quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Passatempo de Natal

Como já tínhamos anunciado decidimos dar uma prenda de natal aos nossos seguidores. Como infelizmente não vos podemos presentear a todos que melhor maneira de o fazer senão com um passatempo?
Assim deitamos mãos á obra e em parceria com a Mónica Bijoux temos para vos oferecer quatro packs twilight:
  • O primeiro prémio será um livro "Os Bastidores do Filme Crepúsculo" + marcador de Lua Nova;
  • O segundo prémio será um calendário Lua Nova, ano 2010 + porta chaves;
  • O terceiro prémio será um conjunto de 4 pins + caneta Lua Nova + Tag Lua Nova;
  • O quarto prémio será um conjunto de 4 pins + caneta Lua Nova + pulseira Lua Nova.


Uma vez que todos nós gostamos de ler e que a nossa parceira se dedica à venda de jóias e bijutaria, tomamos essa realidade como mote e para se habilitarem a ganhar um destes prémios terão que produzir um texto (poesia, conto, etc.) com o máximo de dez páginas, no qual esteja presente a temática da jóia. Deixem fluir a imaginação e enviem-nos os vossos textos, juntamente com o vosso nome, morada e e-mail, para sombradoslivros@gmail.com até às 23.59 do dia 15 de Dezembro.

Os melhores textos serão publicados no blog.

As regras são as habituais:
- Só será admitida uma participação por pessoa.
- As participações que não tenham os dados pessoais não serão validadas.
- Apenas serão aceites participações de Portugal Continental e ilhas.
- Os vencedores serão notificados por e-mail e anunciados no blog nos dias que se seguem ao encerramento do passatempo.

Em caso de dúvidas contactem-nos através do mail do blog.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Herdeiro de Sevenwaters

Título: O Herdeiro de Sevenwaters
Autor: Juliet Marillier
Tradução: Ana Neto
Edição: Bertrand
Nº de páginas: 477

"Os chefes de clã de Sevenwaters são há muito guardiões de uma vasta e misteriosa floresta, um dos últimos refúgios dos Tuatha De Danann, as Criaturas Encantadas que povoam as velhas lendas. Aí, homens e habitantes do Outro Mundo coabitam lado a lado, separados pelo finíssimo véu que divide os dois reinos e unidos por uma cautelosa confiança mútua. Até à Primavera em Lady Aisling de Sevenwaters descobre que está grávida e tudo se transforma.
Clodagh teme o pior, uma vez que Aisling já passou há muito tempo a idade segura para conceber uma criança. O pai de Clodagh, Lorde Sean de Sevenwaters, depara-se com as suas próprias dificuldades, vendo a rivalidade entre clãs vizinhos ameaçar fronteiras do seu território. Quando Aisling dá à luz um filho varão - o novo herdeiro de Sevenwaters - Clodagh é incumbida de cuidar da criança duarnte a convalescença da mãe.
A felicidade da família cedo se converte em pesadelo quando o bebé desaparece do quarto e uma coisa não natural é deixada no seu lugar. Para reclamar o irmão de volta, Clodagh terá de entrar nesse reino de sombras que é o Outro Mundo e confrontar o poderoso princípe que o rege. Acompanhada nesta missão por um guerreiro que não é exactamente o que parece, Clodagh verá a sua coragem posta à prova até ao limite da resistência. A recompensa, porém, talvez supere os seus sonhos mais audazes..."
Depois de ter estado esgotado durante alguns meses, lá consegui há uns dias comprar um exemplar de O Herdeiro de Sevenwaters, livro que há muito queria ler. Juliet Marillier sempre nos habituou a histórias de grande qualidade e a deliciosos momentos de leitura, apesar de ultimamente ter optado por uma estilo mais leve dedicado a um público algo mais jovem. O leitor mais conhecedor da obra de Marillier denota facilmente, nesta nova narrativa, traços desta sua mais recente opção de escrita mas mesmo assim o livro não perde muito.
Quando escreve sobre Sevenwaters, Juliet escreve com mais alma, as descrições são mais vividas, os Seres Encantados ganham uma vida e uma presença muito mais acentuadas que nas demais narrativas, até as cores com que imaginamos os cenários enquanto a história desfila perante os nossos olhos ganham um brilho diferente. É precisamente isto que torna este livro especial, o retorno a Sevenwaters. Embora alguns dos personagens já nossos conhecidos não passem aqui de meras referências e até o Outro Mundo esteja agora povoado de criaturas que não conhecemos de todo devido a uma mudança na cena "política" que deixa Mac Dara na liderança, voltar a estes cenários que tão bem conhecemos e que são tão queridos dos fãs desta autora é sempre um ponto positivo.
Gostei bastante do enredo desta narrativa que se passa no mundo dos humanos e no das criaturas encantadas em partes quase iguais, dando-nos assim uma perspectiva da realidade no Outro Mundo um pouco distinta daquela que nos é passada na Trilogia de Sevenwaters. Os seres encantados continuam a gostar de brincar com os destinos humanos mas aqui torna-se claro que nem todos são iguais, que há divergências e problemas de índole por vezes quase política entre eles. Ainda assim, não achei que os personagens humanos fossem tão fortes como os das narrativas anteriores (é difícil competir com Sorcha e os irmãos), são personagens bem construidos e cuja evolução se denota ao longo da narrativa mas não consegui sentir uma grande empatia com um jovem guerreiro revoltado (embora reconheça que até certa altura está fortemente envolto numa capa de mistério que nos aguça a curiosidade) e um rapariguinha com problemas de auto-estima. O personagem que mais interesse me despertou, embora não saiba explicá-lo muito bem, foi Becan. Não percebi muito bem este meu encanto dado que Becan é um bebé que, como tal, nem sequer fala. è muito por sua causa que a história se desenrola e começa a ganhar novos contornos e talvez seja por isso que me agrada.
O final deixa antever um desejo da autora em voltar a pegar no destino destes personagens, talvez através dos filhos deles ou até quem sabe dos próprios. Espero sinceramente que tal seja possível, ler Marillier é sempre uma experiência mágica.
Devo fazer uma referência final para a tradução que, desta vez, achei deveras melhor que as anteriores, não tendo encontrado eu falhas dignas de nota. Como já foi dito noutros blogs, parece que finalmente a Bertrand se dignou a dar a Marillier a atenção que a autora merece no que respeita a tradução e revisão.
8/10

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vem ai mais um passatempo...

Como já devem ter reparado, os Filmes da Bailarina trazem sempre um novo passatempo. Este não vai ser excepção...

Todavia, desta vez vimo-nos na obrigação de não postar apenas o filme. Este passatempo é especial, não partiu de nenhuma editora ou qualquer outro parceiro como é normal. Desta vez fomos nós que quisemos presentear os nossos seguidores, afinal de contas vem ai o Natal e vocês têm sido espectaculares connosco. Aproveitando a saída do filme Lua Nova pensámos fazer um passatempo ligado a essa temática mas a coisa não está tão fácil como tinhamos imaginado inicialmente... De todos os contactos que fizemos numa tentativa de encontrar parcerias quase nenhum nos respondeu. Por isso deixamos aqui um sincero agradecimento à Mónica do site Monica Bijoux e ao Saul Rafael e à Ana Luisa Henriques da Zon por nos terem aturado e respondido a todos os nossos e-mails. Foram realmente atenciosos e por isso agradecemos muito.

Enfim, apesar das dificuldades o passatempo irá para a frente e vamos mesmo poder dar a prenda de natal que queriamos a alguns dos nossos seguidores por isso... Mantenham-se atentos que nos próximos dias haverá novidades.

domingo, 22 de novembro de 2009

Eu quero, eu quero...

Ainda bem que vem ai o Natal porque senão...bem, a minha carteira não ia ficar muito contente comigo!! É já no próximo 3 de Dezembro que a Presença vai editar o sexto volume da Saga das Pedras Mágicas de Sandra Carvalho e EU QUERO!!
Oh, mas ainda falta tanto para o Natal...

"Os Guardiães das Lágrimas do Sol e da Lua vivem finalmente em plena união. Dos seus amores nasceram Halvard e Kelda, os gémeos sobre quem pairam profecias grandiosas e temíveis. Halvard está nas mãos de Sigarr, o Mestre da Arte Obscura, que espera treiná-lo para ser o Guardião do Conhecimento Absoluto, e usar o imenso poder deste em seu proveito. Kelda, no topo da mais alta fraga da Ilha dos Penhascos, entrega o seu corpo dorido e o espírito destroçado à violência da tempestade, enquanto as palavras da sua melhor amiga Oriana lhe ressoam aos ouvidos qual maldição: «Hás-de acabar sozinha e devorada pelo mal como o teu irmão!» Como poderá lutar contra as forças negras do destino, se todos aqueles que ama lhe viram as costas? Será capaz de provar que os pais estavam enganados acerca da sua índole perversa? E resgatar Halvard do jugo dos Feiticeiros, cumprir os desígnios da Pedra do Tempo e salvar a sua própria alma? Ou estará condenada a ceder ao apelo da Arte Obscura que pulsa no seu sangue e a tombar no abismo?"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vencedores do passatempo "A Prenda" Cecelia Ahern

Terminou ontem o passatempo Presença/SombradosLivros relativo ao novo romance da escritora Cecelia Ahern, "A Prenda". Sendo esta uma história que tem tudo que ver com o Natal e o jenuino espírito natalício que todos nós devíamos sentir sobretudo nesta época do ano, pedimos aos nossos concorrentes que nos enviassem imagens (fotos ou outras) originais que obedecessem a um de dois parâmetros: pudessem ser uma capa alternativa do livro editado pela Presença; transmitissem de algum modo o espírito natalício implícito na sinopse.
As primeiras participações tardaram um pouco em aparecer mas podemos orgulhar-nos de ter tido mais de 30 arrojados leitores que decidiram arriscar-se no mundo da imagem. Uns recorreram a algo mais literal, outros arriscaram e deram-nos imagens com um sentido mais metafórico e profundo. Recebemos de facto imagens óptimas e só temos pena de não poder atribuir mais de 2 prémios, a escolha foi deveras complicada. Agradecemos a todos os participantes pelas belíssimas imagens.
As vencedoras são:
Ana Margarida Nogueira Mendes, de Montargil





E Maria Sofia Barbosa Oliveira, de Lisboa



Os nomes e moradas já foram fornecidos à editora de modo que os vossos exemplares de "A Prenda" com o saco promocional já não tardará a chegar às vossas casas.
Os que não ganharam não desanimem, em breve teremos mais passatempos, mais oportunidades de vencer e nunca se sabe quando a sorte nos bate à porta...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ghostgirl - A rapariga invisível

Título: Ghostgirl - A rapariga invisível
Autor: Tonya Hurley
Tradução: Rosa Amorim
Edição: Contraponto
Nº de páginas: 336

"Charlotte Usher sente-se praticamente invisível na escola, até que um dia fica mesmo. Pior ainda, descobre que está morta... e tudo por causa de um rapaz e de um urso de goma.
No entanto, a morte não impede Charlotte de seguir com os seus planos. Bem pelo contrário! Torna-se mais criativa e capaz de fazer qualquer coisa para atingir os seus objectivos: ser popular e conquistar Damen, o rapaz por quem se apaixonou."

Quando, numa das minhas últimas visitas a Lisboa, vi na livraria este pequeno livro cujo trabalho gráfico me fez lembrar vagamente Emily the Strange de Rob Reger não consegui resistir. E ainda bem... Foi sem dúvida uma das leituras mais divertidas dos últimos tempos.

Com uma escrita leve e num tom muito irónico, a autora guia-nos pelos meandros da vida num liceu americano (quer queiramos quer não os nossos não são iguais, e ainda bem - digo eu), centrando-se naquela miúda que ninguém vê e por cuja falta ninguém chora. Os episódios surreais um pouco ao estilo de Tim Burton começam a tomar conta da narrativa quando Charlotte se engasga com um ursinho de goma e acaba por morrer. E aqui passamos para um dos maiores tormentos do ser humano: o que há depois? O que acontece quando morremos?

Charlotte descobre que mesmo morta continuará com os mesmos problemas e com as aulas... Com vista a que a passagem para um novo plano seja bem sucedida, os jovens defuntos têm que frequentar o Ensino Especial para Mortos mas ali a hierarquia escolar também funciona e os mais populares continuam a não querer prescindir da atenção que sempre tiveram. Aqui há de tudo, jovens populares que morreram a caminho do baile ou por excesso de radiação do telemóvel, jovens que morreram de acidente de viação ou até por terem engolido a flauta, é surreal. Mas esta nova existência não satisfaz Charlotte que continua apostada em ser popular e conquistar o rapaz por quem estava apaixonada. E neste ponto as coisas podem complicar-se.
É uma leitura ligeira e cheia de humor negro e ironia que está longe de agradar apenas aos mais jovens. Penso que qualquer adulto que ainda se lembre de como é andar no liceu e das parvoíces que fazemos nessa fase da vida vai apreciar este livro. Apesar da cor e "alegria" do cenário escolar, toda a envolvência da narrativa é gótica e um pouco dark, o óptimo trabalho gráfico contribui também para nos dar esta ideia, o que pode também fazer com que o livro agrade a todos os que gostam deste tipo de elementos.
7,5/10
Quem quiser saber mais pode dar um saltinho à página oficial ou ao blog português.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Ladrão da Tempestade

Título: O Ladrão da Tempestade
Autor: Chris Wooding
Tradução: Miguel Romeira
Edição: Presença
Colecção: Via Láctea
Nº de páginas: 266

"No meio de um vasto oceano, existe uma cidade-ilha chamada Orokos, onde nunca ninguém conseguiu entrar e donde nunca ninguém conseguiu sair. Em Orokos existe um estranho fenómeno, as tempestades de probabilidades, que têm o poder de alterar tudo à sua passagem. Rail e Moa são dois jovens ladrões que há muito vivem com as consequências das tempestades – até que um dia ficam na posse de um artefacto antigo, que os conduzirá até ao segredo mais tenebroso de Orokos."
Não precisava de ler a sinopse para que o livro prometesse ser bom, bastava-me o nome do autor que é, na minha opinião, um dos grandes do género fantástico mas as coisas não correram bem como eu esperava.
Se a premissa de uma cidade que é simultâneamente uma ilha onde acontecem estranhas tempestades que têm o poder de alterar tudo em volta sem que ninguém consiga explicar o fenómeno prometia uma narrativa interessante, e o contacto que anteriormente tinha com o trabalho do autor me fazia imaginar uma obra algo negra com elementos terroríficos q.b a desilusão não podia ser maior. A narrativa não é enfadonha em si, a história é que assim a torna, a história e os personagens algo esteriotipados (o rapazinho que é um herói e uma rapariga que prefere acatar as ordens e decisões do primeiro em vez de se impor, para já não falar do gollem rejeitado e com complexos estranhos) e que são muito pouco exploradas. A ideia da ilha não era má, como já disse, mas depois a atracção por este elemento cai por terra quando percebemos que os habitantes da mesma são proibidos de a abandonar mas nunca percebemos porquê. Aliás. nem o leitor nem os personagens percebem como foi criada a ilha, porque estão ali aquelas pessoas e porque não saem dali nem exploram o mundo em seu redor.
Os elementos mais positivos e que mais nos dão um "cheirinho" daquilo que é normal em Chris Wooding são, sem dúvida nenhuma, o fabrico da papa nutritiva (não posso dizer mais sem spoillar...) e a estratificação e funcionamento da sociedade em Orokos que nos leva a recordar os regimes fascistas e os abusos por estes cometidos. Nestes aspectos o autor esteve sem dúvida à altura daquilo a que habituou os seus fãs.
Enfim, talvez as minhas expectativas fossem demasiado elevadas mas o certo é que não considerei O Ladrão da Tempestade como uma sendo uma boa narrativa, achei-a bastante monótona, pejada de clichés, sem o normal toque dark do autor e sobretudo com inúmeras falhas no explicar de algumas situações e no aprofundar dos personagens.
4/10

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Passatempo - texto vencedor

Tal como tínhamos anunciado aquando do início do passatempo Nicholas Sparks - A Melodia do Adeus, publicamos o texto vencedor aqui no nosso cantinho. Foi escrito pelo Gustavo Galveias de Vendas Novas e, segundo o autor, é um tanto ou quanto pessoal, mas ainda assim é pleno de significado.

"Por um lado assusta-me a hipótese de perder o pouco que tenho de ti, mas pelo outro tenho medo de um dia mais tarde me arrepender amargamente de não ter sido mais corajoso, de não ter tentado quando era altura disso. Medo de acordar um dia e perceber que é tarde de mais, que és casada e que agora tens uma família, medo de nos afastarmos ao ponto que a nossa relação seja apenas uma sombra do que foi. Medo de olhar para trás e lembrar-me de quando éramos crianças e a inocência nos dominava e depois constatar que esse tempo não volta pois a vida tem sentido único e não espera.

Como nós éramos felizes, sem nos apercebermos da nossa própria efemeridade, mas hoje a consciência impera e o calculismo das nossas atitudes destruiu a naturalidade da nossa relação. Chegava a tua casa e mal abria a porta do prédio sentia a clássica dor na barriga e depois escadas de tormento até te ver e então nada mais existia, só tu meu amor, tu que eu hoje recordo nas memórias dos anos que passaram. Que nos aconteceu, por que razão não me olhas como dantes, por que razão já não consigo ver o mundo nos teus olhos? Pergunto-me acerca disto sempre que ocasionalmente te vejo e nessa altura penso se seria melhor nunca nos termos conhecido. Mas chego sempre á conclusão que sem ti não seria o que sou e o meu eu não existiria sem um tu. Que nos aconteceu? o tempo e a distância conjuraram-se para nos separar ainda mais e não sei, não sei que hei de fazer para recuperarmos a intimidade que havia entre nós.

A tua presença absorve a minha concentração e penso somente em ti, nesses momentos o meu pensamento mora em ti e tu não notas, não fazes um esforço para notar, passo por ti e tu não me agarras não me impedes que me afaste, não me mantens junto a ti, e volto então a passar por ti e tu olhas-me nos olhos e o tempo pára durante uma eternidade e fica-me gravado na memória o teu olhar melancólico, olhar que diz tudo, que me mostra a mim mesmo tal como eu sou, esse olhar que tudo muda, que faz os rios nascerem no mar e o Sol nascer a oeste, mostra-me também como tu és. E agora sim todo o nosso mundo cabe no teu olhar, este mundo meu e teu que só nós compreendemos.

Volto a olhar para ti, o Sol doira a tua pele e tu queixaste que está frio e vais para dentro, fico a ver-te ir, afastas-te numa corridinha rápida para nunca mais te ver."

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vencedores do Passatempo "A Melodia do Adeus"

Queriamos agradecer a todos os participantes do passatempo Nicholas Sparks que o nosso blog fez em parceria com e Editorial Presença, recebemos um total de 102 participações, a grande maioria delas válidas.
Os vencedores são:
Teresa Duarte, de Lagos
Carla Martins, de Belas
Gustavo Galveias, de Vendas Novas
A Ana Sá Pedroso, do Cacém foi a primeira pessoa a responder e ganhou o exemplar autografado.
Os nossoa parabéns.
Para os que não conhecem ainda as respostas certas, elas aqui ficam:
1- Quantos romances de Nicholas Sparks foram editados até hoje pela Presença?
Resposta: 16 (a contar com "A Melodia do Adeus")
2- Quais os livros deste autor que já podemos ver no cinema?
Resposta: "O Diário da Nossa Paixão" (The Notebook), "As Palavras que Nunca te Direi" (Message in a Bottle), "Um Momento Inesquecível"(A Walk to Remember) e "O Sorriso das Estrelas" (Nights in Rodanthe)
3- Estão agendados para 2010 os lançamentos cinematográficos de mais duas obras deste autor, quais? (Nomes dos livros na versão portuguesa)
Resposta: "A Melodia do Adeus" e "Juntos ao Luar"
4- Nicholas Sparks tem 5 filhos, quais os seus nomes?
Resposta: Miles Andrew, Ryan Cote, Landon, Lexie Danielle e Savannah Marin

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Sociedade do Sangue

Titulo: A Sociedade do Sangue
Autor: Susan Hubbard
Tradução: Marta Mendonça
Edição: Ed.Presença
Nº de páginas: 288

"Aos doze anos Ariella nunca tinha frequentado a escola, vivia numa grande casa vitoriana, em Saratoga Springs. O pai ensinava-lhe pessoalmente as matérias que considerava importantes. Ariella tinha consciência da sua diferença em relação às outras crianças da sua idade... E quando fazia perguntas sobre a mãe, os esclarecimentos não iam muito além do facto de esta ter «desaparecido» no dia em que Ariella nascera. A ordem estática e rigorosa que regia a sua vida começou a alterar-se quando Dennis, o cientista assistente do laboratório que o pai tinha na cave, começou a insistir para que a deixasse pacear e fazer exercicio para fortalecer o seu sistema imunitário, e quando a Mrs. Garrit, a cozinheira, se propôs levar Ariella de visita á sua própria casa onde reinava uma alegre desordem, alegando que ela estava a ser superprotegida. Ariella acaba por compreender que o seu pai é um vampiro e, após um trágico incidente, parte sozinha numa longa viagem em busca da mãe e da sua própria identidade. Uma história surpreendente e cheia de divertidas surpresas, escrita com arte e estilo, que vem dar vida às novas gerações de vampiros do imaginário colectivo do século XXI e á sua difícil convivência com a sociedade humana."
Está disponível a partir de hoje, dia 3 de Novembro, mais um livro que vem integrar a Colecção Via Láctea da Editorial Presença. A Sociedade do Sangue fala-nos sobretudo de uma vida familiar misteriosa e complicada. A narrativa na primeira pessoa aproxima-nos da personagem principal, Ariella, das suas duvidas, dos seus medos e sentimentos e dos mistérios que a rodeiam. É na sua vida que toda a história se foca e é também por causa desta que reflectimos sobre o isolamento, o ser-se isolado do mundo, forçado a crescer sem amigos e sem grandes contactos pessoais, o que invariavelmente vai transformar a personagem em alguém muito fora do comum.
A escrita é simples e sem floreados, a narrativa está bem estruturada e a história conseguiu prender-me bastante o que contribuiu para uma leitura muito agradável que se prolongou pela noite dentro.
Convém referir que os vampiros nesta obra não são propriamente os tradicionais mas também não são como os personagens de Crepúsculo. Pode dizer-se que são bastante humanos... Talvez, não vá muito de encontro aos leitores que gostam mais dos contos de vampiros mais tradicionais mas enquanto fã de "uma boa dentada" posso dizer que gostei bastante e que, na minha opinião, a obra agradará à grande maioria de fãs do estilo.
Não posso deixar de apontar o ponto negativo deste livro. Os erros são praticamente inexistentes e a tradução não está mal mas já no final do livro os nomes das cidades onde a narrativa tem lugar são trocados algumas vezes o que confunde um bocado o leitor mais desatento e corta o ritmo de leitura a um mais dedicado. Enfim, não há nada mais a apontar apenas este pormenor que poderá ser corrigido numa futura edição.
7/10

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Errar é Divino

Estará à venda a partir de amanhã Errar é Divino com a chancela da Editorial Presença. A sinopse fez-me lembrar um pouco Deuses Americanos de Neil Gaiman - editado também pela Presença - mas ainda assim achei-o muito apelativo, parece ser bastante engraçado e prometedor de bons momentos de leitura. Gostava de vos deixar aqui o trailler promocional mas como ainda não sou lá grande coisa com estas novas tecnologias deixo-vos apenas a ligação para que o possam ver. Desculpem lá mas vão mesmo ter que carregar aqui...

Sinopse: "Se os deuses são imortais, onde será que vivem e o que será que fazem em pleno século XXI? A resposta poderá surpreendê-lo. Sim, os deuses do Olimpo estão vivos, mas, como os seus poderes já não são o que eram porque já ninguém os venera, o seu dia-a-dia é muito pouco agitado. Um dia, porém, uma seta disparada por Eros vai instalar o caos entre deuses e meros mortais, com consequências hilariantes. Errar É Divino é um romance encantador e inteligente que lhe proporcionará inúmeros momentos de boa disposição."

Sobre a autora: Marie Phillips nasceu em Londres em 1976. Estudou antropologia e trabalhou como investigadora para a televisão durante vários anos. Decidida a escrever, tornou-se livreira independente e foi durante esse tempo que criou Errar É Divino, que desde então já foi traduzido em 22 línguas. Actualmente dedica-se por inteiro à escrita.