agência governamental com base numa profecia que dizia serem eles os Escolhidos que destruiriam O Tenebroso, uma entidade maligna que espalhou o caos e ceifou milhares de vidas. Com o objetivo alcançado, a Humanidade celebrou a vitória. Mas o conflito deixou marcas profundas. Se o mundo seguiu em frente e há uma nova geração que não tem memória da guerra, tal não acontece a Sloane. É impossível para ela esquecer os segredos que a perseguem e O Tenebroso ainda assombra os seus sonhos. Ao contrário dos restantes, Sloane não conseguiu seguir em frente; sente-se à deriva - sem direção, objetivos ou propósito.</i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #e9dac1; font-family: BryantProRegular;"><i><br /></i></span></div><i><span style="font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #e9dac1;">Na véspera das celebrações dos Dez Anos de Paz, um novo trauma atinge os Escolhidos: a morte de um deles. E quando se reúnem para o funeral descobrem, para terror de todos, que o reinado d'O Tenebroso nunca terminou verdadeiramente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #e9dac1;"><br /></span></div></span></i><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo o bookstagram, muitos blogs e até alguns profissionais da área, este é um dos melhores debuts do ano em Adult Fantasy. Para não variar muito, a minha opinião e a da maioria das pessoas diverge um bocado (<i><span style="color: #764922; font-size: x-small;"><b>só um bocadinho mesmo, coisa pouca...</b></span></i>) isto porque, para mim, a autora deveria ter estado sossegada e continuar a escrever YA. Ou então, se queria tanto lançar-se em algo direccionado para um público mais adulto devia ter tido mais cuidado e ter feito melhor os trabalhos de casa.</div><p><i><span style="font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;"></span></i></p><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>O simples facto de os personagens não serem adolescentes, não faz do livro um livro para adultos. A maneira como a história é narrada, os elementos que são inseridos, as temáticas abordadas e o modo em que essa abordagem é feita, entre tantas outras coisas, tornam ou não a coisa num livro para adultos. E este não me parece que possa ser assim chamado (<span style="color: #764922; font-size: x-small;"><i><b>a não ser que seja para adultos muito pouco exigentes e que não questionam o que leem</b></i></span>). Mas, vamos por partes.</div><div><br /></div><div>Logo na sinopse percebemos que a permissa não é nova nem original mas, vai daí há imensos livros que obedecem à mesma e são óptimos, isso não quer dizer nada de maneirra que damos uma oportunidade e começamos a conhecer os personagens. Neste caso, hã um grupo de cinco jovens na casa dos 30 que, em tempos, salvaram o mundo de um vilão horrível e maquiavélico mas que hoje têm maneiras diferentes de lidar com a coisa. A maioria deles ficou com stress pós-traumático e tenta ultrapassar os seus problemas recorrendo a drogas e coisas que tais. A que se nos apresenta como personagem principal além de tudo ainda se esconde debaixo de uma camada enorme de má educação que justifica com o querer fugir da fama. Já o sádico vilão, além de ninguém perceber que objectivo o move, tem o ridículo nome de O Tenebroso... esqueçam, não consegui sequer respeitá-lo quanto mais temer que me aparecesse à frente. E a primeira parte do livro é isto. Vamos assistindo ao dia-a-dia destes cinco e vamos tendo uns vislumbres do que aconteceu quando eles eram novos e supostamente salvaram o mundo. O ritmo é lento, não acontece nada e a narrativa na terceira pessoa só serve para ser ainda mais dificil criar algum tipo de empatia com os personagens.</div><div><br /></div><div>Na segunda parte do livro, a rapaziada apercebe-se que afinal não salvou o mundo coisa nenhuma (<span style="color: #764922; font-size: x-small;"><i><b>afinal, aquilo não era tarefa para entregar a adolescentes</b></i></span>) e decidem fazê-lo bem desta vez. A acção começa a ser mais rápida e a história começa a ficar mais interessante. Problema? Vários, na verdade. </div><div>Para começar há uns desenvolvimentos à la <i>The Dark </i>mas, ou houve bastantes cortes ou a autora não tem bagagem suficiente para explicar a teoria dos <i>wormwhole</i> e dos mundos paralelos. Ora, se a narrativa vai assentar numa determinada temática tens que estar bem preparado para a explicar aos leitores de modo a que mesmo quem nunca tenha ouvido falar de semelhante coisa fique com umas luzes mínimas. Não aconteceu. </div><div>Segundo problema, não bastava O Tenebroso que temos um segundo vilão com um nome igualmente ridículo. Esqueçam.... Esqueçam mesmo porque o desenrolar da coisa é caótico. Embora o leitor perceba o que acontece nota-se claramente que houve cortes e há imensas coisas em falta. Não sei porquê e quem decidiu esses cortes mas, claramente, não sabia bem o que estava a fazer. Tira o interesse todo e deixa o leitor meio à deriva.</div><div>Para terminar, o terceiro problema (<span style="color: #764922; font-size: x-small;"><i><b>uma desgraça nunca vem só...</b></i></span>). Os protagonistas resolvem a situação com recurso a uns artefactos que nunca descobrimos bem o que são ou de onde vieram e, imaginem só, a heroina da coisa não se questiona nem uma única vez quais são as consequências pessoais das suas acções, o que é que os seus actos vão acarretar para a sua própria existência (<span style="color: #764922; font-size: x-small;"><i><b>estes personagens têm a profundidade de uma folha de papel e a sensibilidade de um comboio em descarrilamento, enfim!!</b></i></span>).</div><div><br /></div><div>Resumindo, apesar de ser o volume introdutório a uma trilogia ou saga, deixou muito mas muito a desejar. Introduziu, sim, mas não explicou não esclareceu e senti-me perdida no meio de tanta coisa em falta. Os personagens são planos e é super dificil identificarmo-nos com eles, além de que são uma cambada de egoistas. Não foi uma leitura agradável (<i><span style="color: #764922; font-size: x-small;"><b>na verdade, andei a arrastar e só terminei por pura teimosia</b></span></i>). </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #764922;">2/10</span></b></div></div>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-44823249296824244102020-11-04T19:09:00.000+00:002020-11-04T22:52:34.826+00:00El Silencio de la Ciudad Blanca<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvc0dVaSrG0H5RzU-Uq4ojkW9r7buxi73reCutMwdVO7BmLNjleRmRFgOyA9vV6sFsU9DCUENsOD2YF2qOonnqlS7OdSFE8YEf7cslAB7OqGbIyoB_AL0E_wHw_9_MBrb6rsMmfBcxWwl/" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="500" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvc0dVaSrG0H5RzU-Uq4ojkW9r7buxi73reCutMwdVO7BmLNjleRmRFgOyA9vV6sFsU9DCUENsOD2YF2qOonnqlS7OdSFE8YEf7cslAB7OqGbIyoB_AL0E_wHw_9_MBrb6rsMmfBcxWwl/w256-h320/image.png" width="256" /></a></div><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: small;"><b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="color: #134f5c;">Título:</span></b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> <span style="font-weight: normal;">El Silencio de la Ciudad Blanca</span><br /></span><b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="color: #134f5c;">Série/ Saga:</span></b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> <span style="font-weight: normal;">Trilogia de la Ciudad Blanca (#1)</span><br /></span><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-weight: bold;">Autor:</span> <span style="font-weight: normal;">Eva Garcia Sáenz de Urturi</span></span><br /></span><b style="color: #134f5c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">Edição: </b><span style="background-color: white; color: #134f5c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Booket -</span> </span><a href="www.planetadelibros.com" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;" target="_blank">Planeta de Libros<br /></a><b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="color: #134f5c;">ISBN:</span></b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> <span style="font-weight: normal;">9788408223160</span><br /></span><b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="color: #134f5c;">Nº de páginas:</span></b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> <span style="font-weight: normal;">475 páginas</span></span></span></h2><p></p><p><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><br /></span></p><p><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><b><span style="color: #0b5394;">Sinopse:</span></b> </span><span style="background-color: white; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif;"><i>Tasio Ortiz de Zárate, el brillante arqueólogo condenado por los extraños asesinatos que aterrorizaron la tranquila ciudad de Vitoria hace dos décadas, está a punto de salir de prisión en su primer permiso cuando los crímenes se reanudan de nuevo: en la emblemática Catedral Vieja de Vitoria, una pareja de veinte años aparece desnuda y muerta por picaduras de abeja en la garganta. Poco después, otra pareja de veinticinco años es asesinada en la Casa del Cordón, un conocido edificio medieval.</i></span></p><p><i style="font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif;">El joven inspector Unai López de Ayala —alias Kraken—, experto en perfiles criminales, está obsesionado con prevenir los crímenes antes de que ocurran, una tragedia personal aún fresca no le permite encarar el caso como uno más. Sus métodos poco ortodoxos enervan a su jefa, Alba, la subcomisaria con la que mantiene una ambigua relación marcada por los crímenes… El tiempo corre en su contra y la amenaza acecha en cualquier rincón de la ciudad. ¿Quién será el siguiente?</i></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><i>Una novela negra absorbente que se mueve entre la mitología y las leyendas de Álava, la arqueología, los secretos de familia y la psicología criminal. Un noir elegante y complejo que demuestra cómo los errores del pasado pueden influir en el presente.</i></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent; text-align: left;"><br /></span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent; text-align: left;"><br /></span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent; text-align: left;">Regra geral recuso-me a ver um filme sem ler
antes o livro (<i><span style="font-size: x-small;">vai daí, tenho montanhas de filmes e séries em atraso que é para
aprender a não ser parva</span></i>) mas esta trilogia foi uma excepção. Vá-se lá saber
porquê, houve um acidente e dei por mim num sofá, em boa companhia, a ver a adaptação
que a Netfilx fez do primeiro volume e, embora já soubesse de antemão quem era
o criminoso, fiquei agarrada ao livro como se não soubesse nada do que se ia
passar. O livro é tão melhor que o filme!! <span style="font-size: x-small;">(</span><i><span style="font-size: x-small;">grande novidade, né?? Pois... Ainda
por cima a quererem que uma atriz com uns visíveis 55 passasse por alguém de
40. Tem dó ó Netflix!</span>)</i></span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent;">Há 20 anos a cidade de Victoria, em Navarra,
viu-se aterrorizada por um assassino que agora parece estar de regresso. Não
posso contar muito mais sem começar para aqui com spoilers mas posso adiantar
que a autora transmite muitíssimo bem essa tensão, o medo, a impotência dos
personagens principais face ao desconhecido, o sentimento de injustiça não
apenas com as mortes que vão acontecendo (<i><span style="font-size: x-small;">sim, são mesmo muitas mortes</span></i>) mas
também para com os investigadores a quem se exige que fechem o caso, que
apanhem o culpado e devolvam a paz à cidade o mais rápido possível. Estes
níveis de tensão vão sendo cruzados com um nível alto de curiosidade relativamente
à vida pessoal actual e ao passado dos diversos personagens. E muito embora as
viagens ao passado possam revelar prematuramente várias pistas relativamente à
identidade do assassino, o facto é que este entrosamento está muito bem
conseguido. Eu simplesmente adorei conhecer o passado de alguns personagens e
até dos pais destes e ter um vislumbre da sociedade Victoriana e espanhola em
meados do século passado. Fui mesmo conquistada por esta parte da trama!</span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent;">Relacionados com estes loops temporais estão
também os dramas e segredos, os recalcamentos e os maiores desejos de diversos
personagens, tal como as ligações e relações entre eles e que levantam imensas
questões. Na sua maioria, são personagens fortes e decididos a seguir em
frente, a deixar para trás os desaires do passado e a trabalhar por ser
melhores pessoas, mais merecedoras daquilo que desejam e julgam merecer. É
bastante fácil criar empatia com grande parte dos personagens mas, tenho que
confessar, que adorei o MatuSalem, o avô e o German e que me enervei muitas
vezes com o Unai e a Estibaliz e as atitudes deles (<span style="font-size: x-small;"><i>e, ainda em cima, são os
personagens principais... não me deviam ter irritado tantas vezes!!)</i></span>. Há
imensos segredos, frustrações, relacionamentos escondidos, pessoas que pensam
que as amizades aguentam tudo ou que tudo se lhes pode sobrepor... Em mais do
que uma ocasião fiquei a pensar que, de facto, certas coisas descritas
acontecem, são possíveis e que mesmo convivendo diariamente com alguém podemos
nunca conhecer a pessoa, os seus segredos e desejos. É a verdade, para todos os
nossos relacionamentos, mas em certos aspectos é, mais que um pensamento triste
e negro, uma realidade que me mete algum medo. </span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent;">Outro elemento que me conquistou (<i><span style="font-size: x-small;">a par das
viagens ao passado...lol!</span></i>) e que está muito presente em toda a trama é o
folclore, a mitologia e as tradições daquela região. Victoria e os seus
habitantes, são personagens orgulhosos do seu passado e da sua herança cultural
e defendem-nos com unhas e dentes e o facto de haver um assassino que usa esses
elementos para cometer os seus crimes, que os mancha e suja, deixa uma marca em
todos os envolvidos. A grande revelação vai deixar um estigma a pairar em cima
de alguns personagens e, se não tivesse visto o filme, tinha-me surpreendido
imenso embora, olhando para trás, as pequenas pistas estivessem lá o tempo
todo.</span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><span style="background-color: transparent;">Concluindo, se gostam de um bom mistério
policial com loops temporais e algum folclore regional à mistura, vão gostar de
desvendar estes assassinatos. Eu li na versão original mas está traduzido para
português pela Lua de Papel.</span></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"><i><br /></i></p><p align="justify" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, Tahoma, sans-serif; font-size: 14px; line-height: inherit !important; margin: 0px 0px 8.5px;"></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: -1.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Reg</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: -1.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Re</span></p><i></i><p></p>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-18865553680265949392017-10-10T18:02:00.000+01:002017-10-10T18:03:16.542+01:00Potterheads em Hogwarts<div style="text-align: justify;">
Não sei se se recordam, o sequer se se deram conta, mas no ano passado, aquando do lançamento da edição portuguesa de "<i>Harry Potter and the Cursed Child</i>" (<i>Harry Potter e a Criança Amaldiçoada</i>) a <a href="http://www.wook.pt/" target="_blank">Wook</a> avançou com um passatempo nas redes sociais. O Objectivo era ganhar um bilhete duplo para visitar o Warner Bros. Studio, Making of Harry Potter em Londres e para o alcançar os interessados tinham que escrever um feitiço totalmente novo e explicar o seu uso. Se querem que vos diga já não estou muito certa do feitiço com que concorri o que sei é que, com vários anos de atraso, a <b>minha carta para Hogwarts chegou</b>!! Sinceramente, acho que fiquei um bocadinho maluca quando recebi a notícia :) Ora, duas pessoas... nem se colocavam dúvidas, a minha irmã (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>a nossa Bailarina</i></span></span>) tinha mesmo que embarcar nesta comigo. Mas não fomos sozinhas! Após vários meses de planeamento, de marcações loucas com os estúdios (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>sim, o serviço de marcações é um bocado complicado e as reservas têm que ser feitas com meses de antecedência</i></span></span>) lá fomos com as nossas melhores amigas, mais duas Potterheads, rumo a Londres decididas a fazer uma completa "viagem Harry Potter".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6GlUhL9VA2RyWAmDmmZSeatNJlUa9VmxGURmAhjh1qi9a8WYonlc2IrFDYmUV83fcY30IJYbIxSmFnI6m9-iU5UjgfgcmnX0Gt-todm7t0UVVxMKdfc7CGX90DnLX0FWEhOuUlmt7yyc0/s1600/22281951_10210791135754227_1674713099852469972_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="487" data-original-width="854" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6GlUhL9VA2RyWAmDmmZSeatNJlUa9VmxGURmAhjh1qi9a8WYonlc2IrFDYmUV83fcY30IJYbIxSmFnI6m9-iU5UjgfgcmnX0Gt-todm7t0UVVxMKdfc7CGX90DnLX0FWEhOuUlmt7yyc0/s320/22281951_10210791135754227_1674713099852469972_n.jpg" width="320" /></a>Não vos quero massacrar com a descrição exaustiva de uma semana de viagem, hoje vou apenas falar-vos dos estúdios. </div>
<div style="text-align: justify;">
Apanhámos o autocarro no centro de Londres com enorme expectativa e convictas que as 5 horas que se seguiriam iam ser o ponto alto da viagem. Foram mesmo, claro!! Durante a viagem, que dura cerca de hora e meia, fomos vendo o filme "<i>Harry Potter e a Câmara dos Segredos</i>" com que os responsáveis pela visita nos brindaram como forma de "boas-vindas" e para nos aguçar o apetite.</div>
À chegada, as entradas são controladas de modo a que depois as pessoas não andem a atropelar-se umas às outras na ansia de ver tudo. É um bocado chato ficar à espera da nossa vez, claro, mas com grupos de 50 pessoas de cada vez as coisas correm muito bem (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>gostei mesmo desta política porque vi tudo com calma e ao meu ritmo sem ter ninguém a empurrar ou a incomodar - ou a sentir-se incomodado!!</i></span></span>) e os 20 minutos de espera também não são nada de extraordinário face ao que vem depois... Além disso, nesta área temos logo o primeiro cenário - o Armário debaixo das Escadas onde Harry passou grande parte da sua infância.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9flm4u05t8JBZvsVPIGbhb9yF1BMfGucJHejM0H-4nypj1EYWrUtZd61N0IIf_dWxxnXZGcsKQRS0VItJ2JUJPdyhosiPv7qhQivMHNkq37X5XczxY8kO-n25b_6_kDv5o0RWeSMfnHjn/s1600/P1015040.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9flm4u05t8JBZvsVPIGbhb9yF1BMfGucJHejM0H-4nypj1EYWrUtZd61N0IIf_dWxxnXZGcsKQRS0VItJ2JUJPdyhosiPv7qhQivMHNkq37X5XczxY8kO-n25b_6_kDv5o0RWeSMfnHjn/s400/P1015040.JPG" width="400" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
Nas duas primeiras salas somos recebidos por um dos colaboradores dos estúdios e assistimos a dois pequenos filmes sobre o universo Harry Potter e tudo o que envolve este personagem e de seguida... Magia!! A porta do Salão Principal de Hogwarts está à nossa frente e a sensação é, de facto, de que entrámos televisão adentro e tudo pode acontecer. O Grande Salão está exactamente como o vemos nos filmes, as mesas postas com loiça de um detalhe magnifico, as gárgulas ao longo das paredes, as grande lareiras e, ao fundo, manequins em tamanho real e trajados a rigor junto à mesa dos professores. Falha o céu do Salão mas não se pode ter tudo e isto é a vida real, sem efeitos especiais.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cBh35tTSLCLoYs00XeHs9btXCWZ8exDNLG0pADPBXnkacGufZFwnkJ2ujtt3AwW-LqryG5JeatVtgrARzK09Pr-pVDZHC1A_yRhpgRscmrmey_SZrcFIKhmcvUlbr4MW1HvpZB0o8v6Y/s1600/P1015042.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cBh35tTSLCLoYs00XeHs9btXCWZ8exDNLG0pADPBXnkacGufZFwnkJ2ujtt3AwW-LqryG5JeatVtgrARzK09Pr-pVDZHC1A_yRhpgRscmrmey_SZrcFIKhmcvUlbr4MW1HvpZB0o8v6Y/s400/P1015042.JPG" width="400" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvLmrc6f-2NcZsqPICjjXfOxYPBkqyhMvpkj4fAiSCPSgwS2PLvgsMx3Ie9bgmWWJLsxXM8REgrSpElCNJmpHjBEZ3pXjFDNlyFpNKJowHZD-be0octxiSOHwHho5gdeUhpm3Gcn4iUp4I/s1600/P1015047.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvLmrc6f-2NcZsqPICjjXfOxYPBkqyhMvpkj4fAiSCPSgwS2PLvgsMx3Ie9bgmWWJLsxXM8REgrSpElCNJmpHjBEZ3pXjFDNlyFpNKJowHZD-be0octxiSOHwHho5gdeUhpm3Gcn4iUp4I/s400/P1015047.JPG" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGgxgfGxJmf4cDgVc4J_kgUtex4FGAr52NbQFPP7o44jeCnyYiuHkmPksspF3aJtgMziPV_-YAcm5heH_I39Kpm-1J67TaiNJBuA-V885Kpin0CYoix0s_ZlATx9sEfRs-jh5-zpDRA4xd/s1600/22195335_10210791134954207_91548304314249172_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="528" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGgxgfGxJmf4cDgVc4J_kgUtex4FGAr52NbQFPP7o44jeCnyYiuHkmPksspF3aJtgMziPV_-YAcm5heH_I39Kpm-1J67TaiNJBuA-V885Kpin0CYoix0s_ZlATx9sEfRs-jh5-zpDRA4xd/s320/22195335_10210791134954207_91548304314249172_n.jpg" width="176" /></a>Do Grande Salão passamos para um enorme <i>open space</i> com inúmeras partes de outros cenários, figurinos usados pelos actores e sobretudo detalhes. É verdade, os cenários são imensos e muito completos. Fiquei surpreendida com o tamanho que têm na realidade :) mas o segredo, a riqueza está toda nos pequenos detalhes e no cuidado com que tudo foi feito. Está aqui realmente tudo, tudo, tudo o que possam imaginar. Desde objectos que quase nos escapam mas aparecem em quase todos os filmes, até decorações e objectos que aparecem uma única vez, por meros segundos, num dos filmes da saga (é o caso da decoração da mesa de bebidas do Baile de Natal no <i>Harry Potter e o Cálice de Fogo</i>, por exemplo). </div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui, cada um gere o tempo por sua conta e o desafio é esse mesmo, fazer uma boa gestão do tempo. Pensei que 3 horas para fazer a visita eram mais do que suficiente, um exagero. Enganei-me!! Enganei-me e foi aqui que comecei a percebe-lo. Como assim? Fácil, queremos ver todos os cenários com calma, apreciar todos os pormenores, ver bem todos os figurinos e até parar e ver alguns dos pequenos filmes com depoimentos de vários profissionais envolvidos na produção e realização dos filmes. É aqui que vemos respondida a velha questão "Como é que eles fizeram isto?". Além disso, há também algumas áreas de simulações onde podemos, por exemplo, conduzir uma vassoura num jogo de Quidditch ou voar num Ford Anglia meio desgovernado sobre Londres tudo com traje a rigor (capa de feiticeiro, entenda-se).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg82u26eanposYiY3qdYPgzIZ8tj-ROjAPcXTWLjiYBHosvt9AwKwaS7lHhpeG4lFZEg9SNlbJwMfXSpaUL5qdWXJ-EyU1vQiaEJtGjv7tT38TsTuF7tV-SVKIeHkRvgHL2249iznd5ATzd/s1600/22154396_10210791134594198_2963557036875177922_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg82u26eanposYiY3qdYPgzIZ8tj-ROjAPcXTWLjiYBHosvt9AwKwaS7lHhpeG4lFZEg9SNlbJwMfXSpaUL5qdWXJ-EyU1vQiaEJtGjv7tT38TsTuF7tV-SVKIeHkRvgHL2249iznd5ATzd/s400/22154396_10210791134594198_2963557036875177922_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5kdaS-LuYZL_zqy5W-nbej7ts9vZ3yKEXgMuplIKQevwrDv7Sj5o8l_fZIdkdaM3yQDpJEXciAafyXb7tmc08L4bJKTNF1nI430QynDVXSfo5TUkv9viVjF0TKKPC7pAPYtwl44WTSMw/s1600/20170804_095855.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5kdaS-LuYZL_zqy5W-nbej7ts9vZ3yKEXgMuplIKQevwrDv7Sj5o8l_fZIdkdaM3yQDpJEXciAafyXb7tmc08L4bJKTNF1nI430QynDVXSfo5TUkv9viVjF0TKKPC7pAPYtwl44WTSMw/s400/20170804_095855.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic8jORCXfdf_g8566_o9oAP3Hbcov4o3QB-BMXOvm6nU_lsh8pa6BOajnhXaoxZjhcxN473YbL1LOgrv1QyBgAvI1Tk6RGz_XJelV8620dyIj9uOMfFmtEJ5Kkdm2jn_kZgUlBeln80zOw/s1600/20170804_094905.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic8jORCXfdf_g8566_o9oAP3Hbcov4o3QB-BMXOvm6nU_lsh8pa6BOajnhXaoxZjhcxN473YbL1LOgrv1QyBgAvI1Tk6RGz_XJelV8620dyIj9uOMfFmtEJ5Kkdm2jn_kZgUlBeln80zOw/s400/20170804_094905.jpg" width="400" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphyphenhyphenzl0c4MrrXHbKC2tpvgIjU0D4KIC8MCuBKEeutrOPR3LM_ddpZzi-vz2SvnXYIzniu8tBmdDFPKOGES19dQubKH_d4R74m4jitBY8k9R8HhXFvOS4ZdEDnlsijuooxHvnAALzq4JY6s/s1600/20170804_101230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphyphenhyphenzl0c4MrrXHbKC2tpvgIjU0D4KIC8MCuBKEeutrOPR3LM_ddpZzi-vz2SvnXYIzniu8tBmdDFPKOGES19dQubKH_d4R74m4jitBY8k9R8HhXFvOS4ZdEDnlsijuooxHvnAALzq4JY6s/s400/20170804_101230.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr-l90wd066-RGt13gXGW3rGL7oKSR2CJu_9mo6KQ65iv84-fnOJdTl-kW3EF9xWBAdthW9FM5heN3CVavUbNQCsqqSaT0skDx7Ry6nK2ghgbXcbCNvtbgK5eZM36we5KySHSOXqY6j18o/s1600/20170804_095351.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr-l90wd066-RGt13gXGW3rGL7oKSR2CJu_9mo6KQ65iv84-fnOJdTl-kW3EF9xWBAdthW9FM5heN3CVavUbNQCsqqSaT0skDx7Ry6nK2ghgbXcbCNvtbgK5eZM36we5KySHSOXqY6j18o/s400/20170804_095351.jpg" width="225" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-8PIcu7AqHRWbrTag-AGYaeGsEEdVnhDNziaal0EQL63mlvLq0JZUcjVCkxxic07P86jypoD68g_JGRuirO-oXgjYQpywTSCNVeuIDEwgTOLa1C3yIZTEasaPfOHqwiNJt5ejRPQgq52Y/s1600/20170804_095528.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-8PIcu7AqHRWbrTag-AGYaeGsEEdVnhDNziaal0EQL63mlvLq0JZUcjVCkxxic07P86jypoD68g_JGRuirO-oXgjYQpywTSCNVeuIDEwgTOLa1C3yIZTEasaPfOHqwiNJt5ejRPQgq52Y/s400/20170804_095528.jpg" width="225" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
Depois de nos maravilhar-nos com os cenários principais de com todos os objectos expostos passamos à área novidade em 2017, a Floresta Proibida. Fiquei um bocadinho triste com o tamanho dedicado a este cenário, é bastante pequeno mas, ainda assim, é um mimo para qualquer fã e foi uma sorte podermos caminhar pela Floresta numa noite em que estava cheia de criaturas mágicas.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuWVQu0JE0iZuGZrZCd6KVrFJ-zFN7YYlbKVqEP-g9dZ_MHUQZN2tz5DDzt5uB-kp_brCkgPIBysvVwup5rvt4jih1_SK5ns6kAQhn_iQa8_A4_QkiVSc8_dK4C3TJqR2ZJWYWeI37otXX/s1600/P1015064.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuWVQu0JE0iZuGZrZCd6KVrFJ-zFN7YYlbKVqEP-g9dZ_MHUQZN2tz5DDzt5uB-kp_brCkgPIBysvVwup5rvt4jih1_SK5ns6kAQhn_iQa8_A4_QkiVSc8_dK4C3TJqR2ZJWYWeI37otXX/s400/P1015064.JPG" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ReGvb4_asqoq1MrkRTDghBGaxqioZVgYhCBbOFBj5T6vkRun8sgnwslhSX-ujPE8q0G9pksabvITVPlCxPFCVDnlydgIElZrhgpQYwSU5-CEkkw1ZYe-xRDaf2yMKDNVFTmujaf7kbeB/s1600/22089332_10210762992850672_5472268069152826812_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ReGvb4_asqoq1MrkRTDghBGaxqioZVgYhCBbOFBj5T6vkRun8sgnwslhSX-ujPE8q0G9pksabvITVPlCxPFCVDnlydgIElZrhgpQYwSU5-CEkkw1ZYe-xRDaf2yMKDNVFTmujaf7kbeB/s400/22089332_10210762992850672_5472268069152826812_n.jpg" width="300" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3ggrj_P1YV43Q4FK4uJSTbCvNnTFvtH_qA6zdMwc0kW1PpOJbpXoZ-4HbpklpUuVcbc7VZcAlroC7ieXuPigbupcNq0DORocdVuhxZVwej04ETSe3oZHJa3LA_0N9TWDZy9G3HugLoQCT/s1600/IMG_20170901_210954_497.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1594" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3ggrj_P1YV43Q4FK4uJSTbCvNnTFvtH_qA6zdMwc0kW1PpOJbpXoZ-4HbpklpUuVcbc7VZcAlroC7ieXuPigbupcNq0DORocdVuhxZVwej04ETSe3oZHJa3LA_0N9TWDZy9G3HugLoQCT/s320/IMG_20170901_210954_497.jpg" width="316" /></a>O frio e a escuridão são então substituídos pelo cenário acrescentado em 2015 e que é a perdição de todos. A sério, aqui foi onde vi mais bocas abrir, mais telemóveis e máquinas fotográficas a disparar ou não estivéssemos nós na Plataforma 9 3/4 onde o Expresso de Hogwarts nos espera para nos levar directamente à escola. O comboio foi mesmo utilizado nas filmagens e podemos entrar nele e visitar as várias cabines que têm a particularidade de estar decoradas a preceito correspondendo cada uma delas a um ano escolar (e de viagem) dos protagonistas dos filmes exactamente como as vimos no nosso ecrã. Na plataforma propriamente dita há bagagem com fartura e malas de feiticeiro para todos os gostos e o visitante acaba por se divertir um bocado à procura da bagagem dos seus feiticeiros preferidos. Há também vários carros de transporte meio enfiados na parede que permitem tirar a típica foto de quem "vai embarcar" no comboio mágico. Como vos disse antes, a entrada é feita por grupos e é nestas coisas que se nota a eficácia da medida, toda a gente tirou fotografias nos carrinhos, com a bagagem, nas escadas de entrada do comboio sem atropelos ou problemas de maior. </div>
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Além de tudo isto, há mais uma zona de simulação onde podemos viajar numa cabine do Hogwarts Express e escolher o cenário exterior.</div>
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Saímos o Hogwarts Express e demos por nós na cafetaria dos estúdios. O espaço é agradável sem ser demasiado confortável (caso contrário precisaríamos de mais tempo de visita!!) foi aqui que experimentámos uma cerveja de manteiga. Nem podíamos deixar passar a oportunidade depois de tantos anos a ler sobre os benefícios de uma caneca deste liquido no estado de espírito e até no combate ao frio. Devo dizer que as expectativas não eram altas, já tínhamos todas ouvido dizer que o sabor não era o mais agradável. Ainda assim, ali mesmo ao lado estava um miúdo com uns 6 anos que estava a adorar o que nos levou a arriscar e vencer as últimas reticências (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>se o puto gostava tanto não podia ser assim tão mau</i></span></span>). O miúdo já devia estar "batido" naquilo...! A verdade é que o sabor não é assim tão horrível como nos tinham dito mas também não é a sétima maravilha do mundo. É uma coisa estranha que no primeiro gole é bastante má mas que vai melhorando à medida que bebemos.</div>
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Da cafetaria conseguimos ver um pátio exterior onde estão os grandes cenários exteriores - a casa de Godrics Hollow, o Autocarro Cavaleiro, a icónica ponte de madeira dos campos de Hogwarts e o nº4 de Privet Drive. De todos estes, os únicos em que podemos realmente entrar são a ponte e a casa de infância de Harry. E lá fomos nós...<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1AeckJavCrSn2R1RKcOd7LhIJCFm3sVIejY3w8QshNxEQ5CfyfCAAUTX1xzuAPGJI1KpG_LWTcz5soUiNEnTMcLrG_QNi0gPZB4C65bwjN2M8X1Na3ZIEcoUMYWXuaD-kZW6rOJvqdn8e/s1600/20170804_111031.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="972" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1AeckJavCrSn2R1RKcOd7LhIJCFm3sVIejY3w8QshNxEQ5CfyfCAAUTX1xzuAPGJI1KpG_LWTcz5soUiNEnTMcLrG_QNi0gPZB4C65bwjN2M8X1Na3ZIEcoUMYWXuaD-kZW6rOJvqdn8e/s400/20170804_111031.jpg" width="242" /></a></div>
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De regresso ao interior e depois de muito olhar para o relógio com o tempo a pressionar, visitámos uma área em que se podem ver revelados os segredos de caracterização (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>que isto de fazer um Hagrid ou um duende não é assim tão simples</i></span></span>), das várias criaturas mágicas que fomos conhecendo ao longo de vários livros e filmes e ainda os segredos mais técnicos e que se prendem com cenários e as filmagens dos mesmos. Há até uma enorme maquete de Hogwarts que foi usada para filmagens em que se vê o castelo no seu todo, com luzes que vão mostrando os truques não apenas das várias fases do dia mas também de como se faz a simulação das várias estações do ano. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzb7_yughRKzt5j8B2eqwqNw1Ufa-wBYhISvKdHYySr1_X1tilnMOBTwBwl7m4yzC3LurqTjxScbT5RyHYapQG-MuYXrMA3-Oy_qSA60s_BOUAS01DaWO6HtD0hatH_qPC5LZwKdOElUY/s1600/P1015072.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzb7_yughRKzt5j8B2eqwqNw1Ufa-wBYhISvKdHYySr1_X1tilnMOBTwBwl7m4yzC3LurqTjxScbT5RyHYapQG-MuYXrMA3-Oy_qSA60s_BOUAS01DaWO6HtD0hatH_qPC5LZwKdOElUY/s400/P1015072.JPG" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Posto isto, entramos na Diagonal. E é lindo...!! Já vi várias fotografias do parque americano e, pelo que posso perceber, lá é no exterior e muito maior. Mesmo assim, este cenário é mesmo mágico e quanto mais andávamos ao longo da rua mais nos caía o queixo, estavam lá as lojas todas - Olivander's, a livraria Flourish & Blotts, a loja de criaturas mágicas, a louca loja dos gémeos Weasley e até Gringots - tudo com tantos pormenores e tantos detalhes nas montras que era completamente impossível passar-lhes à roda sem perder mais do nosso precioso tempo (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>nesta parte já estávamos a ver-nos um bocadinho enrascadas na gestão da coisa</i></span></span>). </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLZNgI3Fcj1Zcz5Z2fgoz_2ByFK6tI5y7iXqkrWRLoMcyhBcqb76UoglMUz5CwBUJQNQ9lFVwcW8VC01M2mfQceXUatd_wB6BXWFWVuaGGkseKuP-aQkyWorUmd5CC8dDRBFyjFRECO9Jd/s1600/P1015071.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1124" data-original-width="1600" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLZNgI3Fcj1Zcz5Z2fgoz_2ByFK6tI5y7iXqkrWRLoMcyhBcqb76UoglMUz5CwBUJQNQ9lFVwcW8VC01M2mfQceXUatd_wB6BXWFWVuaGGkseKuP-aQkyWorUmd5CC8dDRBFyjFRECO9Jd/s400/P1015071.JPG" width="400" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXK1-K9PpWjFa_JRb6f7PCTRKG7dX1T73aUkidBpvokfXrB6QPK3cc9XwC2Er2GRh1H4yreaFsIq_5B54divgV7JSzEYVpyFm_QgCDokpytq4Y25gL6DXVL-Tw5rIP8OsuepShBALAIn14/s1600/IMG_20170806_142919_996.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXK1-K9PpWjFa_JRb6f7PCTRKG7dX1T73aUkidBpvokfXrB6QPK3cc9XwC2Er2GRh1H4yreaFsIq_5B54divgV7JSzEYVpyFm_QgCDokpytq4Y25gL6DXVL-Tw5rIP8OsuepShBALAIn14/s400/IMG_20170806_142919_996.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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A visita acaba, após passagem pelo interior da Olivander's, numa enorme loja onde podemos encontrar tudo o que se possa imaginar desde que relacionado com o Universo Harry Potter (<i>Monstros Fantásticos</i> incluídos) de termos comprado algumas coisinhas, foi o único ponto da visita em que demos graças ao cosmos pela falta de tempo (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>estivémos na loja uns 15 minutos</i></span></span>) que já nos puxava para uma corrida até ao autocarro que nos levaria de regresso ao centro de Londres com as carteiras algo mais vazias mas a alma cheia pela experiência que foi, sem dúvida, o ponto alto da nossa viagem.</div>
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<br /></div>
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PS: Espero não vos ter massacrado muito com esta minha descrição (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>não dá para ver que adorei aquilo nem nada</i></span></span>) ou com o excesso de fotografias mas foi mesmo uma experiência memorável. Desculpem qualquer coisinha...!!! :)</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-49817360662723785212017-09-29T16:00:00.000+01:002017-09-29T16:00:02.873+01:00Pré lançamento exclusivo de "cartas de Profecia" no Festival Bang!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há uns dias a editora<em> Saída de Emergência </em>anunciou que, face à presença da autora Anne Bishop no<em><b> <a href="https://festival-bang.com/" target="_blank">Festival Bang!</a></b>,</em> os fãs poderiam nessa ocasião adquirir <em>(<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;">e, claro, autografar</span></span>)</em> o novo volume da Saga <em>Os Outros. </em>Boas notícias aqui para as meninas que são super fãs desta rainha da fantasia. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto 28 de Outubro não chega, temos a sinopse e imagem de capa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em></em></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjji-ADn2mH1lq4TsYrwtPnQ-hy61WG7GGeqfNvTtJ-JVtYlWts2B2-oE1Ku0-s2mi61s_HSoEGApg7vpyXDPfReD48L-TQzt8abn3g4x5mt8CIjq_6qelcCYQD5XNuSXf6Q8HGTD-92_g/s1600/cartas_de_profecia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="303" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjji-ADn2mH1lq4TsYrwtPnQ-hy61WG7GGeqfNvTtJ-JVtYlWts2B2-oE1Ku0-s2mi61s_HSoEGApg7vpyXDPfReD48L-TQzt8abn3g4x5mt8CIjq_6qelcCYQD5XNuSXf6Q8HGTD-92_g/s320/cartas_de_profecia.jpg" width="222" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Depois de uma insurreição humana ter sido brutalmente abortada
pelos Anciãos – uma forma primitiva e letal dos Outros –, as poucas
cidades que os humanos controlam estão dispersas. E os seus habitantes
conhecem apenas o medo e a escuridão da terra de ninguém.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em> </em><em>À medida que algumas dessas comunidades lutam para se
reconstruir, Simon Wofgard, o líder lobo metamorfo, e Meg Corbyn, a
profetisa de sangue, trabalham com os humanos para manter a frágil paz.
Mas todos os seus esforços são ameaçados quando uma misteriosa figura
humana aparece.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em> </em><em>Com os humanos desconfiados em relação a um dos seus, a
tensão aumenta, atraindo a atenção dos Anciãos, curiosos sobre o efeito
que este predador terá na matilha. Mas Meg já conhece o perigo, pois
viu nas cartas de profecia como tudo terminará: com ela ao lado de uma
campa. </em></div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-76772032601514072242017-09-28T19:48:00.002+01:002017-09-28T19:48:51.789+01:00Festival Bang!<div style="text-align: justify;">
Ora, aqui está uma boa notícia que nos foi dada há já uns meses. A editora Saída de Emergência está a organizar um festival dedicado à literatura fantástica. Além da própria editora que nos proporcionará, pré-lançamentos, compra de livros com 50% de desconto e até uma conversa e sessão de autógrafos com a autora Anne Bishop (<span style="color: #0b5394;"><i><span style="font-size: x-small;">sim, leram bem. A autora da trilogia das Jóias Negras e da saga OS Outros, entre outras, estará em Portugal</span></i></span>), estarão presentes vários parceiros com merchandising, artigos e experiências ligados com o fantástico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O programa já foi disponibilizado mas devemos ter algumas surpresas e novidades à medida que a data se for aproximando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiReeDj_dRQx4T3s5dF1AOonY-w2nir7V43H86PqjHLchIOJocmSSQhz49hfOGQfZ55Jh8HInnRKdGWy_k3yH1oFJ1YANbHkCTFIbkNK6ftQzamWedJZsGYQpclt7eZPu90nsJWSoVIJ23d/s1600/programa_festival_bang.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="740" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiReeDj_dRQx4T3s5dF1AOonY-w2nir7V43H86PqjHLchIOJocmSSQhz49hfOGQfZ55Jh8HInnRKdGWy_k3yH1oFJ1YANbHkCTFIbkNK6ftQzamWedJZsGYQpclt7eZPu90nsJWSoVIJ23d/s640/programa_festival_bang.jpg" width="452" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O evento será realizado no <b>Pavilhão Carlos Lopes</b>, bem no centro de Lisboa e numa área muito bem servida tanto por transportes públicos como a nível do estacionamento. Haverá espaço não apenas para livros mas também para relaxar e matar o bichinho da fome.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihQv039GqGbir72OEiUKFSg0_maaH4nZmOUOa1fJKoIhaJ17ZQJfy6jNsyvvqi2lSyGOBDdqUab631zZS-2JQIVpvfD4BQjuS9nFofSPJj_8u56SvuPY23D5xOxFAJu_X6C0tCnAdpvqfM/s1600/planta_festival_bang.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="740" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihQv039GqGbir72OEiUKFSg0_maaH4nZmOUOa1fJKoIhaJ17ZQJfy6jNsyvvqi2lSyGOBDdqUab631zZS-2JQIVpvfD4BQjuS9nFofSPJj_8u56SvuPY23D5xOxFAJu_X6C0tCnAdpvqfM/s400/planta_festival_bang.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Os <b>bilhetes</b> custam 5€ e já estão disponíveis em:<br />
<ul>
<li><span style="color: #e0dede;"><em> </em><span style="color: black;"><a href="http://www.ticketline.sapo.pt/"><em>www.ticketline.sapo.pt</em></a>, <em>Fnac, Ag. Viagens Abreu, Worten, </em>A.B.E.P.,<em> Casino Lisboa, C. C. Dolce Vita, </em>C.C. Mundicenter, <em>El Corte Inglês e SuperCor, Galeria Comercial Campo Pequeno, </em>MMM Ticket, UTicketline, C.C.B., Time Out Mercado da Ribeira, Shopping Cidade do Porto, Forum Aveiro, Ask Me Lisboa e<em> INFORMAÇÃO/RESERVAS: Ligue 1820 (24 horas)</em></span></span></li>
<li>Interdita a entrada a menores de 6 anos</li>
<li>Bilhete pago a partir dos 10 anos</li>
<li>Dos 6 aos 9 anos não pagam bilhete ,
mas têm de ser portadores de bilhete , disponível nos vários pontos de
venda com a tipologia “<strong>Entrada 6 aos 9 anos” </strong></li>
</ul>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><strong>Atenção às seguintes regras:</strong></span></div>
<ul>
<li>É obrigatória a troca do bilhete por pulseira livre-trânsito.</li>
<li>No dia do festival, ao bilhete de adulto é atribuído um <strong>voucher no valor de 5€ a ser descontado na compra de livros da coleção Bang!</strong> no dia do evento (28 de outubro).</li>
<li>Na sessão de autógrafos com Anne
Bishop, só será permitido autografar um máximo de três livros por pessoa
das edições portuguesas publicadas pela Saída de Emergência.</li>
</ul>
<br />Para mais informações ou para se irem mantendo actualizados no que respeita ao <a href="https://festival-bang.com/" target="_blank"><b>Festival Bang! </b></a>podem seguir o link até à página oficial do evento.<br /><strong><br /></strong><br />
<strong></strong>Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-46243167538818878692017-09-27T20:25:00.000+01:002017-09-27T20:25:18.074+01:00Daisy Fandom Box<div style="text-align: justify;">
E aqui estou eu de novo (<span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: x-small;"><i>isto começa a ser uma frase algo recorrente...!!! demasiado, até</i></span></span>) mas hoje não vos trago nenhum livro. Durante este período de ausência tomei conhecimento da existência da <a href="https://www.facebook.com/daisyfandombox/" target="_blank">DaisyFandomBox</a>. Este é um projecto inspirado em outros já existentes, sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos, e que consiste na assinatura mensal de uma caixa, neste caso de artigos relacionados com vários fandom - não apenas literários - que iremos receber em casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pessoalmente, sempre tive um enorme desejo de poder subscrever um serviço destes e acreditem, há imensos... (<a href="http://www.owlcrate.com/" target="_blank">Owlcrate</a>, <a href="http://www.shelflovecrate.com/" target="_blank">Shelflovecrate</a>, <a href="http://www.fairyloot.com/" target="_blank">FairyLoot</a>, <a href="http://www.geekgearbox.co.uk/" target="_blank">geekgearbox</a>...) o único problema é o custo. Não é que as caixas em si sejam caras mas, na maioria das vezes, os portes de envio saem-nos mais caros que a própria caixa além de que, na maioria dos casos, a subscrição mínima é de três meses. A caixa que vos apresento agora é de subscrição mensal e podem sempre escolher não a receber num determinado mês se o tema não for do vosso agrado. Acredito que tenha sido nestes ou noutros serviços semelhantes, inexistentes com selo nacional, que a Margarida se inspirou para criar a <a href="https://www.facebook.com/daisyfandombox/" target="_blank">DaisyFandomBox</a>. Estas são umas caixinhas muito simpáticas que nos trazem 5 a 6 artigos relacionados com um determinado tema e um ou mais fandom. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP2o8ADQksD8HjllTInS7p_RPaqJHamRLZ4YbYA356U_y89kI9w0zbnHPLgDH5DJDeuhzITRdjfAbxsu0C5xoVHn6Ov_oxyiM0nHjD_f0OjtIDMTV1fLMOLcoPTW5O8vU-k4hu-2mSYtFY/s1600/margaridaa02_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP2o8ADQksD8HjllTInS7p_RPaqJHamRLZ4YbYA356U_y89kI9w0zbnHPLgDH5DJDeuhzITRdjfAbxsu0C5xoVHn6Ov_oxyiM0nHjD_f0OjtIDMTV1fLMOLcoPTW5O8vU-k4hu-2mSYtFY/s320/margaridaa02_02.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #0b5394;">Como é que funciona?</span> </b>Simples, O tema é divulgado no inicio de cada mês e a reserva das caixas é feita por mensagem privada e paga por transferência bancária. O preço é sempre de 18€ mais 3€ para portes de envio. Caso o pagamento não seja feito em 48h após a reserva, a "nossa" caixa passa a estar disponível para ser recebida por outra pessoa. As caixas são enviadas todos os meses ente os dias 15 e 20. O envio é feito por correio registado o que torna muito mais difícil o extravio da encomenda sendo, pois, mais seguro para quem a recebe. O melhor de tudo? Se divulgarmos as caixas com fotos nas redes sociais usando #daisyfandombox habilitamos-nos a receber a caixa do mês seguinte de forma gratuita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que, fazendo a Margarida tudo sozinha e por gosto, por querer suprir uma falta que era sentida por ela própria, sem ter por trás uma equipa que a apoie e uma empresa que suporte alguns custos, as caixas não são tão "ricas" como algumas das que mencionei anteriormente (<i><span style="color: #3d85c6;"><span style="font-size: x-small;">também não são tão caras!! :)</span></span></i>) que, na maioria das vezes, até trazem livros e Funko's e montes de artigos daqueles que qualquer bookaholic namora. Um dia, quem sabe, lá chegaremos... Por ora, posso afirmar que trazem artigos giros, de qualidade e que nos enchem os olhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até agora, já recebi 2 caixas. A primeira, do mês de Agosto, tinha como tema "Felix Felicis" o que que, obviamente, dizer Harry Potter. A encomenda chegou direitinha e com óptimo aspecto e foi uma agradável surpresa. Lá dentro pude encontrar:</div>
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li>Marcador Tradicional, da <a href="https://www.instagram.com/skinnyhues/" target="_blank">Skinny Hues</a></li>
<li>Marcador Magnético (Albus Dumbledore, Hagrid ou Luna), da <a href="https://www.instagram.com/readandwonder_/" target="_blank">Read and Wonder</a></li>
<li>Batom Verde do Draco Malfoy, da <a href="https://www.behindthepagesstore.com/" target="_blank">Behind the Pages</a></li>
<li>Caderno "Harry Potter", de <a href="http://www.hannah-detterbeck.com/" target="_blank">Temporary Places</a></li>
<li>Par de Brincos, da <a href="https://www.instagram.com/southerncultureofficial/" target="_blank">Southern Culture</a></li>
</ul>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghazNB_dlgzpOIvpgaT7I9L4rEZSeG2ecfkBHOHvihC7pcLh6TNPD-5B_p0KxoXQNsUpEULpmyvvFSPxJ6npmfUUmKBcMslqo8KczK3dd6ZoIeToOgDUnCxHCN8gCc3EWlcgLRzOELQVVY/s1600/20170818_181411.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1164" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghazNB_dlgzpOIvpgaT7I9L4rEZSeG2ecfkBHOHvihC7pcLh6TNPD-5B_p0KxoXQNsUpEULpmyvvFSPxJ6npmfUUmKBcMslqo8KczK3dd6ZoIeToOgDUnCxHCN8gCc3EWlcgLRzOELQVVY/s400/20170818_181411.jpg" width="290" /></a></div>
<br />
<br />
A caixa de Setembro era dedicada ao "Girl Power" e continha:<br />
<ul>
<li>Marcador tradicional da Celaena (saga Trono de Vidro) da <a href="https://www.instagram.com/boookmarky/" target="_blank">BookMarky</a></li>
<li> Marcador magnético da <a href="http://sombradoslivros.blogspot.pt/2012/03/segredo-de-prata.html" target="_blank">Mercy Thompson</a> da <a href="https://www.instagram.com/epikpage/" target="_blank">EpicPage</a></li>
<li>Ilustração da Kida (Atlântida) da <a href="http://www.bit.ly/TJsfandomart" target="_blank">TJ Lubrano</a></li>
<li>Uma tatuagem semelhante à da Tris Prior (saga Divergente) da <a href="https://www.instagram.com/elvenchronicle/" target="_blank">ElvenChronicle</a></li>
<li>Um porta-chaves das Navegantes da Lua da <a href="https://www.instagram.com/semperfif/" target="_blank">SemperFif</a> </li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7-vAcul1wz9C3wMA_DD25wAuwD1GWiPACRmXN1HJHsid3kutVP-nANV4eMhGuwweAIlZTAEgSwth3IJWo1oOhzyKON8rQ6TrSHyhvoqeb37U_7OIhyq2Pma3gwxnz7ZYHFioq3JBimqVW/s1600/20170922_210418.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1158" data-original-width="1600" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7-vAcul1wz9C3wMA_DD25wAuwD1GWiPACRmXN1HJHsid3kutVP-nANV4eMhGuwweAIlZTAEgSwth3IJWo1oOhzyKON8rQ6TrSHyhvoqeb37U_7OIhyq2Pma3gwxnz7ZYHFioq3JBimqVW/s400/20170922_210418.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Como é óbvio, ainda se desconhece o tema do mês de Outubro (<span style="color: #0b5394;"><i><span style="font-size: x-small;">algo me leva a pensar em vilões mas é apenas um palpite...</span></i></span>) mas pode ser que tenhamos aqui fotos giras quando este sair. Continuemos à espera de mais temas e mais caixinhas. Quanto a vocês, desse lado, podem sempre carregar nos links e aderir ao projecto.<br />
<br />
<br />
PS: desculpem lá a qualidade das fotos mas não sou grande profissional nisto de fotografar livros de maneira muito artística e apetecível :) e o meu telemóvel também não é uma grande máquina.<br />
</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-373045756639604412017-04-29T22:57:00.001+01:002017-04-29T22:57:45.479+01:00Dia Mundial da Dança <p dir="ltr">Hoje é Dia Mundial da Dança. Como sabem, a minha irmã é bailarina o que faz deste dia um dia especial. Sirva pois para vos apresentar um dos textos de um jovem autor com um talento imenso e uma sensibilidade sem limites. Ora, deliciem - se então com A Dança de Rui Machado.<br></p>
<p dir="ltr">A Dança</p>
<p dir="ltr">"A menina dança? Olhe, eu tampouco. Todavia, esta noite decidi viver em regime de excepção. Tome também esse caminho, tenho medo do escuro da noite. Fico-lhe grato pela confiança. Não estranhe a minha felicidade, as minhas noites não conhecem companhias assim. Mão suave a sua. É feita de challis? Não sabe o que é? Sabemos sempre tão pouco sobre nós... Cheguei agora e já a estou a descobrir. Entenda-o como quiser! Tenho muita lábia?! Não diga uma coisa dessas, não lhe mereço. Cheguei agora, lembra-se? Descubra-me também, não me tente adivinhar. Pois saiba que challis é um tecido originário da Índia e em Hindu significa toque agradável. Muito me agrada o seu sorriso, é lindo. Desculpe, nunca lhe disse que trazia novidades. Sou um homem que nunca viu mais do que o óbvio. E que de mais óbvio vejo eu, esta noite, senão a beleza do seu sorriso? Mudemos de assunto, ainda é cedo para desmoronar. Não sei se esta música lhe agrada. Quanto a mim confesso-lhe o meu desinteresse. Qualquer outra me servia desde que me permitisse sentir-lhe o corpo. Esta é lenta, dá tempo para sorver a insensatez do desejo. Perdão, fui ousado, bem sei. Queira perceber que não é fácil ver beber champanhe. Também gosto de o beber. Todo o homem é fascinado pelo bom e o belo. Mais, os pouco bons e nada belos, como eu... Vejo que é uma mulher sofisticada, por certo não me negaria uma taça borbulhante e dourada como a dança que me oferece. Tchim, tchim? Não se ria, ora essa... Não são nada imaginárias as nossas taças! Hum, que maravilha... É um Louis Roederer com toda a certeza. Prove, faça-me a vontade. Isso. Vê? Saboroso... Imaginar é uma provocação dos deuses a nós mesmos. Faz-nos querer e avançar quando é para querer e avançar. Não, não tenho imaginado muito. Há muito que atraquei. Agora deixei-me levar pela sua mão, pelo seu sorriso, pela sua voz, pelo seu corpo. Como paro? Preciso de avançar para parar. Muito sorri a menina... Que nunca lhe a falte a vontade para eu não sufocar na saudade de o ver. Gosto sobretudo do início, quando abre. Tem a Primavera na boca sempre a nascer. Como diz? Devo beijá-la?"</p>
<p dir="ltr">Rui Machado</p>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-12414276992679771742017-04-20T19:24:00.002+01:002017-04-20T19:24:23.099+01:00Trilogia Baztán<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3yoN96ZTqWpIEHWu74i-xaavYFC8lcK1WQ6oJ6PHJwK3VVu-RZGm1RxWFkjxFNeEfPilkH3nXhNStyQOfWUNPGaqYHM5SoJcU9CBKv_kocmdKxDlvA1OudR5RWasBfHZN5sw8uLcuBlW1/s1600/livro+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3yoN96ZTqWpIEHWu74i-xaavYFC8lcK1WQ6oJ6PHJwK3VVu-RZGm1RxWFkjxFNeEfPilkH3nXhNStyQOfWUNPGaqYHM5SoJcU9CBKv_kocmdKxDlvA1OudR5RWasBfHZN5sw8uLcuBlW1/s200/livro+1.jpg" width="133" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Como já devem ter reparado, apesar de estar de volta não tenho tido todo o tempo que queria para me dedicar ao blog e tenho montes de reviews atrasadas. Basicamente foi esse facto que hoje me levou a optar não por um livro mas por uma trilogia completa. Li o primeiro livro no final do ano passado e os restantes já este ano e, muito sinceramente, não sei porque demorei tanto a ler esta trilogia quando há montanhas de tempo tanta gente falava dela. Como sabem, vivo aqui bem pertinho de Espanha e quando chegou ao nosso país já esta trilogia era um sucesso de vendas no país de nuestros hermanos e já eu tinha visto os ditos nas livrarias montes de vezes. Mas... não me apetecia. Não sei porquê mas uma trilogia escrita por uma autora espanhola não me prometia nada de espectacular. Estava enganada.De cada vez que pus a mão em cima de um destes livros devorei-o em 2, 3 dias tal era a forma como a leitura me prendia. Adorei. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7bhiGQF55cOWteEfqkD_KZ_munWLphhxWZdeYpdmN-j3Eft6pfrQ7Vcn7YP75-eiXBW4mQC1tbyxt9txzRt38suSFE8lWnZJ_r0j2yMBasghNJbMCxTq87XID5189yOEtLMooCL5QSXZ/s1600/livro2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7bhiGQF55cOWteEfqkD_KZ_munWLphhxWZdeYpdmN-j3Eft6pfrQ7Vcn7YP75-eiXBW4mQC1tbyxt9txzRt38suSFE8lWnZJ_r0j2yMBasghNJbMCxTq87XID5189yOEtLMooCL5QSXZ/s200/livro2.jpg" width="132" /></a><span style="font-size: small;">A premissa é relativamente simples e comum a tantos outros policiais, Amaia uma detective muito promissora, que estudou em Quântico, luta por se afirmar no meio em que trabalha porque o simples facto de ser mulher contribui para que muitos a desvalorizem ou se sintam por ela ameaçados. a grande oportunidade de mostrar o que vale surge com o aparecimento de um <i>serial killer</i> no Vale de Baztán, local em que Amaia cresceu. Rapidamente se percebe que a mitologia do vale está fortemente ligada a esta série de homicídios e o conhecimento que a detective tem não só do local e das tradições do mesmo mas também das vitimas vai levá-la a entrar numa estranha espiral de acontecimentos. No meio de tudo isto, o leitor rapidamente consegue compreender que a complicada trama familiar de Amaia e o seu trágico passado estão directamente ligados com os casos que vão sendo apresentados nos três volumes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihDVkaIUF3ko-CNlw3wt5cWrpYLL34WIURnKvjd97L-QDKknVJ68Ogm-tLmAsE7ezQsVnDvlZ8CxwFIZGFYjbOvH2wKNemZe1Iu1iBLR7sfJcR6meQr4cpJ6thMBSMooFmH6fdJfwp8_rP/s1600/livro3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihDVkaIUF3ko-CNlw3wt5cWrpYLL34WIURnKvjd97L-QDKknVJ68Ogm-tLmAsE7ezQsVnDvlZ8CxwFIZGFYjbOvH2wKNemZe1Iu1iBLR7sfJcR6meQr4cpJ6thMBSMooFmH6fdJfwp8_rP/s200/livro3.jpg" width="131" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> O enredo, como devem calcular, é pejado de mistério e de acontecimentos algo estranhos pelos quais Amaia se vai movendo fazendo uso de uma intuição algo <i>sui generis</i> e de métodos nem sempre muito ortodoxos. A mitologia é uma constante e é interessante ver como por vezes é bastante semelhante à mitologia e tradições do norte de Portugal. Encontrei aqui os porquês de alguns hábitos e usos do nordeste transmontano que para mim sempre foram assim "porque sim", coisas que nunca ninguém me soube explicar muito bem de onde vinham mas que têm uma forte raíz na ligação das gentes à natureza envolvente e nas práticas ancestrais de protecção contra bruxas de demónios. Contudo, estes aspectos são mais vincados nos dois primeiros volumes. Acheio-os mais envolventes e cativantes e mesmo a trama polícial acabou por me parecer mais consistente. Estando, obviamente, todos ligados por um fio condutor que nem sempre é muito claro, a conclusão não consegue ter a força das narrativas que a precedem. As pistas estão sempre lá e um leitor mais habituado ao género rápido compreende quem está por detrás de tudo embora o <i>como</i> ou <i>porquê</i> nem sempre sejam fáceis de adivinhar. E foi aqui que a conclusão falhou. Toda a trama é rematada em 2 capítulos, se tanto, de forma algo insatisfatória para quem procura todos os porquês que se entrelaçam nesta intrincada tapeçaria. Ficam muitas questões por responder (<span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-small;"><i>não posso "spoilar", sorry!!!</i></span></span>) e o leitor acaba por ficar com um certo amargo de boca que só é amenizado pela última frase do agente do FBI, Dupree, que deixa antever algum tipo de continuação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Outro ponto menos positivo e que é comum a todos os volumes são os personagens. Pois é, algo falhou aqui porque achei que alguns dos presonagens secundários são de longe mais fortes, interessantes e complexos que a própria Amaia pese embora esta tenha tudo para ser um personagem fortissimo. Os ingredientes estão todos lá mas a tarefa de nos mostrar essa Amaia falhou e o leitor chega a ter dificuldade em conseguir uma real empatia por ela até nos momentos mais complicados ou mesmo face ao sofrimento da sua infância.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Em todos os volumes a escrita é muito fluída com um ritmo ágil e que prende o leitor, deixando-o sempre desejoso de saber mais, de descobrir o que se segue. Embora não seja grande fã de longas descrições devo dizer que a autora descreve a paisagem do Vale de Baztán e as suas aldeias e vilas de tal modo que, por vezes, dei por mim a pesquisar no google determinado local, ansiosa por ver fotos daquela realidade. Isso é sempre um bom sinal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Resumindo e concluindo, apesar das falhas na construção e desenvolvimento de alguns personagens e de me ter parecido que a conclusão foi algo atabalhoada (<span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0b5394;"><i>dá a sensação que houve cortes na revisão e que foram deixadas de fora coisas que podiam ser importantes</i></span></span>), o ritmo e o mistério conseguiram cativar-me completamente. Ainda que com falhas, adorei a trilogia e recomendo-a.</span></div>
<br />Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-78004027048486832712017-03-14T10:30:00.000+00:002017-03-14T10:30:15.830+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0SgMHC3VjlKCHmJQOnxRjq79fSzVSZ_Dyoe6fwOkx4XXe4J8ih_5_oXp7q8O1l9sNEV2h6Kg5IuohyphenhyphenrhCuLksm9QBEdKKgrBaua9DtV0jKu4lj1eO-5KB83q8zSR3E3rLvG07o9ztSxlw/s1600/marcado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0SgMHC3VjlKCHmJQOnxRjq79fSzVSZ_Dyoe6fwOkx4XXe4J8ih_5_oXp7q8O1l9sNEV2h6Kg5IuohyphenhyphenrhCuLksm9QBEdKKgrBaua9DtV0jKu4lj1eO-5KB83q8zSR3E3rLvG07o9ztSxlw/s320/marcado.jpg" width="223" /></a></div>
<b><span style="color: #134f5c;">Título:</span></b> <a href="http://www.wook.pt/livro/marcado-na-pele-anne-bishop/19043228?a_aid=4ed680250cf81" target="_blank">Marcado na Pele</a><br />
<b><span style="color: #134f5c;">Título Original:</span></b> Marked in Flesh<br />
<b><span style="color: #134f5c;">Série/ Saga:</span></b> Os outros #4 (The Others #4)<br />
<span style="color: #134f5c;"><b>Edição: </b></span>Saída de Emergência<br />
<b><span style="color: #134f5c;">ISBN:</span></b> 9789897730245<br />
<b><span style="color: #134f5c;">Nº de páginas:</span></b> 432 páginas<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><i>"Durante séculos, os Outros e os humanos viveram lado a lado numa paz precária. Mas quando a Humanidade ultrapassa os seus limites, os Outros terão de decidir o que estão dispostos a tolerar.</i></span></div>
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><div style="text-align: justify;">
<i>Desde que os Outros se aliaram às Cassandra Sangue, os frágeis mas poderosos profetas humanos que estavam a ser explorados pela sua própria espécie, tudo se transformou na relação entre humanos e os Outros. Alguns como Simon Wolfgard, metamorfo e líder, e a profetisa Meg Corbyn, encaram a nova parceria como vantajosa. Mas nem todos estão convencidos. Um grupo de humanos radicais procura usurpar terras através de uma série de ataques violentos contra os Outros. Mal sabem eles que existem forças mais perigosas e antigas que vampiros e metamorfos e que estão dispostas a fazer o que for necessário para proteger o que lhes pertence…"</i></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Antes de mais devo dizer-vos que, à semelhança do que acontece com todas as outras séries desta autora que já li, adoro esta saga. É ligeiramente diferente daquilo a que estamos habituados nela mas não perdeu aquele humor característico e as linhas mais negras que definem a sua escrita e os mundos que constrói, continuando a consegui produzir no leitor alguns calafrios. Ainda assim, este volume é fraquinho quando comparado com os anteriores. Sempre achei que nesta saga Anne Bishop nos alerta muito para os perigos do aquecimento global, para o que pode acontecer se nos esquecermos de tomar conta daquela que é o nosso lar num sentido mais lato do termo. As preocupações continuam a estar lá bem como os alertas para os perigos da falta de aceitação das diferenças do outro, da descriminação em função de raça ou comportamento mas... faltou algo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;">O mundo de Os Outros é um mundo com que nos conseguimos identificar automaticamente pois, na sua raiz, é o nosso mundo, aquele em que o leitor vive. As personagens são muito diversificadas mas também muito reais pois que pejadas de problemas, dúvidas, sonhos e convicções pelos quais devem lutar na medida das suas forças. Estas mesmas personagens vão evoluindo a olhos vistos desde o primeiro volume e sempre na medida em que os acontecimentos têm impacto nelas e nas alterações de comportamento que vão manifestando em relação àqueles que as rodeiam. Claro que a evolução tem que ser mais lenta ou estancar temporariamente nalgum ponto da narrativa, é impossível conseguir um ritmo de evolução constante, e foi isso que aconteceu neste livro. A evolução dos personagens parou, não surpreenderam, não reagiram de modo inesperado, mantiveram um comportamento constante e que fez com que a narrativa perdesse. Em certos momentos chegou a parecer-me que não sabiam como se comportar na sua própria história, pareciam perdidos. Além disso, neste volume aparecem novos personagens que se juntam ao já numeroso elenco e foi aqui que mais me pareceu que a autora perdeu o rumo do que estava a fazer. Não houve um controlo efectivo dos personagens pré-existentes e a adição de novos elementos apenas serviu para aumentar a confusão o que fez com que o livro perdesse imenso. Há muita coisa a acontecer em vários cenários diferentes e com inúmeros personagens e quer-me parecer que a autora não conseguiu gerir com sucesso todo o volume de informação e acção que nos queria passar.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="line-height: 21px;"><span style="color: #181818; font-size: 14px;">A dificuldade na leitura é gerada unicamente pelos personagens e pela falta de acção efectiva nos primeiros 3/4 do livro. As coisas vão acontecendo mas não há impacto, a inercia marca a acção dos intervenientes que vão sempre adiando uma reacção por várias ordens de razões. Vemos as coisas acontecer a um ritmo lento à medida que passamos as páginas mas ninguém se apercebe realmente do que está a acontecer, os personagens estão tão adormecidos que não juntam 2+2 e não há quem reaja como esperaríamos (</span><i><span style="color: #0b5394; font-size: xx-small;">parecia que a autora andava a encher chouriços sem saber muito bem que caminho seguir para atingir o resultado que queria</span></i><span style="color: #181818; font-size: 14px;">). Quando finalmente há uma resposta às acções e provocações dos vilões ela é de facto arrasadora e a acção aumenta de forma muito considerável. Os acontecimentos finais são uma visão verdadeiramente apocalíptica e é aqui que vemos, pela primeira vez neste volume, a Anne Bishop de sempre. Implacável, mortífera e destrutiva mas sempre justa, conseguindo deixar o leitor com mais perguntas que respostas como é seu apanágio.</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;">O aumento da acção do outro lado do Oceano foi um dos pontos mais positivos bem como a definitiva adopção de uma "alcateia humana" por parte da comunidade de habitantes do Pátio de Lakeside. A primeira deixa antever viagens e novas interacções, a segunda faz-nos pensar no impacto que tal comunidade pode vir a ter no desenrolar do fim do mundo. Quanto à relação entre Meg e Simon... lamento mas não estou mesmo assim tão interessada em saber se vão finalmente formar um par amoroso. Não é esse o elemento que me faz adorar esta saga que prima sobretudo pela mensagem subjacente que nos é deixada.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;">Não me interpretem mal, gostei bastante deste penúltimo volume e estou mortinha pela edição do próximo mas, comparativamente, é de longe o mais fraco até à data.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Merriweather, Georgia, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><b>5.5/10</b></span></span></span></div>
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<br /></div>
<br />Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-12199162828586468292017-03-11T12:00:00.000+00:002017-03-11T12:00:07.707+00:00O que ai vem...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn6NUZUVLprp1crDxxYl8Z4nVKavmzbEnLNBEOPZEZ1G0jwTxxO0W_bfXH_pEAsdm-bmluQtA0DDSXmwpG4YrkrKeZ5dCkNN6Zc-WLtXZdwehda2JIA-UfVTB2yy72ndSQ7JbI8DH86HbI/s1600/Filhos+do+vento+e+do+mar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn6NUZUVLprp1crDxxYl8Z4nVKavmzbEnLNBEOPZEZ1G0jwTxxO0W_bfXH_pEAsdm-bmluQtA0DDSXmwpG4YrkrKeZ5dCkNN6Zc-WLtXZdwehda2JIA-UfVTB2yy72ndSQ7JbI8DH86HbI/s640/Filhos+do+vento+e+do+mar.jpg" width="417" /></a></div>
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<br /></div>
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A autora portuguesa Sandra Carvalho Anunciou recentemente no seu site oficial o lançamento do segundo volume das <i>Cronicas do Vento e do Mar</i>. O lançamento será já no <b>dia 15 deste mês </b>pelas mãos da Presença. A autora adiantou ainda que <i>As Cronicas do vento e do Mar</i> serão uma trilogia sendo que os leitores não terão que esperar muito pelo terceiro volume que será editado em Junho por altura da Feira do Livro de Lisboa.<b><i><span style="color: #134f5c;"> :)</span></i></b> Digam lá se isto não são boas notícias?</div>
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Enquanto dia 15 não chega deixo-vos com a imagem de capa e a sinopse disponibilizadas pela autora.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZdmRhGFpEfSmPPYn4bAeXyudj-udjtWDp-q9tvR5g8Peq5nDfQxB8LlnlzjUlvdSJL-P03vjIFeVvZyAYii5Z8Ttqev_AVWx1XVE5olS5mF-KqnkyFFRvL6zrIUQsxN6grdJJ5qW6t2Z/s1600/filhos-do-vento-e-do-mar_sinopse.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZdmRhGFpEfSmPPYn4bAeXyudj-udjtWDp-q9tvR5g8Peq5nDfQxB8LlnlzjUlvdSJL-P03vjIFeVvZyAYii5Z8Ttqev_AVWx1XVE5olS5mF-KqnkyFFRvL6zrIUQsxN6grdJJ5qW6t2Z/s640/filhos-do-vento-e-do-mar_sinopse.jpg" width="416" /></a></div>
<br />
<br />Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-81884574577039401512017-03-09T15:56:00.000+00:002017-03-09T15:56:04.926+00:00Gravar as Marcas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3eYqVxgaZzkIH7aic4SgFwSgaIYJhK4Xx7trpNxNY7TjeFKbVucq95uNTI_wejUwbmbR__N22w-kM4iL2MGKexgR4YrbZsVBRhwo_RGV0HbNzpb6uFL2mJ8TOi_ouD16B0REi57zj6w7/s1600/marcas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3eYqVxgaZzkIH7aic4SgFwSgaIYJhK4Xx7trpNxNY7TjeFKbVucq95uNTI_wejUwbmbR__N22w-kM4iL2MGKexgR4YrbZsVBRhwo_RGV0HbNzpb6uFL2mJ8TOi_ouD16B0REi57zj6w7/s320/marcas.jpg" width="216" /></a><b><span style="color: #134f5c;">Autor: </span></b>Veronica Roth<br />
<b><span style="color: #134f5c;">Título Original:</span> </b><a href="http://www.wook.pt/livro/gravar-as-marcas-veronica-roth/19034439?a_aid=4ed680250cf81" target="_blank">Carve the Mark</a><br />
<b><span style="color: #134f5c;">Edição:</span></b> Harper Collins<br />
<b><span style="color: #134f5c;">ISBN: </span></b>9788491391111<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><i>Numa galáxia dominada pela corrente, todos têm um dom.</i></span></div>
<i><span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><div style="text-align: justify;">
Cyra é a irmã do tirano cruel que governa o povo de Shotet. O dom-corrente de Cyra confere-lhe dor e poder, que o irmão explora, usando-a para torturar os seus inimigos. Mas Cyra é muito mais do que uma arma nas mãos do irmão; é resistente, veloz e mais inteligente do que ele pensa.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><div style="text-align: justify;">
Akos é filho de um agricultor e do oráculo de Thuvhe, a nação-planeta mais gelada. Protegido por um dom-corrente invulgar, Akos possui um espírito generoso e a lealdade que dedica à família é infinita. Após a captura de Akos e do irmão, por soldados Shotet inimigos, Akos tenta desesperadamente libertar o irmão, com vida, custe o que custar.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><div style="text-align: justify;">
Então, Akos é empurrado para o mundo de Cyra, onde a inimizade entre ambas as nações e famílias aparenta ser incontornável. Ajudar-se-ão mutuamente a sobreviver ou optarão por se destruir um ao outro?</div>
</span></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conhecemos Veronica Roth com a trilogia "Divergente" que além de ter sido um enorme sucesso ao nível da leitura e venda de livros, se tornou um verdadeiro sucesso de bilheteiras aquando da sua adaptação ao grande ecrã. Mas desengane-se quem pensa que com este livro vai ter algum tipo de aproximação ou regresso ao mundo de "Divergente" pois este volume está longe de ser semelhante àquela trilogia. Na verdade e tendo apenas este primeiro volume como referência (<i><span style="color: #0b5394; font-size: x-small;">a coisa pode mudar com os volumes seguintes</span></i>), "Gravar as Marcas" está longe de me conquistar como a anterior obra da autora</div>
<div style="text-align: justify;">
. </div>
<div style="text-align: justify;">
A acção tem lugar num <i>worldbuilding</i> algo especial, um planeta distante povoado por duas civilizações inimigas, os Thuvhe e os Shotet, (com um ódio mútuo a condizer com a inimizade que os marca) e cujos habitantes são marcados por um dom que se revela geralmente no inicio da puberdade. Os dons (<i><span style="color: #0b5394; font-size: x-small;">que como em tudo na vida podem ser encarados como fardos pelos portadores</span></i>) são "concedidos" pela Corrente, literalmente uma corrente de energia cósmica que percorre a galáxia e é adorada quase como uma divindade. No início do livro os nossos personagens principais são apenas crianças e são-nos apresentados junto as respectivas famílias o que contribui de alguma forma para uma melhor compreensão das suas personalidades e acções tendo em conta que o ambiente que nos rodeia nos influencia sempre muito mais do que estamos prontos a admitir. Akos é um jovem oriundo de uma das mais importantes famílias Thuvhe. Vive com os pais e os irmãos num local calmo e onde impera a ordem e o amor. Cyra, por sua vez, é a filha mais nova da família regente Shotet e ainda que muito amada pela mãe, a sua vida é marcada pela violência e sadismo que reina no palácio. A vida corre com normalidade até ao dia em que, sem que haja obrigatoriamente uma relação de causa-efeito entre todos os acontecimentos, Cyra descobre o seu dom - a dor - Shotet ataca Thuvhe e rapta Akos e o irmão mais velho e o dom de Akos - bloqueio da Corrente -se revela. A partir daqui vão nascer inimizades, juras de vingança, actos de revolta e também estranhas amizades (<span style="color: #0b5394; font-size: x-small;"><i>desculpem mas não posso adiantar muito mais sem cair em spoilers, a sinopse já faz danos suficientes</i></span>). </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda no que diz respeito aos personagens, devo dizer que quem causou verdadeiro impacto foram os maus da fita e não os personagens principais. Não é que não goste da Cyra e do Akos mas a verdade é que os achei demasiado planos. A acção decorre durante um longo período de tempo contudo a evolução esperada não se verifica. Akos continua lutador mas muito naif e Cyra resignada apesar de ser psicologicamente muito forte... Não há uma real evolução nas personalidades e esse facto deixou-me algo desinteressada. Já os mauzões... conseguiram por-me os nervos em franja em determinadas alturas. <b><span style="color: #0b5394;">:)</span></b> Há depois um conjunto de personagens secundários que, a meu ver, estão algo melhor construídos que os personagens principais. Ou seja, pendem mais para o bem ou mal mas são mais humanos na medida em que não são uns bonzinhos inocentes ou uns vilões inveterados - são como nós e consequentemente, menos previsíveis. Enfim, espero sinceramente que as personalidades de Akos e Cyra evoluam num próximo volume porque são eles o elo mais fraco, os personagens de quem mais se espera e que mais desiludem.</div>
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<br /></div>
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Mais uma vez, a ideia é boa, há aspectos muito interessantes neste <i>worldbuilding</i> e na caracterização das várias civilizações que habitam nesta galáxia o problema é o modo confuso como a informação nos chega. Confesso que demorei um bocado a entrar neste novo mundo e que o facto da maior fatia da narrativa ser composta por diálogos não ajudou muito, quando a autora se dedica à descrição o resultado é muito melhor (adorei a cena do festival azul, por exemplo, ou o "povo da água" e o seu planeta) do que quando a informação nos chega por diálogo. </div>
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Devo dizer que não encontrei as referências racistas e anti-islâmicas que deixaram revoltados tantos leitores por esse mundo fora (nomeadamente nos EUA). É verdade que os Shotet fazem anualmente uma peregrinação pela galáxia que pode ser comparada com a romagem dos muçulmanos a Meca mas... Não rumam os católicos a Lourdes ou até Fátima pelo 13 de Maio tal como o fazem tantos outras culturas em relação a outros locais de culto? Também os Shotet usam o termo clérigo. Pois, exacto, nós também!! A cor da pele deles é algo mais escura que a dos Thuvhe o que também é normal dado o facto de os Thuvhe viverem numa região mais fria e com menos sol. Que eu saiba os portugueses também costumam ser mais morenos que os islandeses, por exemplo. A sociedade Shotet tem costumes que podem ser considerados mais bárbaros, como aquele que dá o nome ao livro - gravar na pele as marcas das mortes infligidas. Ora, este elemento não me parece racista. Nas sociedades mais bélicas sempre houve a tradição de, de algum modo, assinalar as conquistas e isto acontece tanto em África como acontecia na sociedade Viking. Enfim, neste caso concreto, parece-me que o preconceito está mais nos olhos de quem lê do que na mão de quem escreveu mas nada melhor que lerem vocês mesmos para tirarem as vossas próprias conclusões. </div>
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<br /></div>
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Resumindo e concluindo, é um livro que se lê muito bem e o <i>worldbuilding </i>é bastante interessante depois de começarmos, de facto, a compreende-lo. O ponto fraco são os personagens.</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-68740920355911215902017-01-31T16:14:00.001+00:002017-01-31T16:14:30.980+00:00Acho que voltei!!!Olá, olá<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Não sei muito bem quantos de vocês ainda estarão ai por esse lado. Apraz-me pensar que algumas das pessoas que tão bem fiquei a conhecer (<i><span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">a nível virtual, claro</span></i>) ainda possam por aqui passar de vez em quando na esperança de que eu, de algum modo, tenha decidido armar-me em fénix e ressuscitar das cinzas este meu cantinho. Há alguns tempos que, confesso, ando com vontade de o fazer. Hoje decidi dar o primeiro passo nesse sentido e espero conseguir manter alguma regularidade. Sei que foram 2 anos de ausência mas... estava a precisar (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;"><i>sinceridade acima de tudo!!</i></span>). O blog começou como uma coisa que eu fazia por prazer, para mim mesma e nos finalmentes já era uma obrigação, já começava a haver pressões que me eram alheias e o prazer... foi-se. Espero conseguir levar as coisas por um rumo diferente desta vez (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;"><i>vou mesmo esforçar-me. É para mim e para partilhar convosco algo que me dá muito gozo e nada, mas mesmo nada, mais que isso</i></span>).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em dois anos, devo dizer-vos, a minha vida mudou muito e houve momentos em que, mesmo que quisesse muito, nunca poderia ter mantido este espaço mas nunca, nunca deixei de ler (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">era o que faltava!!</span>). Não tenho as estatísticas todas actualizadas mas posso dizer-vos, acaso estejam curiosos, que apesar dos números serem muito mais baixos, no ano de 2016 consegui ler 30 livros (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;"><i>alguns deles releituras</i></span>) e que me comecei a aventurar nas leituras em francês (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;"><i>ah, ah... antes tinha medo do inglês, lembram-se? Agora já devoro tudo. Inglês, francês, espanhol.... sempre a evoluir</i></span>).</div>
<div style="text-align: justify;">
De todas as leituras de 2016 e cujas opiniões faltam, obviamente aqui (<i><span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">posso tentar fazer algumas mais tarde mas, cumprindo a promessa lá de cima... Isto é para satisfação própria e não vou prometer coisas que não sei se cumprirei</span></i>), posso mencionar os que mais me agradaram:</div>
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<a href="https://www.wook.pt/livro/maus-art-spiegelman/15715966" target="_blank"><b><span style="color: #134f5c;">Maus</span></b></a> - Foi uma das primeiras leituras do ano e adorei. É uma banda desenhada na qual o autor retrata a vida do pai sob o domínio Nazi e todas as consequências que isso acaba por acarretar no presente. Os judeus são retratados como ratinhos e os nazis como outros animais o que acaba por retirar um bocado a carga mais pesada que o relato poderia ter se feito de outro modo e torna a leitura mais fácil. </div>
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<a href="https://www.wook.pt/livro/o-trono-dos-cranios-peter-v-brett/17389805" target="_blank"><b><span style="color: #134f5c;">Trono dos Crânios</span></b></a> - Peter V. Brett voltou e eu não consegui resistir, obviamente. Neste volume notam-se cada vez mais as diferenças culturais entre dois povos em conflito aberto e os personagens crescem imenso conseguindo, no entanto, manter (<i><span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">e até criar</span></i>) algum mistério quanto aos seus passados, aos seus futuros e sobretudo às tomadas de decisão. Longe de me esclarecer, fiquei com mais questões do que no início da leitura e (<span style="color: #45818e; font-size: xx-small;"><i>juro</i></span>) quando terminei teria avançado logo para um novo volume se tal fosse possível.</div>
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<a href="https://www.wook.pt/livro/a-quinta-estacao-mons-kallentoft/18138232" target="_blank"><br /></a></div>
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<a href="https://www.wook.pt/livro/a-quinta-estacao-mons-kallentoft/18138232" target="_blank"><span style="color: #134f5c;"><b>Quinta Estação</b></span></a> - Por fim, Mons Kellentoft dá-nos a conhecer o que aconteceu a Maria Duvall, personagem que nos acompanha desde o inicio desta saga (este é o 5º volume) num livro que, mais que revelador, é algo assustador. Numa Europa marcada pelo preconceito, racismo e corrupção em todas as áreas a polícia depara-se cada vez mais com crimes de gelar o sangue e com resoluções cada vez mais complicadas. Malin Fors, a detective e personagem principal, continua a revelar uma personalidade complexa e cheia de espinhos.</div>
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<b><span style="color: #134f5c;"><a href="https://www.wook.pt/pesquisa/saga+mistborn" target="_blank"><span style="color: #134f5c;">Saga Mistborn</span></a> </span></b>- Li a saga toda de seguida e sem conseguir parar para respirar entre volumes. Há muito que ouvia falar destes livros mas... nunca tinha acontecido. Shame on me, podia ter-me dedicado a eles mais cedo. Personagens complexas que nos enchem as medidas, um worldbuilding espectacular e uma intriga constante que não nos deixa desviar os olhos das páginas. Se ainda não leram não sabem o que estão a perder (<i><span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">sei que estão um bocadinho carotes mas... aproveitem as promoções, vão à biblioteca, peçam emprestado... façam algo porque vale a pena</span></i>).</div>
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<a href="https://www.wook.pt/livro/perguntem-a-sarah-gross-joao-pinto-coelho/16270539" target="_blank"><span style="color: #134f5c;"><b>Perguntem a Sarah Gross</b></span></a> - passado e presente entrelaçam-se numa narrativa muito agradável e com algum mistério para nos revelar a vida de Sarah, uma sobrevivente do regime nazi. As descrições são muito vividas, dei por mim a ver o filme todo na minha cabeça enquanto os meus olhos absorviam o formato das letras, e coloridas e o final é bastante surpreendente. E, para melhorar as coisas, é de um autor português. :) Temos sempre a mania que o nacional não presta, aqui está a prova do contrário. Leiam.</div>
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<b><span style="color: #134f5c;"><a href="https://www.wook.pt/livro/malefico-carrisi-d-/17955132" target="_blank"><span style="color: #134f5c;">Malefico</span></a> </span></b>- aos restantes fãs de Donato Carrisi as minhas desculpas. O livro ainda não foi editado por cá mas quando, no verão, tive a oportunidade de o ler em francês não pude mesmo resistir. Não há muito a dizer, é o autor no seu melhor. Um mistério algo complexo com uma vertente de psicologia criminal muito forte, como é apanágio de Carrisi, e um Marcus completamente confuso e perdido que empresta outra aura à leitura. Adorei.</div>
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Deixo-vos por agora (<i><span style="color: #45818e; font-size: xx-small;">vou fazer uma encomenda na wook.... :)</span></i>) mas fico à espera dos vossos comentários e desafios. </div>
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Até breve</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-56169540349561594432014-04-01T23:54:00.003+01:002014-04-01T23:54:48.236+01:00Top Ten Tuesday<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0REPuZOG_l3x9GDLOrtmTG-MSEeERlHbAfW3kMttMm5Rxf7v4W0IyuAGMMfBng3NcxTyV-CsSeuB-2EsXy0FSylzZM32OGIyhcxdkrNmEk2Xo1TIRGFYokmvY6DiQGT10VTH9sGjjckLc/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0REPuZOG_l3x9GDLOrtmTG-MSEeERlHbAfW3kMttMm5Rxf7v4W0IyuAGMMfBng3NcxTyV-CsSeuB-2EsXy0FSylzZM32OGIyhcxdkrNmEk2Xo1TIRGFYokmvY6DiQGT10VTH9sGjjckLc/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" height="214" width="320" /></a></div>
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Esta semana o objectivo do Top Ten é que revelemos os 10 livros que nos lançaram na leitura. Uma vez que comecei a ler era ainda muito novinha são capazes de encontrar alguns títulos um bocadinho infantis. Vou optar por revelar os que me marcaram mais na fase "inicial" da minha vida de leitora. :)</div>
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<b><span style="color: #45818e;">1-</span></b> <i style="color: #45818e;"><b>Colecção Triângulo Jota</b> </i>de Álvaro Magalhães - confesso que odiava o raio d' "Uma Aventura". Aquilo era sempre mais do mesmo e irritava-me até à medula mas as aventuras dos 3 Jotas eram outra conversa. Cheias de humor, personagens interessantes e que se tornavam quase amigos do leitor, conhecimentos ser apreendidos... Adorava!!</div>
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<b><span style="color: #45818e;">2-</span></b> <i><span style="color: #45818e;"><b>Colecção Viagens no Tempo</b></span></i> de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada - As personagens não agradavam muito (pelo menos as principais) mas a ideia de viajar no tempo e os conhecimentos transmitidos por esta colecção eram um atractivo e tanto.</div>
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<b><span style="color: #45818e;">3-</span></b> Com os meus 12/13 anos dei os meus primeiros passos na Corte do Rei Artur com <i><span style="color: #45818e;"><b>Os Cavaleiros da Távola Redonda</b></span></i>, uma saga de François Johan e Nathaële Vogel à data lançada pela Ambar/ Edinter. Agora já não se vendem edições na nossa língua (só em francês <a href="http://www.wook.pt/product/facets?palavras=Fran%C3%A7ois+Johan" target="_blank"><b><span style="color: #45818e;">aqui</span></b></a>) mas foi por causa destes livros que me rendi às lendas arturianas. Oh, como adorava os cavaleiros e a sua busca pelo Graal, as damas que nem sempre eram o que pareciam, os duelos e intrigas... Acho que foi aqui que realmente se deu uma viragem na minha vida de leitora.</div>
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<b><span style="color: #45818e;">4- </span></b>Aos 13/14 comecei a ler uns livrinhos que a minha tia me ofereceu no meu aniversário - <i><span style="color: #45818e;"><b>As Brumas de Avalon</b></span></i> da Marion Zimmer Bradley. Oh, como adorei aquilo!!! Depressa comecei a devorar tudo o que era livro da autora a que conseguia deitar as mãos e, como devem calcular, já reli as Brumas vezes e vezes sem conta. :) </div>
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<b><span style="color: #45818e;">5-</span></b> Como já disse diversas vezes aqui no blog, a minha tia foi uma das pessoas que mais me incentivou a ler e trazia-me (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">ou levava-me a comprar... :) </span></i>) sempre umas "novidades" do melhor. Com os meus 15/16 anos (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">isto já foi há tanto tempo que não posso precisar a idade</span></i>) apresentou-me a Terra Média. :) Ela era assim, vinha passar o fim-de-semana, largava a bomba nas minhas mãos e depois... eu pedia sempre mais!! Comecei com <i><span style="color: #45818e;"><b>O Hobbit</b></span></i>, penso que numa tentativa dela de ver se me adaptava à coisa, mas rapidamente devorei os 3 volumes d'<i><span style="color: #45818e;"><b>O Senhor dos Anéis</b></span></i> e nunca mais deixei de acompanhar Tolkien.</div>
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<b><span style="color: #45818e;">6-</span></b> Uns tempos depois, já não sei dizer se a minha tia ou a minha mãe, alguém me trouxe uma "novidade mesmo boa" que tinha "acabadinho de sair". <span style="color: #45818e;"><i><b>A Filha da Floresta</b></i></span> a Juliet Marillier :) A principio fiz cara feia (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">só gostava do Tolkien e da Bradley</span></i>) mas a história entranhou-se-me e foi outro ver se te avias... ainda hoje não resisto, quando sai um livro dela é ver-me, sem conseguir resistir, correr para o PC mais próximo para fazer a minha compra. </div>
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<b><span style="color: #45818e;">7-</span></b> Já não sei com que idade, numas férias de verão, o meu pai apresentou-me uma velhinha simpática mas muito astuta - a <b><i><span style="color: #45818e;">Miss Marple</span></i></b>. Ainda hoje é a minha investigadora preferida no universo da Agatha Christie. Gosto mesmo dos livros em que ela resolve os mistérios :)</div>
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<b><span style="color: #45818e;">8-</span></b> <i><span style="color: #45818e;"><b>La Princesa Prometida</b></span></i> de Wiliam Goldman foi outro livro importante. Além da alegria de o ter encontrado (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">já o queria ler há muito e não dava com ele em lado nenhum</span></i>) foi o primeiro livro que li numa lingua estrangeira. Nem sequer sei se alguma vez foi traduzido para português, sempre que o li foi aquele e só aquele - aquele que me provou que conseguia ler noutra língua e perceber tudo na mesma. Ainda hoje é um dos meus livros de estimação.</div>
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<b><span style="color: #45818e;">9 -</span></b> A saga <b><i><span style="color: #45818e;">Harry Potter</span></i></b>. Este foi um daqueles...!! Comecei a ler aquando da primeira edição, ainda ninguém falava do Harry em Portugal, ninguém conhecia aquele improvável feiticeiro ou o seu mundo mágico. Marcaram-me porque foi com eles que consegui que a minha irmã ganhasse gosto pela leitura. Custou. Li-os em voz alta, com vozes diferentes para cada personagem, li-os todos mas ela começou a gostar de ler :)</div>
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<b><span style="color: #45818e;">10- <i>Kushiel's Scion</i></span></b><i> </i>da Trilogia Imriel da minha mui querida Jacqueline Carey. Além de ter adorado este livro e de estar a adorar a trilogia que ele abriu (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">sim, continuo a lê-la :)</span></i> ) foi o primeiro livro que consegui ler em inglês. E que livro... Mais de 900 páginas que adorei :) Foi importante porque me provou que não sou tão naba a inglês quanto pensava e que consigo ler os livros que não forem traduzidos para português ou espanhol. Agora posso ler tudo (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">ou quase... espero!!</span></i>)</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-37892991379713533682014-03-22T17:19:00.001+00:002014-03-22T17:19:52.467+00:00Luz e Sombra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhEjvQvnzWmYP9SpmUKQw_pdoQhiZ90puqGv8JNADwiyT7tUTrW3A-XPcyHTBRw3xcVxNYzHvkf_K4sf52u37x0SLX_ugAmdrmBZfNYKqI1PV-vDsgl8LYGasEl6oIltLuWSS-9dNtLNUj/s1600/18712201.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhEjvQvnzWmYP9SpmUKQw_pdoQhiZ90puqGv8JNADwiyT7tUTrW3A-XPcyHTBRw3xcVxNYzHvkf_K4sf52u37x0SLX_ugAmdrmBZfNYKqI1PV-vDsgl8LYGasEl6oIltLuWSS-9dNtLNUj/s1600/18712201.jpg" height="320" width="212" /></a></div>
<b>Título:</b> Luz e Sombra<br />
<b>Série/ Saga:</b> The Grisha (The Grisha, #1)<br />
<b>Autor:</b> Leigh Bardugo<br />
<b>Edição:</b> Asa<br />
<b>Colecção: </b>1001 Mundos<br />
<b>ISBN:</b> 9789892324852<br />
<b>Nº de páginas:</b> 312<br />
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<span style="background-color: white; color: #181818; font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px;"><i>"Só ela consegue vencer as trevas... Rodeada por inimigos, a outrora grande nação de Ravka foi dividida em duas pelo Sulco de Sombra, uma faixa de escuridão quase impenetrável cheia de monstros que se alimentam de carne humana. Agora, o seu destino pode depender de uma só refugiada. Alina Starkov nunca foi boa em nada. Órfã de guerra, tem uma única certeza: o apoio do seu melhor amigo, Maly, e a sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa do regimento militar, numa das expedições que tem de fazer ao Sulco de Sombra, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros volcra e ficar brutalmente ferido. O seu instinto leva-a a protegê-lo , e ela revela um poder adormecido que lhe salva a vida, um poder que poderia ser a chave para libertar o seu país devastado pela guerra. Arrancada de tudo aquilo que conhece, Alina é levada para a corte real para ser treinada como um membro dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling. Com o extraordinário poder de Alina no seu arsenal, ele acredita que poderá finalmente destruir o Sulco de Sombra. No entanto, nada naquele mundo pródigo é o que parece. Com a escuridão a aproximar-se e todo um reino dependente da sua energia indomável, Alina terá de enfrentar os segredos dos Grisha... e os segredos do seu coração."</i></span></div>
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Como devem ter reparado, não tenho parado muito por aqui e esta é, na verdade, uma das várias opiniões que tenho em atraso (<span style="color: #45818e; font-size: x-small;"><i>já sei, já sei... shame on me!! Não devia deixar as coisas atrasar tanto que depois até me esqueço dos pormenores</i></span>). Embora a coisa já não esteja fresquinha vou tentar dar o meu melhor!!</div>
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No início do livro, e apesar de alguma confusão muito por culpa da estratificação social, o leitor sente-se um pouco baralhado, fora da narrativa. Contudo, há algo que torna a leitura interessante e nos impele a continuar. Esse algo são as personagens principais e os desenvolvimentos iniciais da trama. Escuso de dizer muito sobre a trama em si porque a sinopse já diz tudo o que há para dizer. Enquanto, numa missão para o exército de que ambos fazem parte, Alina e Mal, atravessam o Sulco de Sombra (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">que só por acaso é isso mesmo, um rasgão anti-natural a meio de Ravka, onde a luz do sol não entra e reinam umas criaturas estranhas e sedentas de sangue e carne humana</span></i>) são atacados por volcras (<span style="color: #45818e; font-size: x-small;"><i>as tais criaturas)</i></span> e a rapariga acaba por salvar o amigo sem saber muito bem como. A partir daqui, a vida de ambos vai mudar completamente e vão deixar para trás o mundo que sempre conheceram. Alina, por quem ninguém dava 5 tostões, é afinal a maior esperança do reino no que respeita à destruição do Sulco e ao desenvolvimento económico e social de toda a nação. E aqui a coisa começa a descambar um bocado, a trama vira completamente e o livro transforma-se num romance de adolescentes passado num liceu. Há as meninas mimadas sempre a cochichar e a engendrar planos para derrotar a "concorrência"; há a rapariga dotada que é posta de parte por não ser riquinha ou por ter supostamente mais capacidades que os demais; há os professores mauzinhos e os condescendentes; e há até o raio do triângulo amoroso (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">devo confessar que este não me irritou tanto como o habitual mas... está lá</span></i>). Pois é, Alina, que durante toda a vida amou Mal (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">embora não o queira reconhecer a viva voz</span></i>) vai ver-se completamente enfeitiçada pelo vilão da história - o Darkling. Não é isso que está mal, é mesmo a incongruência da situação. Então a moçoila acredita mesmo que o seu mentor/ professor, o homem mais poderoso de todo o reino, se apaixona por ela? Um homem lindo como um deus grego, poderoso como um imperador (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">e curiosamente velho como as montanhas</span></i>)... Ora, poupem-me...!! Se bem que este vilão, é um vilão muito atraente a vários níveis! É um dos meus personagens preferidos neste livro.</div>
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Mas nem tudo é mau. Lá mais para o final a coisa sofre novo <i>volte face</i> e voltamos ao mistério e à aventura, às intrigas de poder. E o final é até bastante satisfatório. Além disso, há alguns aspectos do livro que me agradaram mesmo muito. Por exemplo, a dicotomia presente no título é, na verdade, uma constante em toda a narrativa. Ravka é um lugar de extremos onde os muito ricos e poderosos (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">de várias formas</span></i>) se opõem ao povo miserável e oprimido, onde a luz e cor não conseguem penetrar em determinados locais... Até nos dois vértices masculinos do triângulo amoroso esta dicotomia está presente. Outro ponto que me agradou bastante foi a aproximação à Russia dos Czares. Para tal contribui e muito a grande capacidade descritiva (<span style="color: #45818e; font-size: x-small;"><i>principalmente a nível de cores</i></span>) da autora pois esta referência é conseguida através dos cenários e festas palacianos, dos trajes utilizados pelos personagens e por pequenos mas importantes detalhes. O mistério que envolve alguns dos personagens (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">ainda estou para saber quem são realmente determinadas "pessoas" como o "Rasputin", por exemplo!!</span></i>) também serve não só para adensar o mistério da trama mas para prender o leitor.</div>
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Em suma, pareceu-me um volume introdutório que consegue cativar, pelo menos eu já estou com vontade de ler os outros. Tem o handicap de ter aquele triângulo amoroso algo ridículo mas a ideia principal é bastante prometedora e com algum aprofundar de certos aspectos em volumes posteriores o world building é muito atraente. Espero que a autora continue a valorizar os aspectos positivos que referi e enfatize mais o suspense e a aventura nos próximos volumes.</div>
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<b><span style="color: #134f5c;">7,5/10</span></b> </div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-84454952567336624812014-03-12T00:02:00.001+00:002014-03-12T00:02:50.200+00:00Top Ten Tuesday - Top Ten All Time Favorite Books in.... Ficção Histórica!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUGL4WT64D5xgZlaVHyhHZ3ut70fI4GdgZxLnKrWp_Itg_Qhb2V2d65pIVsGQCj8i7kPoHRsOosR9DYS9XQdKeV6LtKWbPGzwhxNQHrBo5GcbTz-sW3ulPMVcrjsOjxO9qOvnOdYYxIEJ5/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUGL4WT64D5xgZlaVHyhHZ3ut70fI4GdgZxLnKrWp_Itg_Qhb2V2d65pIVsGQCj8i7kPoHRsOosR9DYS9XQdKeV6LtKWbPGzwhxNQHrBo5GcbTz-sW3ulPMVcrjsOjxO9qOvnOdYYxIEJ5/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" height="214" width="320" /></a></div>
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Hoje devemos apresentar os nosso dez livros preferidos dentro de um género literário à escolha. Como estou sempre a falar de Fantasy e dos mesmos autores, hoje decidi diversificar a coisa. Sim, afinal de contas eu também leio coisas que não são Fantasy.</div>
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Escolhi a ficção histórica porque, a par dos policiais, é um dos meus (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">outros</span></i>) géneros preferidos. Há alguns livros na lista que podem não ser, no entender de algumas pessoas, romances históricos ou ficção histórica. Mas como eu não sou um rotulador para andar aqui a definir géneros, escolhi os títulos (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">por, obviamente, ter gostado deles - isto é um Top Ten</span></i>) por descreverem e nos darem a conhecer algumas épocas históricas e o modo como se vivia, além de alguns episódios importantes dessas mesmas épocas.</div>
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<b><span style="color: #45818e;">1-</span></b> Série "<i><b>Segredo de Estado</b></i>" de Juliette Benzoni </div>
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<b><span style="color: #45818e;">2-</span></b> <b><i>Mercador da Lã</i></b> de Valeria Montaldi</div>
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<b><span style="color: #45818e;">3-</span></b> <b><i>A Rosa Rebelde</i></b> de Janet </div>
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<b><span style="color: #45818e;">4-</span></b> Série "<b><i>Reis Malditos</i></b>" de Maurice Druon</div>
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<span style="color: #45818e;"><b>5-</b></span> Trilogia "<b><i>Viking</i></b>" de Tom Severin</div>
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<b><span style="color: #45818e;">6-</span><i> A Rainha sem Nome</i></b> de Maria Gudin</div>
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<span style="color: #45818e;">7-</span> <b><i>Principessa</i></b> de Peter Prange</div>
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<b><span style="color: #45818e;">8-</span></b> <b><i>Sepulcro</i></b> de Kate Mosse</div>
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<b><span style="color: #45818e;">9-</span></b> Trilogia <i><b>"O Século"</b></i> de Ken Follett</div>
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<b><span style="color: #45818e;">10-</span></b> Série "<b><i>Shardlake</i></b>" de C. J. Sansom</div>
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Conhecem algum dos títulos? O que vos parece a lista?</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-15754311313481454352014-03-04T23:27:00.000+00:002014-03-04T23:27:10.032+00:00Top Ten Tuesday - top ten popular authors we've never read<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB116-xIdkouSfp3kIYn4Zs9a5wyZSc9iA8iHE21arynriMTi5MLr_8QCSzhwLKNMsEAh1Q5j_fFinkWpXD3EcRtEOdfUY3TzSYvb95C3X9Yq3vS1T53NKXJSawhr9NomW5udjrJ2WXAZO/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB116-xIdkouSfp3kIYn4Zs9a5wyZSc9iA8iHE21arynriMTi5MLr_8QCSzhwLKNMsEAh1Q5j_fFinkWpXD3EcRtEOdfUY3TzSYvb95C3X9Yq3vS1T53NKXJSawhr9NomW5udjrJ2WXAZO/s1600/toptentuesday%5B2%5D+(1).jpg" height="214" width="320" /></a></div>
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Dez autores famosos que eu nunca li...!!! Isso é o que não falta por aí, autores famosos que eu nunca tenha lido. Decidi, portanto, fazer uma lista dos dez que não li mas que quero ler porque me arrependo de nunca lhes ter pegado.</div>
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Vamos a isto...</div>
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<b><i>1- Aldous Huxley</i></b> - Tenho aqui o "Admirável Mundo Novo" para ler já há uns tempos e é, verdadeiramente, um livro que me arrependo de nunca ter lido. </div>
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<b><i>2- F. Scott Fitzgerald</i></b> - há dois ou três livros deste senhor que tenho debaixo de olho há tanto tempo que já devia era ter vergonha de nunca ter lido nada dele. E até tenho... um bocadinho!!</div>
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<br /></div>
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<b><i>3- Irmãs Brontë</i></b> - Isto dava já para 3 entradas mas vamos ficar-nos por uma porque nunca li nada de nenhuma das 3 mas quero lê-las a todas. Ainda assim, acho que nunca me dediquei a elas porque tenho medo que sejam muito românticas para o meu gosto. Que me dizem? </div>
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<br /></div>
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<i><b>4- Simon Scarrow </b></i>- Tenho alguma curiosidade quanto aos romances históricos deste senhor tão aclamado por esse mundo fora. Ainda não calhou...</div>
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<br /></div>
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<i><b>5- S. J. Parris</b></i> - Cheira-me que os livros deste senhor me vão agradar tanto como os do advogado Shardlake mas... estou à espera de uma promoção ou algo do género :)</div>
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<br /></div>
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<b><i>6- Cassandra Rose Clarke </i></b>- É um nome que tem vindo a dar que falar e uma falha que espero colmatar, em breve, com a ajuda do meu Kobo.</div>
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<br /></div>
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<i><b>7- George Orwell </b></i>- Este é outro que me dá vergonha de nunca ter lido. Na verdade, tenho o 1984 mesmo ao lado da mesa de cabeceira e já lhe devia ter deitado a mão. O meu pai leu-me "<i>O Triunfo dos Porcos</i>" quando eu era mais nova mas...acho que isso não conta. <i>Shame on me!!</i></div>
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<br /></div>
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<b><i>8- Maria V. Snyder</i></b> - A série venenos tem-me tentado há já vários anos. Se bem se lembram, a minha Secret Santa ofereceu-me o primeiro livro. Já não falta muito...</div>
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<br /></div>
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<i><b>9- Hilary Mantel </b></i>- Tenho mesmo que ler a trilogia Thomas Cromwell. </div>
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<i><b><br /></b></i></div>
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<i><b>10- Donna Leon</b></i> - Gosto mesmo de um bom policial, principalmente na praia. Pode ser que este verão me dedique a esta autora.</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8055275836677820258.post-77151413025597240442014-02-28T10:30:00.000+00:002014-02-28T10:30:00.953+00:00Aquisições de Fevereiro (2014)<div style="text-align: justify;">
Se bem se lembram, no início deste ano tinha prometido a mim mesma que ia ser uma boa menina, ia portar-me muito bem e não ia gastar tanto dinheiro em livros. Pois bem, penso que não me tenho saído mal de todo :) . Os primeiros livros que comprei este ano foram os que vos vou apresentar agora. Até à data tenho andado a ler as minhas prendas de Natal e alguns livrinhos que aqui estavam esquecidos em casa.</div>
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Claro que nem tudo são rosas!! Comprei-os este mês e já os li (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">podem esperar as opiniões para breve :)</span></i> )e, como a biblioteca aqui da terra é para lá de muito pobre, o futuro adivinha-se negro... (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">seja porque vou gastar mais dinheiro - coisa que duvido porque dinheiro é coisa que não tenho!! - seja porque vou ler menos - esta ideia também não me agrada nada</span></i>). Ainda assim, há alguma esperança porque há por aqui por casa umas coisinhas que ainda não li e às quais posso dedicar-me. :)</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN_dm9gqGLoBcBY6WixFYPBYqLHuKp_IRnG82_o0Jpa3kOKRYI55GHJ8y2Y5CyxVAfJ-LElfd8ac6_kt9X2G2BkndQ_sCIPMN-sLRjTlXbXi8iAW-kwQElZDBk39J0WCXKggaOba2usY5V/s1600/esta%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN_dm9gqGLoBcBY6WixFYPBYqLHuKp_IRnG82_o0Jpa3kOKRYI55GHJ8y2Y5CyxVAfJ-LElfd8ac6_kt9X2G2BkndQ_sCIPMN-sLRjTlXbXi8iAW-kwQElZDBk39J0WCXKggaOba2usY5V/s1600/esta%C3%A7%C3%A3o.jpg" height="200" width="133" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeuhzy_DaJycv6ke1QWn1SPvk-lg_6W1aFYsI849U06swmbRS4CxwPSkaZRBZ8zERDDga-ZzXF3T26ppu6r9n7ZU5TfP9uHhuRLg44PEM8k_wnzTeSp8i80bMw9zeSpHy7o1v3AoDQfMn/s1600/flavia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeuhzy_DaJycv6ke1QWn1SPvk-lg_6W1aFYsI849U06swmbRS4CxwPSkaZRBZ8zERDDga-ZzXF3T26ppu6r9n7ZU5TfP9uHhuRLg44PEM8k_wnzTeSp8i80bMw9zeSpHy7o1v3AoDQfMn/s1600/flavia.jpg" /></a></div>
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Lá mais para o início deste mês não consegui resistir. O primeiro título já andava debaixo de olho há uns tempos e a Flavia... Bem, é a Flavia e nada mais há a dizer. Simplesmente não consegui resistir quando soube que ia sair o novo do Sr. Bradley.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0O10flCGP3s1HHFx_iNHy9IlzkmpLVmfcQpgrVoosve-PDeCLbAlpCUehQHnmcnyJEMGqNhNAfhyphenhyphen68UG2dgHBmYtviV21YvwcamCLuJ5sNWBCCiUl-3CZ477FmDPbMA79uwQxn7tX33xR/s1600/legend.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0O10flCGP3s1HHFx_iNHy9IlzkmpLVmfcQpgrVoosve-PDeCLbAlpCUehQHnmcnyJEMGqNhNAfhyphenhyphen68UG2dgHBmYtviV21YvwcamCLuJ5sNWBCCiUl-3CZ477FmDPbMA79uwQxn7tX33xR/s1600/legend.jpg" height="200" width="132" /></a></div>
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Já no início desta semana deu-me uma vontadinha maluca de ler este livro. Ora, os senhores da wook que são uns queridos e me costumam adivinhar as vontades fizeram um dia de descontos e... só não estraguei tudo porque usei o montante que tinha em PPL e o livrinho acabou por me custar apenas 3€ (<i><span style="color: #45818e; font-size: x-small;">WHAT??? Ah, pois foi...</span></i>). </div>
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Boas leituras</div>
Alicehttp://www.blogger.com/profile/12150269804668491663noreply@blogger.com0