Autor: Jane Vejjajiva
Tradução: Alice Rocha
Edição: Ed. Presença
Nº de páginas: 107
"Kati é uma menina tailandesa de nove anos que vive com os avós numa pequena comunidade costeira. Embora a sua vida flua a um ritmo suave, o mistério que envolve o afastamento dos pais e a saudade que sente da mãe não a deixam ser completamente feliz. Por que está a mãe ausente há tanto tempo? E onde está o pai, que ela nunca conheceu? Estas questões levam Kati a uma jornada inesquecível que a fará compreender o passado e reconciliar-se com o presente. Profundamente poética e optimista, esta é uma narrativa memorável pelo interesse dos temas que toca e pela atmosfera evocativa da cultura tailandesa."
"Kati é uma menina tailandesa de nove anos que vive com os avós numa pequena comunidade costeira. Embora a sua vida flua a um ritmo suave, o mistério que envolve o afastamento dos pais e a saudade que sente da mãe não a deixam ser completamente feliz. Por que está a mãe ausente há tanto tempo? E onde está o pai, que ela nunca conheceu? Estas questões levam Kati a uma jornada inesquecível que a fará compreender o passado e reconciliar-se com o presente. Profundamente poética e optimista, esta é uma narrativa memorável pelo interesse dos temas que toca e pela atmosfera evocativa da cultura tailandesa."
A Felicidade de Kati, editado no passado dia 9, é o mais recente título da colecção Noites Claras. Colecção direccionada para um público mais jovem mas da qual sou fã, como bem sabem.
A Felicidade de Kati conta-nos, como o próprio nome indica, a história da pequena vida de Kati, uma menina tailandêsa que vive com os avós e cuja única coisa que se lembra acerca da mãe é a voz desta última. A vida vai correndo calma, na casa junto ao rio, entre o bom-humor do avô e os cozinhados da avó. Contudo, o desejo de voltar a ver a mãe, o desconhecimento face às circunstâncias que a levaram para longe e a curiosidade acerca do pai que nunca conheceu, nunca abandonam Kati.
Neste livro, mais do que a história de Kati, que por vezes se torna realmente comovente, o que nos deixa deliciados é a placidez, a calma tão característica das sociedades orientais e que marca toda a narrativa. Os capítulos são pequeninos e a acção decorre serenamente, dando-nos a conhecer a cultura tailandesa e os seus aspectos mais característicos. Os sorrisos são uma constante, tanto os dos personagens como os do leitor que face a algumas situações, aos comentários do avô e ao colorido que toma conta de todos os nossos sentidos.
As descrições são simples mas ricas, cheias de vida e de cor e foram para mim o ponto alto deste livro. Ao lê-las é quase como se estivéssemos face a um daqueles quadros de paisagens orientais onde se retratam os arrozais, as plantas exóticas...
Gostei bastante e estou convencida que pela abordagem a temas como o amor, a dor, as escolhas difíceis com que nos deparamos ao longo da vida, é um livro que vai agradar também ao público mais adulto.
7/10
Podem ler um excerto aqui.
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