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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bertrand à venda

O grupo alemão Bertelsmann colocou à venda os seus activos em Portugal, entre os quais a rede de livrarias Bertrand, o clube Círculo de Leitores e as suas editoras Bertrand, Pergaminho, Temas & Debates e Quetzal.
Fundada em 1835 e presente em mais de 60 países a Bertelsmann conta com 54 lojas no nosso pais e emprega cerca de 650 pessoas. Em 2008 o grupo facturou 65 milhões de euros e conta com 300 mil associados no Círculo de Leitores. Segundo os dados disponíveis o grupo cresceu 14% em 2009 mas ainda assim a decisão de vender foi em frente.
Segundo avança o Diário Económico, a empresa já sondou vários potenciais compradores.“De acordo com a estratégia de reposicionamento do negócio em Portugal, o Direct Group Bertelsmann está actualmente a rever todas as opções, tendo em conta a estrutura accionista da empresa portuguesa. Neste processo, estamos a ter intensas discussões com várias partes de forma a avaliar diferentes opções. Este é um processo em Aberto e pode ou não conduzir à venda do negócio”, avançou fonte oficial da Bertelsmann. A Bertelsmann é uma das maiores empresas mundiais de media. Fundada em 1835, está presente em mais de 60 países.
Será que vamos ver mesmo o fim da Bertrand ou que esta venda vai ser solução para alguns dos problemas sentidos pelos clientes?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Morte há muito anunciada

Desde Abril que a Buchholz não abria as portas. Depois da falência e da venda em asta-pública este espaço fechou as portas mas agora, e porque o novo proprietário quer vender todo o recheio, está aberta até ao final do mês e tem mais de 125.000 pechinchas à espera dos leitores que por lá queiram passar. Aos que não conhecem o espaço nem a sua história deixo alguns elementos (que colhi aqui) que podem ser interessantes.
"Foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz,que deixou Berlim depois da sua galeria de arte e livraria terem sido destruídas pelos bombardeamentos. A actividade de Buchholz era incompatível com o regime de Berlim, nomeadamente a venda de autores considerados proscritos, como Thomas Mann.
No entanto, a relação de Buchholz com o regime era algo dúbia pois tanto compactuava em manobras de propaganda alemã como salvava da fogueira obras de Picasso e Braque, condenadas pela fúria nazi.
No início, a livraria estava situada em Lisboa na Av. da Liberdade e só em 1965 se instalou na R. Duque de Palmela. O interior foi projectado pelo próprio livreiro ao estilo das livrarias da sua terra natal. O espaço estende-se por três andares unidos por uma escada de caracol, com recantos e sofás que proporcionam uma intimidade dos leitores com os livros.
(...)
A selecção dos títulos é vasta e inclui várias áreas: artes, ciência, humanidades, literatura portuguesa e estrangeira, livros técnicos e infantis, na cave funciona uma secção de música clássica e etnográfica. Apesar de não ser especializada em nenhuma área, a secção dedicada à ciência política é frequentada por muitos políticos da nossa praça. "
Podem então visitar este espaço até ao final do mês na Rua Duque de Palmela, 4 (junto ao Marquês de Pombal).