Autor: Becca Fitzpatrick
Tradução: Alcina Marinho
Edição: Porto Editora
Nº de páginas: 319
"Apaixonar-se não fazia parte dos planos de Nora Grey. Nunca se sentira atraída por nenhum dos rapazes da sua escola, apesar da insistência de Vee, a sua melhor amiga.Então, aparece Patch. Com um sorriso fácil e uns olhos que mais parecem trespassar-lhe a alma, Patch seduz Nora, deixando-a completamente indefesa.Mas, após uma série de encontros assustadores com Patch, que parece estar sempre onde ela está, Nora não consegue decidir se há-de cair-lhe nos braços ou fugir sem deixar rasto.Em busca de respostas para o momento mais confuso da sua vida, Nora dá consigo no centro de uma antiga batalha entre imortais. E quando é chegada a altura de escolher um rumo, a opção errada poderá custar-lhe a vida."
A capa prometia; o título (podiam tê-lo traduzido) nem tanto; a publicidade feita antes e logo após a sua saída dava-o como um sucesso certo, um excelente substituto dos livros de vampiros. Comprei-o, li-o e... não gostei. Antes, porém, de enumerar os aspectos negativos devo realçar o trabalho de tradução e revisão pois, que me lembre, não encontrei erros, gralhas e afins.
Hush, Hush conta-nos a história de Nora e Patch, dois jovens supostamente estranhos e com problemas que são obrigados por um professor a trabalhar juntos. Embora reticente no que respeita a esta proximidade, Nora é incapaz de desligar e de ignorar a curiosidade crescente que sente em relação a Patch. Nesta fase inicial, introdução de personagens e a interacção dos jovens na sala de aulas e etc, o leitor é incapaz de não pensar que se trata de um decalque do livro Crepúsculo, que aquilo não é mais que uma cópia de uma história de outrém.
Com a evolução da história este sentimento tende a esbater-se e começamos a entrever as tramas paralelas, os mistérios que não envolvem directamente a personagem principal. Contudo, a melhoria não é significativa pois o mistério policial está extremamente mal construído e os anjos... Oh, os anjos!!
Se achei os outros personagens superficiais, sem qualquer densidade ou evolução, os anjos foram uma desilusão ainda maior, personagens sem ponta por onde se lhe pegue a fazer lembrar o estereótipo das meninas de claque americanas sem nada nas cabeças.
O final deixa tudo em aberto para o próximo volume, Crescendo, mas não me parece que me vá dedicar à leitura do mesmo embora na escrita da autora haja algo que nos faz virar as páginas, que nos desperta alguma curiosidade.
Talvez o maior defeito tenha sido meu uma vez que li este livro depois de Angelologia... Mesmo tendo este factor em conta, não gostei.
3/10
2 comentários:
Gosto do novo visual do blog... :D
bjinhs
Obrigada B. Depois de uma semana sem net, coisa que não sabiamos que ia acontecer, decidimos que estava na hora de fazer algumas mudanças por aqui.
Fico contente com a tua opinião positiva.
Bj
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